Histórico de atualizações
  • João Ferreira promete "fazer cumprir o Portugal que está inscrito nas páginas da Constituição"

    Continuando a ronda pelos candidatos com a mesma questão, João Ferreira diz que dará ao país “Esperança, trabalho com direitos, igualdade entre homens e mulheres, perspetivas de realização para os jovens, cultura e um ambiente psicologicamente equilibrado”.

    “Ou seja fazer cumprir o Portugal que está inscrito nas páginas da Constituição, mas que tem sido esquecido por aqueles que juraram defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição”, resume João Ferreira.

  • O "sonho" de Marcelo para o próximo mandato

    O que vai ter de ser diferente daqui a cinco anos se for reeleito? A pergunta para Marcelo. Resposta: “Que os portugueses gostem ainda mais de Portugal e de serem portugueses. É esse o sonho de um Presidente da República”.

  • Direita e esquerda vão ter de "recriar o país", diz Marcelo

    Marcelo termina esta sua intervenção defendendo ainda que “à esquerda e à direita é preciso recriar o país, em termos estruturais”.

    E enumera: nas Forças Armadas, nas Forças de Segurança, na Justiça, na sociedade civil”. “Isto vai demorar anos”, garante, “vai corresponder ao mandato todo do próximo Presidente.

  • Ana Gomes quer um país onde a justiça funcione e um país com relevância na Europa

    Questionada sobre o que faria diferente se fosse Presidente da República, Ana Gomes diz que lutaria por um “Portugal onde a justiça funcione e onde haja justiça fiscal e social para combater desigualdades, para fazer o país andar para a frente”.

    Ana Gomes lutaria ainda por “um futuro melhor para os jovens, um país com esperança e um país que seja relevante na Europa porque há questões que só se podem resolver no plano europeu”.

  • Tiago Mayan lembra "ambições de todos os portugueses" mas também "dos [outros] que cá viverem"

    Questionado sobre o Portugal que deseja enquanto candidato à Presidência, Tiago Mayan Gonçalves apontou: “Se for Presidente, Portugal terá de ser os 10 milhões de visões, desejos, anseios e ambições de todos os portugueses e dos que cá viverem. É isso que eu quero para Portugal”.

  • Ventura: "Não vamos ter um país em que metade trabalha para outra não fazer nada"

    É a vez de Ventura. “Não vamos ter um país em que metade trabalha para outra não fazer nada.”

  • Se Marisa for Presidente, Portugal vai ser um país "que não fica no passado"

    Se Marisa Matias for eleita Presidente da República Portugal “vai ser um país de quem aqui trabalha, que se orgulha das lutas que assume, que seja um lugar de justiça social, que não fica no passado e que responde aos desafios intergeracionais”

  • "Se for Presidente vai haver muito mais luz", diz Tino.

    Tino começa por criticar os gestores que comem a semente e hipotecam as oportunidades.

    Na fase final do debate, Vitorino garante que “se for eleito Presidente vai haver muito mais luz”.

  • Marcelo avisa que não se pode acreditar "numa bazuca milagrosa" e não quer apoio europeu "às pinguinhas"

    Marcelo entra novamente no debate e avisa que “quanto mais tempo durar a pandemia, mais tempo dura a crise”, pelo que a “prioridade imediata é ultrapassar a pandemia, acelerando a vacinação e criando condições sanitárias e também criando apoios económicos e sociais para que a atividade económica não morra e as desigualdades não se tornem ainda mais insuportáveis”.

    Também diz que a posição portuguesa em relação à Europa não pode ser “acreditar numa bazuca milagrosa que vem aí, mas fazer tudo para que tudo o que é financiamento europeu possa vir mais cedo do que tarde e de uma forma consistente e não às pinguinhas, nem de forma esporádica”.

  • Mayan: "Desigualdade é morrer em lista de espera, ter de meter o filho numa escola sem meios, as 35h da função pública"

    Tiago Mayan Gonçalves aproveita agora “a deixa da Marisa [Matias]” para defender que também os liberais são contra as desigualdades e querem combatê-las, mas com políticas diferentes.

