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Fundo para a família do polícia que disparou contra Nahel já ultrapassou um milhão de euros. Emmanuel Macron faz visita surpresa à polícia em Paris - como aconteceu

Fundo para ajudar a família do polícia que disparou contra Nahel já ultrapassou um milhão de euros. Há mais de 3.900 pessoas detidas deste sexta-feira.

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AFP via Getty Images

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • França viveu a noite mais calma desde que os tumultos começaram há uma semana

    Com 72 pessoas detidas e 159 carros incendiados, a noite passada foi a mais calma desde que os protestos violentos encheram muitas ruas de França, depois da morte de um adolescente às mãos da polícia, na terça-feira. O balanço foi feito pelo Minstério da Administração Interna que deu conta ainda de 202 incêndios na via pública e 24 edifícios danificados.

    Hoje, o Presidente Macron vai reunir-se com os autarcas, depois de ontem ter uma vez mais agradecido às forças de segurança e bombeiros o seu trabalho nestas sete noites de tumultos.

    Nós vamos encerrar aqui este liveblog, mas continuamos a acompanhar este assunto aqui, no nosso jornal e aqui na nossa rádio.

  • Emmanuel Macron faz visita surpresa à polícia em Paris

    Emmanuel Macron, o Presidente francês, fez uma visita surpresa às barricadas policiais em Paris na noite desta segunda-feira, escreve o Le Monde.

    Macron quis mostrar o seu “apoio” naquela que é a sétima noite de protestos.

    Macron esteve acompanhado por Gérald Darmanin, o ministro do Interior.

  • 3.915 pessoas detidas deste sexta-feira, diz Ministério da Justiça

    O Ministério da Justiça partilhou novos números sobre as detenções em França. Desde a passada sexta-feira foram detidas 3.915 pessoas, incluindo 1.244 menores.

  • Governo francês mantém 45.000 polícias e guardas mobilizados para esta noite

    A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, anunciou esta segunda-feira que o dispositivo de segurança de 45.000 polícias e guardas nacionais para enfrentar os tumultos desencadeados pela morte do jovem Nahel será mantido durante esta noite.

    A prioridade consiste em assegurar o regresso à ordem republicana, o que implica manter o dispositivo de segurança para a noite que se aproxima”, declarou após receber os grupos políticos que integram as duas câmaras do parlamento francês.

    Em paralelo, a autoridade dos transportes da região de Paris divulgou uma primeira estimativa dos danos provocados pelos protestos urbanos ocorridos nas últimas noites, admitindo “pelo menos 20 milhões de euros de prejuízos”.

    Neste balanço, é necessário incluir “os autocarros incendiados, um elétrico queimado, dois elétricos danificados e mobiliários urbanos destruídos” precisou à agência noticiosa AFP a autoridade regional Ile-de-France Mobilités (IDFM), confirmando uma informação do diário Le Parisien.

    No total, 39 autocarros foram incendiados desde o início dos tumultos. Cada veículo do género está avaliado em 350.000 euros.

  • Presidente da Turquia diz que "racismo e colonialismo" estão na origem dos tumultos em França

    Recep Tayyip Erdogan, o Presidente da Turquia, teceu comentários sobre a situação em França. Para Erdogan, o “passado colonial” e o “racismo institucional” estão na origem dos tumultos, cita o Le Figaro.

    O governante turco diz que está “inquieto” que os acontecimentos em França possam “levar à opressão de muçulmanos e migrantes”.

    Erdogan recorreu ainda a um acontecimento recente, a implosão do submersível Titan, para falar sobre “desumanidade baseada na supremacia do homem branco”. A mediatização dada a “cinco ricos que partiram para ver o Titanic”, em comparação com a morte de migrantes num barco, é “um sinal da mentalidade colonial, arrogante, desumana baseada na supremacia do homem branco”.

  • Medidas de segurança vão manter-se esta noite, confirma primeira-ministra francesa

    Elisabeth Borne, a primeira-ministra francesa, confirmou que as medidas de segurança para conter os protestos vão manter-se esta noite.

    As medidas incluem o recurso a 45 mil polícias nas ruas. “A prioridade é garantir o regresso à ordem republicana”, anunciou a primeira-ministra, em declarações citadas pelo Le Monde.

  • Estragos em transportes públicos vão custar "pelo menos 20 milhões de euros)

    Os protestos dos últimos dias em França vão custar “pelo menos 20 milhões de euros”, de acordo com a primeira estimativa feita pela autoridade de transportes regionais Ile-de-France Mobilités, que inclui a zona de Paris.

