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  • Nós ficamos por aqui, mas amanhã já estamos de volta. O Benfica jogará no Cazaquistão, frente ao Astana (19h45) e claro que também vamos estar de olho nessa partida, na qual os encarnados podem garantir o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. 

    Boa noite, obrigado por nos ter acompanhado desse lado e um bom resto de semana.

  • E já agora, os resultados de todos os jogos desta terça-feira.

  • Assim fica a classificação do Grupo G, após os resultados desta noite.

  • O resumo ao final do jogo

    A vida fica bem complicada para o FC Porto. Depois de o Dínamo ganhar as primeiras bolas e parecer ter mais raça, os dragões dominaram até aos 20 minutos. Foram mais agressivos e Rúben Neves, Imbula e Danilo, juntos, dominavam a bola a meio campo e conseguiam fazê-la chegar a Brahimi ou Tello, de quem a equipa esperava que fizessem coisas boas que dessem em oportunidades de golo. Os extremos bem tentavam, mas a equipa só conseguia rematar de fora da área. Aboubakar mal tocava na bola e continuou a vê-la ao longe até ao intervalo. O Dínamo, vendo que a forma como fechava os espaços pelo centro, ganhou confiança e começou a ativar os médios, que foram arriscando na pressão e roubando mais bolas aos dragões.

    Os portistas começaram a não reagir rapidamente às perdas de bola e o Dínamo conseguiu fazer o que queria — levar a bola até à direita, onde estava sempre Yarmolenko. O extremo canhoto fez a vida negra a Layún e antes de, aos 35′, marcar o penálti que fez o 1-0, já tinha cruzado para a cabeça de Garmash rematar a bola ao poste. Os ucranianos foram a ganhar para a segunda parte e nada do que o FC Porto fizesse parecia poder alterar isso. Julen Lopetegui arriscou, tirou Maxi para resgatar André André do banco e confiou que Danilo se aguentasse ao lado de Ivan Marcano, no centro da defesa. O pequeno médio careca agitou a equipa, fartou-se de correr e tentou ser o jogador que pedia a bola entre as linhas ucranianas, mas ela pouco lhe chegava. Imbula não saía do lado de Rúben Neves e parecia só querer correr com a bola em vez de a passar. 

    Os médios portistas olhavam muito para a frente e pouco para trás, não dando segurança suficiente aos passes para que pudesse aguentar este luxo. Os ucranianos continuavam a fechar bem as linhas de passe ao meio e obrigava os dragões a olhar para os lados. Por isso, adivinharam muitas vezes o que ia sair dos pés de Neves, Imbula ou André e os passes falhados passaram a ser muitos. Um deles deixou o Dínamo atirar a bola para Derlis González, que aproveitou a velocidade que tinha a mais que Danilo para ultrapassar o central improvisado e rematar com o pé esquerdo. A bola não ia com força, mas o braço que Iker Casillas esticou para a defender acabou, ao invés, por a desviar para a baliza. O paraguaio ficou a dever um gracias ao guarda-redes espanhol.

    Antes e depois do 2-0 o FC Porto viu bolas a tocarem nos postes da baliza de Schovkovsky, mas a cada minuto que passava os dragões pareciam ter menos pedalada e inspiração para inventarem chances de golo. O Dínamo manteve-se coeso, com mais calma nos momentos em que tinha a bola e com esperteza nas desmarcações que os três homens que tinha na frente iam fazendo. O estádio assobiava e mais o fez quando o árbitro apitou três vezes e confirmou uma coisa — que o FC Porto terá de ir a Londres vencer o Chelsea de José Mourinho para garantir que segue em frente na Liga dos Campeões. “É muito difícil, mas possível”, resumiu Julen Lopetegui, que arrancou o jogo com a equipa montada em 4-3-3 quando a cautela da Champions o fizera apostar num 4-4-2 em três dos quatro jogos anteriores.

  • Só faltava Julen Lopetegui falar. Palavra para o treinador dos dragões: “Creio que entrámos melhor no jogo, mas isso não se refletiu no marcador. A partir do minuto 25, mais ou menos, o crescimento deles e o penálti começou a pesar-nos bastante, ao nível da tranquilidade e saber jogar em contra-ataque. Na segunda parte não tivemos capacidade para dar a volta e não tivemos discernimento ofensivo. Com o segundo golo mataram o jogo. Rematámos ao poste, falhámos oportunidades e disseram-me que tivemos um penálti que não nos apitaram. Agora fica muito difícil, mas é possível”.

    “Agora há que levantar a cabeça. Não foi um bom jogo, mas fomos superados pelo rival. Temos um jogo complicado pela frente, mas é possível. Temos que ter esperança”. Sobre o regresso ao 4-3-3 na Liga dos Campeões, deixando André André no banco de suplentes: “Jogamos de maneiras diferentes contra rivais diferentes. Hoje decidimos que devíamos jogar assim. Depende. Qualquer leitura que se faça agora sobre o onze, nós já a tínhamos feito antes”. A substituição de Maxi ao intervalo: “Decidimos reforçar um pouco o meio campo e tentar dar mais possibilidades ofensivas à equipa. Agora há que vencer em Londres, é isso que nos compete fazer. Vai ser complicado superar uma grande equipa, no seu campo. As derrotas pesam sempre, são duras e difíceis de assimilar. Mas há que recuperar a equipa e prepará-la para o próximo jogo. Vamos ser capazes”.

