Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar o dia que marca o segundo aniversário da guerra na Ucrânia neste novo artigo “em direto”.

    Viúva de Navalny acusa Putin “demoníaco” de “torturar” corpo do marido, mantendo-o “refém”

  • Uma pessoa morreu no ataque russo a Odessa

    Depois de ter sido reportado o ataque russo a Odessa (ver entrada das 21h50), ficou a saber-se que uma pessoa foi morte na sequência da ofensiva que atingiu um prédio residencial, disse Oleg Kiper, chefe da administração local.

  • Estados Unidos impõem sanções ao principal grupo de petróleo russo

    O departamento do Tesouro dos Estados Unidos sancionou o principal grupo petroleiro da Rússia, Sovcomflot, tentando assim reduzir as receitas das vendas de petróleo de Moscovo.

    De acordo com a Sky News, a Sovcomflot foi sancionada por pertencer ou ser controlada, ou por ter agido ou ter a intenção de agir em nome, direta ou indiretamente, do governo russo.

  • Kiev critica a Rússia na ONU por "ignorar a voz" do mundo

    O chefe da diplomacia ucraniana acusou hoje, na sede da ONU, em Nova Iorque, a Rússia de “ignorar a voz” da maioria, enquanto cerca de 50 países manifestaram apoio a Kiev, dois anos após o início da invasão russa.

    “Infelizmente, a Rússia está a ignorar a vontade da maioria do mundo, continuando a sua agressão e atirando cada vez mais pessoas para as chamas da guerra”, disse Dmytro Kuleba à Assembleia Geral da ONU.

    “A Rússia não pode ignorar a voz da maioria do mundo se adotarmos uma posição de princípio e agirmos em conjunto”, acrescentou, apelando a todos os Estados-Membros para que participem numa conferência de paz a organizar na Suíça em torno da fórmula de paz de dez pontos do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

  • Parar apoio à Ucrânia "não é uma opção", diz Alemanha

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, diz que parar o apoio à Ucrânia “não é uma opção” para a Europa. E descreve esse cenário como “a melhor coisa” que poderia acontecer a Putin, Presidente da Rússia.

    “Aprendemos, infelizmente, ao longo dos dois nos que esta não é uma guerra só contra a Ucrânia, é uma guerra contra a ordem de paz europeia. É uma guerra contra a carta das Nações Unidas. Então, os ucranianos estão a lutar nesta guerra por nós”, afirma a governante alemã, que é citada pela CNN, numa altura em que se assinala dois anos desde o início da invasão russa da Ucrânia.

    Annalena Baerbock salienta ainda que o apoio militar a Kiev tem que continuar, especialmente por parte dos Estados Unidos.

  • Secretário-geral da ONU diz que “chegou a hora” de haver paz na Ucrânia

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu hoje ter chegado a hora de haver paz na Ucrânia e criticou a Rússia por violar o direito internacional com a invasão de 24 de fevereiro de 2022.

    “As disputas internacionais devem ser resolvidas por meios pacíficos”, disse António Guterres aos ministros dos Negócios Estrangeiros de vários países europeus, bem como aos representantes dos países que compõem o Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, numa sessão especial deste órgão das Nações Unidas.

    A sessão, solicitada pela Ucrânia para assinalar os dois anos do início da invasão russa, segue-se a um evento semelhante na Assembleia Geral da organização.

    Antes de Guterres tomar a palavra, o embaixador russo na ONU, Vasili Nebenzia, pediu a palavra para avisar que não iria ouvir os “mantras rituais” dos representantes europeus, a quem acusou de serem hipócritas por nunca terem pedido uma sessão semelhante para discutir a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.

  • Hungria veta comunicado conjunto dos Estados-membros da UE sobre dois anos de invasão russa da Ucrânia

    A Hungria vetou um comunicado conjunto dos Estados-membros da União Europeia para assinalar os dois anos da invasão russa da Ucrânia. A informação foi avançada à Bloomberg por fontes com conhecimento do tema.

    Não foram reveladas as razões que levaram ao veto húngaro, que levou a que a Comissão Europeia, o Conselho Europeu e o Parlamento Europeu optassem por lançar um comunicado em conjunto sobre o início da guerra.

    “Dois anos de violência, brutalidade, terror e destruição. Nunca nos devemos esquecer do choque inicial do ataque, o horror dos eventos em Borodianka, Bucha, Maripoul”, lê-se nessa nota, que descreve a invasão russa da Ucrânia como uma “violação da lei internacional”.

  • Ataque russo com drones terá ferido três pessoas em Odessa

    Um ataque com drones em Odessa atingiu um prédio residencial, ferindo três pessoas, disse Oleg Kiper, governador da região de Odessa, no Telegram.