    Este valor tem em conta os vários “autocarros incendiados, um elétrico incendiado, dois elétricos danificados e mobiliário urbano que foi danificado”, indicou a autoridade de transportes à AFP.

  • Dados pessoais de mais de mil magistrados divulgados online, diz Ministério da Justiça

    Foi aberta uma queixa esta segunda-feira devido à divulgação online dos dados pessoais de mais de mil magistrados franceses. A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça à AFP, confirmando a notícia avançada pelo site Numerama.

    De acordo com este site, a divulgação destes dados está associada ao KromSec, grupo de “hacktivists”, um jogo de palavras entre hackers e ativistas, na sequência dos protestos pela morte de um jovem de 17 anos.

    A AFP refere que existe um ficheiro com dados de 1.121 magistrados, com emails profissionais, números de telefone, moradas e até referências IBAN.

    De acordo com o Ministério, os dados a circular são “antigos” e que “o ataque não teve como alvo os servidores do Ministério da Justiça”.

    De acordo com o Numerama, estão no ficheiro dados da atual ministra da Igualdade, Isabelle Rome.

  • Autocarros e elétricos param de circular mais cedo em Paris

    Os autocarros e elétricos vão parar de circular na região de Paris a partir das 21 horas, 20 horas em Lisboa. Esta tem sido uma prática recorrente nos últimos dias, com o intuito de evitar complicações devido às manifestações em Paris.

    “A passagem dos últimos comboios e elétricos poderá ter lugar a partir das 19 horas [18 horas em Lisboa]”, indica a Ile-de-France Mobilités, a autoridade responsável pelos transportes em Paris.

    A medida foi adotada para “garantir a segurança dos agentes e dos passageiros.”

  • Marselha vai mobilizar dois milhões de euros para ajudar negócios que foram vandalizados

    A cidade de Marselha, que também tem sido palco de manifestações, anunciou que vai canalizar dois milhões de euros para ajudar os negócios que tenham sido vandalizados durante os protestos.

    “Devido a uma situação excecional, decidi mobilizar dois milhões de euros da cidade para ajudar com urgência os negócios que tenham sofrido estragos e apoiá-los a longo prazo”, anunciou em comunicado Benoît Payan, presidente da Câmara de Marselha.

    De acordo com o autarca, até ao momento já “foram gastos quase 200 mil euros de forma urgente”.

  • "O maior ato de bravura foi feito por uma mãe a salvar uma criança", diz autarca de L’Hay-les-Roses

    Vincent Jeanbrun, presidente da Câmara Municipal de L’Hay-les-Roses, discursou perante um grupo de apoiantes na cidade, nos arredores de Paris.

    No sábado, um grupo incendiou um automóvel que foi conduzido contra a casa do autarca, que também é porta-voz do partido de direito Les Républicains. Dentro da casa estavam a mulher e os dois filhos de Jeanbrun. A mulher e um dos filhos ficaram feridos enquanto fugiam de casa.

    “Durante estas noites de horror, eu queria estar com a nossa polícia”, disse Vincent Jeanbrun, citado pelo Le Monde. Durante o discurso, deixou palavras duras aos manifestantes. “Vimos a verdadeira faceta dos rebeldes, de assassinos.”

    “Redirecionaram o seu ódio para um ato desprezível, queriam matar a minha mulher e os meus dois filhos pequenos enquanto dormiam.” No sábado, foi anunciado que o caso está a ser investigado como uma tentativa de homicídio.

    “O maior ato de bravura foi feito por uma mãe a salvar uma criança, enquanto fugia, e naquele momento a República também estava com ela.”

  • “A democracia está a ser atacada”, diz presidente da Câmara cuja casa foi atacada por manifestantes

    O presidente da Câmara de L’Hay-les-Roses, Vincent Jeanbrun, disse esta segunda-feira que o ataque à sua casa — onde estavam a mulher e os filhos — foi um ataque à democracia e acusou os manifestantes de querer matar a sua família.

    Na noite de sábado para domingo, um carro em chamas foi conduzido contra a casa onde se encontravam a mulher e os dois filhos de cinco e sete anos de Vincent Jeanbrun. Uma das crianças teve de ser tratada devido a ferimentos e a mãe partiu uma perna.

    “Mais do que nunca, a nossa República e os seus súbditos estão a ser ameaçados e atacados”, afirmou, durante um comício com autarcas realizado contra o ataque que o visou.

    Vincent Jeanbrun explicou que não estava em casa porque estava a acompanhar a polícia. “Vimos a verdadeira face dos desordeiros”, afirmou, acusando os manifestantes de querer matar a sua família: “Redirecionaram o seu ódio recorrendo a um ato desprezível, quiseram assassinar a minha mulher e os meus dois filhos pequenos enquanto dormiam”.