    Desigualdade é morrer em lista de espera da saúde, enquanto outros [que têm dinheiro para o privado] não esperam. Desigualdade é ter de meter o filho numa escola sem meios e sem motivação de professores, enquanto outros podem escolher a escola. São as 35 horas da função pública quando os trabalhadores normais têm de trabalhar 40 horas ou mais. Desigualdades promulgadas aqui pelo PR”, acusou.

    Quanto às atividades cruciais que entende serem necessárias para o desenvolvimento do país, diz que considera essencial tirar mais o Estado da equação: “Não é o Estado, o Governo, que vai fazer desenvolvimento económico. São os micro e pequenos empresários. Tudo isso [desenvolvimento económico] ocorrerá em funções dos privados. É uma loucura repetir o que andamos a fazer há 40 anos, pôr o Estado a conceber grandes planos de ambiente, de controlo climático, de planificação económica, para enfrentar [os problemas de] um país que foi continuamente ultrapassado nestas décadas e caminha para ser o país mais pobre da Europa”.

  • Marisa. "Prioridade" para o país é travar "desigualdades e problemas estruturais"

    A transição ecológica, energética, a criação de emprego, um combate à precariedade e uma nova relação com a banca são pontos fundamentais apontados por Marisa Matias, mas a “prioridade” é travar as desigualdades e tratar dos “problemas estruturais” do país.

    “As desigualdades não são uma excessão, são o centro da política”, realça, voltando a criticar o Governo de Passos Coelho. “O país vale todo o mesmo e as pessoas são todas iguais”, acrescenta a candidata a Belém.

  • Ventura: "A 'geringonça' perdeu a cabeça"

    Ventura toma a palavra. “Temos uma classe média sufocada por impostos. Empresas sufocadas por taxas. Há mais de 4 mil taxas. Isto mostra o cancro em que vivemos. Quem quer investir e criar emprego, está amarrado. Tudo permitido por Marcelo Rebelo de Sousa”, aponta.

    O líder e candidato do Chega diz que, comparativamente com o resto da União Europeia, polícias, professores, enfermeiros e outros “têm vindo a não progredir na carreira” e veem os seus rendimentos “estagnados face ao que vemos lá fora”.

    Ventura tenta provocar João Ferreira e diz que a ‘geringonça’ “perdeu a cabeça” e prova é a de que a CGTP defende a nacionalização da GALP.

    Nova referência indireta: “Ninguém sai de Portugal a dizer ‘vou emigrar para Cuba ou para Venezuela’”, remata.

  • João Ferreira quer Estado a retomar o controlo de "empresas e setores estratégicos"

    Questionado sobre a ‘bazuca’ da União Europeia, João Ferreira diz que “não desvaloriza o dinheiro”, mas diz que é preciso também “olhar para os últimos orçamentos da União Europeia, olhar para os quadros do Banco de Portugal e verificar que o saldo já foi largamente ultrapassado”.

    Indo ao encontro de Ana Gomes (que, do seu lugar anui com a cabeça) João Ferreira diz que é preciso também combater a “fraude e evasão fiscal”.

    E na equação da recuperação económica do país pós-pandemia cabe também a “recuperação de empresas e setores estratégicos” para o país. “O que antes vinha para o Estado constituía receitas do Estado, hoje vai para o exterior. Temos que retomar o controlo sobre estes setores”, afirmou o candidato apoiado pelo PCP.

  • Mayan diz que "se Marcelo for reeleito", Portugal tornar-se-á "o país mais pobre da Europa"

    Sobre o estado social e económico do país, disse Tiago Mayan Gonçalves: “Estamos aqui hoje por um percurso de décadas que esteve sempre entregue à mesma visão, à visão estatista e socialista para a economia. Quando me vêm falar de papões neoliberais… A Dra. Ana Gomes só consegue produzir a palavra neoliberal, nem explica como foi aplicada em Portugal porque nunca o foi. Nem liberal nem neoliberal”.