    O governador acrescentou que dois dos feridos foram “levados para o hospital em estado grave” e podem estar mais pessoas “sob os escombros”, já que o prédio acabou por se incendiar.

  • Campanha de apoio à Ucrânia arrecada 7,8 milhões de dólares para a Ucrânia em 36 horas

    Uma campanha de apoio financeiro à Ucrânia, com vista a angariar dinheiro para a produção de 35 drones marítimos, arrecadou 7,8 milhões de dólares em apenas 36 horas, disse a plataforma United24 esta sexta-feira.

    Estes fundos vão cobrir os custos de produção de 35 drones “Sea Baby”, que serviram para atingir “a ponte da Crimeia, bem como nove navios russos “, disse a organização.

  • Guerra forçou crianças a passar milhares de horas em abrigos, diz UNICEF

    As crianças ucranianas que foram obrigadas a permanecer na linha da frente passaram entre três mil e cinco mil horas em abrigos durante ataques aéreos nos últimos dois anos, calculou hoje a agência da ONU para a infância.

    Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), os ataques constantes desencadearam cerca de 3.500 alertas de ataques aéreos nas regiões de Zaporíjia e Kharkov e quase 6.200 na região de Donetsk desde a invasão da Rússia.

    Esta situação tem um “impacto devastador” na saúde mental dos menores.

  • Zelensky deverá visitar a Arménia em breve

    Volodymyr Zelensky, o Presidente da Ucrânia, deverá visitar a Arménia “em breve”, numa altura em que as relações entre Kiev e Yerevan estão a aquecer, noticia o meio de comunicação arménio FactorTV.

    Àquela publicação, várias fontes disseram que os preparativos para a visita estão em andamento, apesar de a data oficial ainda não ter sido divulgada.

    Questionado pela FactorTV, Valeri Lobach, responsável pelos negócios ucranianos na Arménia, não confirmou a visita: “Só posso dizer que a primavera trará muitos eventos positivos para a Arménia”.

  • Nova presidente do BEI quer "todo o potencial" do banco da UE para defesa e alargamento

    A nova presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) defendeu hoje que a União Europeia (UE) deve “utilizar todo o potencial da instituição” para as prioridades comunitárias, como a defesa e segurança, o crescimento e o alargamento “bem-sucedido”.

    No dia em que os ministros das Finanças da UE discutiram o futuro do BEI, por ocasião da sua reunião informal realizada na cidade belga de Gante, dada a presidência rotativa da União agora assumida pela Bélgica, “as novas iniciativas apresentadas visam concentrar os investimentos na atenuação e adaptação às alterações climáticas e na transição energética, na digitalização e nas novas tecnologias”, indica o banco em comunicado.

    “Incluem também planos para intensificar o investimento na segurança e na defesa, para aumentar o apoio e a expansão das pequenas e médias empresas, para reforçar a coesão territorial e as infraestruturas sociais em domínios como a educação, a saúde e a habitação a preços acessíveis, e para investir na agricultura e na biotecnologia. Fora da UE, a estratégia centra-se no apoio à Ucrânia e a um processo de alargamento bem-sucedido, bem como à estratégia Global Gateway”, acrescenta.

    Numa altura em que se espera que o banco da União possa apoiar investimentos não só na área climática, mas futuramente em defesa dado o contexto geopolítico e a necessidade de autonomia estratégica, a nova presidente do BEI, Nadia Calviño, que assumiu funções em janeiro passado, partilhou então com os ministros europeus das Finanças “uma estratégia ambiciosa para tirar partido dos pontos fortes do grupo”.

  • Partido Comunista Chinês culpa defesa europeia pela guerra na Ucrânia

    Um jornal oficial do Partido Comunista da China (PCC) afirmou hoje que a guerra na Ucrânia é consequência do desequilíbrio na arquitetura de segurança europeia, que “não respeita” as “legítimas preocupações” de segurança da Rússia.

    “Movidos por uma arrogância inerente, presunção e atitude egoísta, os Estados Unidos e o Ocidente promoveram a expansão da NATO para leste sem considerar as sensibilidades históricas e geográficas únicas da Rússia e da Ucrânia”, acusou, em editorial, o Global Times, jornal de língua inglesa do grupo do Diário do Povo, o órgão central do PCC.

    O jornal defendeu que o conflito era evitável e que “houve inúmeras oportunidades para atenuar ou mesmo resolver a crise que foram desperdiçadas”.

  • Canadá anunciou novas sanções contra a Rússia

    O Canadá anunciou esta sexta-feira novas sanções contra a Rússia, visando 10 indivíduos e 153 empresas russas. As novas sanções têm como alvo aqueles que fornecem equipamento militar à Rússia, oferecem serviços aos soldados russos e ajudam a apoiar a Rússia.