  • Aí vem André André: “Estávamos à espera de [enfrentar] uma equipa forte e organizado. Entrámos bem no jogo, os primeiros 20 minutos foram nossos, mas na primeira vez que foram à nossa baliza criaram perigo e depois marcaram um golo de penálti. Na segunda parte arriscámos mais, tivemos oportunidades e não concretizámos. Infelizmente não conseguimos a vitória nem o ponto do qual precisávamos para passar. Sabíamos que eles eram fortes fisicamente nas segundas bolas e que tínhamos de meter intensidade no jogo. Mas ainda há esperança. Estava a 100%, o mister tem as opções dele, há que respeitá-las”. Sobre a ida a Londres e o jogo contra o Chelsea, na última jornada, na próxima semana: “Vai ser difícil, não é? Mas o FC Porto entra em todos os jogos para ganhar e não vamos fugir a essa regra”.

  • Agora é a ver de Iker Casillas, que teve culpas no segundo golo: “O Dínamo fez um jogo bom e muito sério. Tivemos o primeiro domínio do jogo, mas no minuto 20 ou 25 eles começaram a chegar mais à frente e, com o penálti, tivemos que começar a apostar no contra-ataque. Na segunda parte começamos com muita vontade de empatar, mas pronto, aconteceu isto. Faltou-nos mais tranquilidade e aproveitamento das oportunidades que criámos. Sabíamos que o Dínamo era uma boa equipa e, para eles, esta partida era vital. Estamos tristes, mas há que pensar no próximo jogo”. Sobre a jogada do segundo golo: “A jogada foi rápida, o González rematou rápido e surpreendeu-me. A responsabilidade é minha”. Sobre as contas no grupo: “A competição é diferente e bonita, há sempre grandes equipas. O jogo de Londres será primordial para nós e para todos. Vamos pensar no jogo deste fim de semana e depois vemos o que vamos fazer em Stamford Bridge”.

  • Miguel Layún já está na flash-interview, a dizer o que pensa do jogo: “Aproveitaram muito bem os momentos-chave do jogo. Tivemos duas bolas nos ferros e eles concretizaram as oportunidades que tiveram. É isso que os fez merecer a vitória.” E agora, ter de pontuar em Londres, como vai ser? “Continua a faltar um ponto, mas o tema vai além disso. Jogávamos em casa e quebrámos a série de jogos positivos que tínhamos aqui. Mas continuamos a depender de nós. É sempre difícil enfrentar estes momentos, mas vai ser importante que levantemos a cabeça e enfrentemos os próximos dias de cabeça erguida”.

  • Fim do jogo. O Dínamo Kiev vence por 2-0 e mantém os ucranianos na corrida pelos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Primeira derrota da época para o FC Porto.

  • Bola ao ferro! Mas o último remate do jogo não entra na baliza do Dínamo Kiev.

  • Buyalskyy ganhou um ressalto a Ivan Marcano e ficou com muito espaço para correr com a bola, mas o primeiro toque lhe deu atirou demasiado para a frente e deu tempo para Martins Indi aparecer a sprintar e mandar um chutão para a frente. Quase que o ucraniano ficava só com Casillas à frente.

  • Os dragões não conseguem montar uma jogada atacante. Osvaldo e Aboubakar mal tocam na bola.

  • Júnior Moraes está deitado no relvado a queixar-se de uma suposta cãibra e, portanto, o jogo está parado. O FC Porto não parece estar nem perto de dar a volta ao jogo. André André tem corrido muito desde que entrou e continua a ser o jogador que menos erros comete. Rúben Neves e Danilo não conseguem passar muitas bolas para a frente e os extremos, Corona e Tello, têm cada vez menos espaço para tentar o um-para-um com algum ucraniano — o Dínamo tem-se esforçado muito por colocar dois homens junto de cada um deles, sempre que têm a bola.

  • Entretanto, o Chelsea já faz o 3-0 em Israel. Antes, brasileiro Willian já tinha voltado a marcar um golo de livre esta época.

    https://twitter.com/BrazilStats/status/669264169045094400

  • Cristian Tello fartou-se de correr com a bola depois de André André — está a ser dos melhores do FC Porto desde o intervalo — foi caçar uma bola aliviada pela defesa portista. O extremo catalão levou-a até à área e conseguiu livrar-se de dois adversários, mas o terceiro, que era o central Dragovic, conseguiu roubar-lhe a bola e acabar com a jogada.

  • Ui, quase que Ribalka marcava um auto-golo! Na direita, André André livrou-se de Garmash e Belhanda e cruzou rasteiro ao primeiro poste. O croata esticou a perna e desviou a bola para o poste esquerdo da baliza de Shovkovsky.

  • Os dragões têm cruzado muito mais a bola para a área, mas nenhuma tem chegado à cabeça de Osvaldo ou Aboubakar — este é capaz de ser o jogo em que o avançado camaronês menos tem tocado na bola esta temporada.

  • O FC Porto parece estar agora a jogar com três centrais. Layún juntou-se a Ivan Marcano e Martins Indi lá atrás e Danilo já está de volta ao meio campo.

  • Inveja das pessoas que podem ir ao estádio e ver jogadores da sua equipa fazerem coisas destas à bola.

    https://twitter.com/TheChips_Futbol/status/669261046620778496

  • Substituições no FC Porto

    Dani Osvaldo e Jesús Corona entram para os lugares de Yacine Brahimi e Giannelli Imbula.

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