    O que não quero é o desenvolvimento preconizado pelo atual Presidente. Orgulha-se de ter sido autarca durante 20 anos do concelho mais pobre do país e de o ter deixado pobre. Se Marcelo Rebelo de Sousa for reeleito, vai terminar o mandato como presidente do país mais pobre da Europa. É esta a perspetiva de futuro que temos”, apontou.

    Porque é que isto acontece? Porque, entende, continuarão a ser aplicadas “receitas estatistas e socialistas”, tornando “mais rígidas as leis laborais”, pedindo aos portugueses “mais esforço fiscal”, impondo “mais regulação de atividades”. Ora, entende Mayan, “são estas receitas que estão a destruir o país”.

    O que o candidato da Iniciativa Liberal quer é “repetir o que acontece lá fora, as políticas fiscais que têm trazido prosperiedade à Irlanda”. Isto para combater “a falta de oportunidades de jovens aqui”. Os jovens “estão a emigrar para países com políticas mais liberais do emprego e políticas fiscais mais liberais. Por alguma razão será”.

    Reconhecendo que “a atividade económica está de rastos”, perguntou ainda: “Para que é que serve uma bazuca europeia?”

    Lembrando a “reforma fiscal” proposta pelo partido, no IRS “mas também no IRC – e o aspecto de simplificação fiscal, que também é necessário fazer”, Tiago Mayan apontou: “Tudo isso é mais fácil fazer agora porque o impacto que teria na receita é menor. Aliando isso a um adequado uso dos fundos europeus, que não devem ir para grandes planos Costa e Silva, grandes planos de hidrogénio, grandes obras públicas. Devem ir para o alívio fiscal e o apoio de atividades afetadas por esta pandemia.”.

  • Mais ataques a Marcelo: nunca falou de combate às alterações climáticas nem de combate à evasão fiscal, acusa Ana Gomes

    Ana Gomes é agora questionada sobre o que está a falhar para sermos ainda um país pobre. “Desde logo está a falhar a própria organização administrativa do país, e o professor Marcelo Rebelo de Sousa tem sido há décadas um grande obstáculo ao processo de regionalização que está previsto na Constituição”, atira.

    Ana Gomes defende a descentralização para combater o despovoamento e o declínio demográfico. Fala também nas alterações climáticas (“estamos a 7 anos do ponto de não retorno e esta é uma matéria de que Marcelo Rebelo de Sousa nunca falou”), na transição energética, e na transformação digital.

    “Não podemos continuar a viver de costas voltadas para a natureza”, diz. E onde vamos buscar recursos para este modelo de desenvolvimento? Ana Gomes fala nos fundos europeus mas também numa outra “matéria da qual o Presidente Marcelo nunca falou”: o “desvio de dinheiro para offshores”. A evasão fiscal é um problema que “não pode continuar”, diz.

    PEDRO PINA/RTP

  • Tino volta ironizar com proximidade entre Marcelo e Costa. "Nunca vi políticos a lutar pela culpa"

    Segue Vitorino Silva, que aproveita a pergunta do moderador para voltar a criticar o “consórcio” Marcelo-Costa.

    “Nunca vi políticos a lutar pela culpa. Marcelo a dizer ‘eu é que tinha a culpa’. Costa a dizer ‘eu é que tinha a culpa’. Estavam mesmo ali em sintonia”, diz Tino.

  • Ana Gomes sugere que num segundo mandato, Marcelo iria "trabalhar para trazer de volta a sua direita"

    Ana Gomes fala agora para dizer que um PR (ou uma PR) deve ser um garante da estabilidade mas não do “da estabilidade do bloco central de interesses que tem sido nefasto para o país”.

    Ana Gomes lembra ainda que o Presidente da República “não é o rei de Espanha”, ou seja, tem de influenciar. E tem de influenciar no sentido de “combater a precariedade, combater as alterações climáticas, apoiar quem perdeu o emprego, as mulheres que trabalham no setor social e que fazem milagres com salário mínimo”, vai sugerindo a candidata, lembrando que 20% das famílias estão em risco de pobreza.