    “Estamos a enviar uma mensagem clara às autoridades russas e às organizações que elas dirigem: apoiamos o povo da Ucrânia enquanto eles defendem corajosamente os seus direitos face às ações injustificáveis ​​e agressivas de Putin”, disse Melanie Joly, ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá.

  • Irão nega fornecimento de mísseis balísticos à Rússia

    O Irão afirmou hoje que está “moralmente obrigado” a abster-se de fornecer armamento no conflito entre Rússia e Ucrânia apesar de não existirem restrições legais à venda de mísseis balísticos, num desmentido sobre o fornecimento deste armamento a Moscovo.

    “Apesar de não existirem restrições legais à venda de mísseis balísticos, o Irão está moralmente obrigado a abster-se de realizar transações de armamento no conflito da Rússia e Ucrânia para evitar agravar a guerra”, indicou a missão permanente do Irão junto da ONU numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).

    “Isto está incluído na adesão do Irão à lei internacional e à Carta das Nações Unidas”, acrescentou a missão diplomática.

    Diversos ‘media’ internacionais têm denunciado que o Irão vendeu pelo menos 400 mísseis à Rússia, país que nos últimos anos se converteu num dos principais aliados de Teerão.

    Face às informações sobre a potencial venda de mísseis iranianos, os Estados Unidos advertiram o Irão que o fornecimento deste tipo de armamento à Rússia implicaria uma resposta internacional “rápida e severa”, e acrescentou que nos próximos dias seriam impostas mais sanções ao país.

  • Equipa de Navalny oferece 50 mil euros em troca de "informações sobre o seu assassínio"

    A equipa de Alexei Navalny encontra-se a oferecer uma recompensa de 50 mil euros em troca de “informações valiosas e completas” relativas à morte do opositor de Vladimir Putin, divulgou a equipa no X (antigo Twitter).

    A equipa de Navalny também se ofereceu a organizar viagens de qualquer país em que haja informações sobre a morte e deixou no ar a hipótese de pagarem para os eventuais informadores fugirem da Rússia.

  • Amnistia Internacional pede responsabilização da Rússia por crimes

    A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje a total responsabilização da Rússia pelos crimes cometidos desde 2014 na Ucrânia, declarando que só assim haverá justiça para os ucranianos.

    Num comunicado hoje divulgado, a organização não-governamental (ONG) argumentou que “não existe justiça para os ucranianos sem uma responsabilização total por todos os crimes cometidos pela Rússia desde a sua intervenção militar em 2014”.

    Estas declarações surgem quando se assinala, no sábado, “dois anos desde a invasão russa em larga escala à Ucrânia”, com a AI a lembrar que também se cumprem “dez anos da ocupação da Crimeia ucraniana” pela Rússia.

  • Charles Michel: sanções mostram que apoio da UE à Ucrânia "não vacila"

    O presidente do Conselho Europeu afirmou hoje que o apoio à Ucrânia “não vacila” e que a União Europeia (UE) vai continuar a pressionar a Rússia até parar a invasão.

    “O apoio da UE à Ucrânia não vacila, assim como a nossa pressão sobre o regime russo”, escreveu Charles Michel, na rede social X (antigo Twitter), reagindo à aprovação do 13.° pacote de sanções contra a Rússia.

    A União Europeia (UE) chegou hoje a acordo sobre o 13.º pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia, que impõe restrições a mais 106 pessoas e 88 organizações, particularmente da área da defesa (ver entrada das 10h49).

  • Diplomacia russa diz que sanções dos EUA são "ingerência cínica"

    A Rússia descreveu hoje as novas sanções norte-americanas anunciadas esta sexta-feira como uma interferência “descarada e cínica”, para dividir os russos antes das eleições presidenciais de março, escrutínio que deverá ser marcado pela reeleição de Vladimir Putin.

    “As novas restrições são mais uma tentativa descarada e cínica de interferir nos assuntos internos da Rússia, de nos forçar a desistir dos nossos interesses vitais, de dividir a sociedade russa nas vésperas (…) das eleições presidenciais”, denunciou o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, citado pela agência estatal russa TASS.

    Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram hoje centenas de novas sanções para garantir que o Presidente russo, Vladimir Putin, “pague um preço ainda mais elevado” pela repressão a opositores e pela invasão da Ucrânia (ver entrada das 08h54).

  • Ucrânia diz ter destruído avião de vigilância russo

    A Ucrânia disse esta sexta-feira que destruiu um avião de vigilância russo A-50. Em comunicado partilhado no X, a Força Aérea Ucraniana afirmou que “o A-50 com o indicativo de nome ‘Bayan’ voou pela última vez” durante o dia de hoje.

    A aeronave Beriev A-50 é uma aeronave soviética de alerta e controle, que é usada por Moscovo em missões de reconhecimento.

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