  • Élisabeth Borne reúne-se com os partidos políticos e dá conferência de imprensa no final

    A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, vai reunir-se com os representantes de todos os partidos políticos com assento parlamentar esta segunda-feira, às 17h00 (hora local, menos uma hora em Portugal continental). No final dos encontros — que deverão durar entre uma a duas horas no total —, dará uma conferência de imprensa.

    EmmanuelMacron tinha-lhe pedido, no domingo, durante uma reunião no Palácio do Eliseu com vários ministros, que recebesse os presidentes dos grupos políticos na segunda-feira.

  • Fundo para a família do polícia que disparou contra Nahel já ultrapassou o milhão de euros

    Continua a subir a olhos vistos a recolha de fundos que servirá para apoiar a família do polícia que disparou mortalmente contra o jovem de 17 anos. O fundo já ultrapassou a barreira do milhão de euros.

    A ideia do fundo online foi do político de extrema direita Jean Messiha. No site da GoFundMe, lê-se que o polícia “cumpriu o seu dever e está agora a pagar um preço elevado” e pede-se um apoio “massivo”.

  • Autarcas manifestam-se contra ataque que visou presidente da Câmara de L'Hay-les-Roses

    Vários autarcas franceses manifestaram-se, esta segunda-feira, contra o ataque que visou o presidente da Câmara de L’Hay-les-Roses, Vincent Jeanbrun. Na noite de sábado para domingo, um carro em chamas foi conduzido contra a casa onde se encontravam a mulher e os dois filhos de cinco e sete anos. Uma das crianças teve de ser tratada devido a ferimentos e a mãe partiu uma perna.

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    Anadolu Agency via Getty Images

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  • Transportes da Ilha de França voltam a funcionar só até às 21h00

    Os transportes de superfície da Ilha de França, como autocarros e elétricos, vão voltar a funcionar só até às 21h00, esta segunda-feira. A medida volta a ser implementada “para proteger a segurança dos trabalhadores e dos passageiros”, informou a operadora de transportes, que pede aos utentes que planeiem as suas viagens com antecedência.

  • Macron pede manutenção de “presença massiva” no terreno para um “regresso à calma”

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu ao ministro da Administração Interna do país que garanta a manutenção de uma “presença massiva” no terreno para garantir um “regresso à calma”, informou esta segunda-feira o gabinete de Macron.

    “O Presidente da República quer que o Executivo mantenha um elevado nível de empenho e de pressão no terreno, com uma presença massiva, para apoiar o regresso à calma e à ordem”, disse a mesma fonte, citada pelo Le Figaro.

  • Protestos contra morte de Nahel no Tour de France

    O Tour de France regressou esta segunda-feira ao país, em direção à cidade de Baiona, com protestos da população contra a morte do jovem de 17 anos morto pela polícia francesa, noticiou o Le Monde.

    A organização do evento disse que encontram-se em “contacto constante com o governo francês a monitorizar a situação de perto”.

    Cerca de 33.000 polícias estão envolvidos na segurança da Tour de France durante as próximas três semanas.

  • Fundo de apoio à família do polícia que disparou contra Nahel já ultrapassou os 800 mil euros

    A recolha de fundos para apoiar a família do polícia que disparou mortalmente contra o adolescente de 17 anos na terça-feira, ultrapassou esta manhã os 860 mil euros.

    A ideia polémica — fundo chegou a ser suspenso numas das plataformas online em que foi lançado — partiu do político de extrema direita Jean Messiha ao defender que o agente “está a pagar um preço demasiado elevado por ter feito o seu trabalho”.

  • Governo francês desbloqueou 20 milhões de euros para ajudar câmaras

    Depois de vários ataques a câmaras municipais no fim de semana, e a poucas horas de uma manifestação em frente aos edifícios das autarquias, o ministro da Administração Interna disse que o governo francês está ao lado dos “eleito locais”.

    Aos microfones da BFMTV Gérald Darmanin anunciou que tinha “desbloqueado 20 milhões de euros” de manhã para consertar, até ao final do verão, todas as câmaras de videovigilância danificados durante os tumultos. “O dinheiro do Estado está à disposição dos presidentes de câmara de França”.

    Por outro lado, disse que é preciso “algum tempo para pensar” como “falar com os bairros e ser firmes com os bandidos”. Esse “é o equilíbrio certo”, disse o ministro. “Não devemos encontrar desculpas sociais onde elas não existem”, acrescentou.

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