    Ana Gomes reitera que é apoiante da geringonça, e faz uma crítica a Marcelo por não ter dado incentivo para que se criasse uma geringonça 2.0 para “empreender reformas de fundo que o país precisa”.

    E prossegue, com novas críticas a Marcelo (agora em relação aos Açores): a função do PR é dar estabilidade, mas dar estabilidade é “normalizar a extrema-direita?”

    É que a extrema-direita, diz, “não é só mais uma corrente de opinião, é um perigo. Aqui e em todo o lado. Normalizar a extrema-direita é normalizar o ódio, o incitamento à violência, isso não dá estabilidade. Dá insegurança”.

    “O presidente Marcelo é muito simpático, e todos gostamos disso, mas muda muito. Num dia sugere que um ministro deve ser demitido, no outro diz que é competência do primeiro-ministro”, diz, sugerindo que Marcelo teria uma cooperação com o governo diferente no segundo mandato: “Se fosse reeleito, ninguém tenha dúvidas de que o segundo mandato seria muito diferente. Marcelo Rebelo de Sousa iria trabalhar para trazer a sua direita de volta, a direita neo-liberal”.

  • Marcelo diz que "sistema não pode ficar coxo": esquerda e direita têm de ser "fortes

    “O sistema para não ficar coxo, precisa de uma direita forte e de uma esquerda forte”, disse ainda Marcelo continuando o seu posicionamento de um Presidente que não é de fação, como tem argumentado.

    Nega que se tenha colocado como ponto de equilíbrio para a direita e antes que defendeu como “importante haver uma área de oposição forte e uma área de governação forte”. O Presidente “é o ponto de equilíbrio” entre os dois, pelo que defende que não “crise crises onde já há crises”, nem “vazios onde não há alternativas”, ainda em reposta às questões da estabilidade política.

    Marcelo garante que foi isso mesmo que prometeu “há cinco anos”: “E cumpri. Ninguém foi de alguma maneira defraudado porque estava lá tudo o que iria fazer”.

    PEDRO PINA/RTP

  • Marcelo: "O papel do Presidente é ser um fator de união e de estabilidade"

    Depois de uma rajada de críticas de muitos dos adversários, Marcelo responde agora. Em primeiro lugar assinala que esta “é a primeira vez que um PR que se recandidata participa num debate com todos os candidatos a Presidente. Nunca aconteceu na história da democracia portuguesa”.

    Agora as críticas e à explicação do motivo de terem vindo de todos os lados: “Uns e outros queriam um Presidente mais alinhado à direita e outros à esquerda. O papel do Presidente é ser um fator de união e de estabilidade”, defende.

    Marcelo diz que “ninguém saiu defraudado” com o seu mandato presidencial e que isto tudo quando o país enfrentou “várias crises”. Entres estas coloca o “aparecimento de forças inorgânicas”, a pandemia, a nova crise. “Tudo isto aconselhava um poder que não fosse de fação, que não dividisse, que unisse”, diz agora Marcelo que acredita que os portugueses “perceberam” o seu papel e a sua posição.

  • João Ferreira: "Afetos de Marcelo são como a riqueza nacional: existem mas estão mal distribuídos"

    É agora a vez de João Ferreira criticar a ação de Marcelo Rebelo de Sousa nos últimos cinco anos enquanto Presidente da República que, diz, “não pode fazer letra morta das páginas da Constituição”.

    Recordando, por exemplo, a manifestação desta manhã de centenas de trabalhadores e respetivas famílias, em Matosinhos, João Ferreira diz que o Presidente da República devia ter dado “uma palavra” sobre esta luta.

    Mas esta é só uma das falhas que João Ferreira tem na manga para atirar a Marcelo. ” “O Presidente falhou no contributo à concretização daquele Portugal que está por cumprir, mas está nas páginas da Constituição”, diz mencionado “vários momentos no exercício do poder de veto ou de pedir a fiscalização ao Tribunal Constitucional”.

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