Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Borrell diz que resultado da guerra será decidido na primavera ou no verão. Portugal dá cem milhões para compra de munições

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ataques russos na região de Sumy mataram uma pessoa e feriram duas

    As tropas russas atacaram esta quarta-feira 10 comunidades da região de Sumy, matando uma pessoa e ferindo outras duas, disse a administração militar regional.

    Um bombardeamento de helicópteros matou um morador em Velyka Pysarivka, local onde se registaram dois feridos e mais de 30 explosões.

    Velyka Pysarivka, Bilopillia, Krasnopillia, Nova Sloboda, Esman, Shalyhyne, Seredyna-Buda, Znob-Novhorodske, Yunakivka e Vorozhba foram as comunidades atacadas.

  • Senado francês apoiou acordo bilateral de segurança com a Ucrânia

    O Senado francês apoiou esta quarta-feira o acordo de segurança entre Paris e Kiev, depois de a Câmara Baixa o ter aprovado na terça-feira.

    293 membros votaram favoravelmente, com 22 a apresentarem-se contra. O acordo de 10 anos incluiu a entrega de munições e o fornecimento de até 3 mil milhões de euros à Ucrânia.

  • Drones ucranianos terão atingido 12% da capacidade de refinaria de petróleo da Rússia

    Os ataques de drones realizados pela Ucrânia nos últimos dias obrigaram ao encerramento de três refinarias de petróleo no interior da Rússia, que representam cerca de 12% da capacidade de refinaria de petróleo.

    Segundo a Bloomberg, os ataques tiveram como objetivo interromper as exportações russas e o fornecimento de combustível na frente de combate.

  • Casa Branca sem sinais de que Moscovo prepara uso de armas nucleares na Ucrânia

    A presidência norte-americana afastou hoje a hipótese de a Rússia estar a preparar-se para usar uma arma nuclear na Ucrânia, após Vladimir Putin ter garantido que o seu país utilizará armas nucleares se for ameaçado.

    “Não vemos razão para ajustar a nossa própria postura nuclear, nem qualquer sinal de que a Rússia esteja a preparar-se para usar uma arma nuclear na Ucrânia”, destacou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

    A assessora tinha sido questionada por jornalistas sobre as declarações do Presidente russo que disse que estava pronto para implantar armas nucleares se a soberania da Rússia fosse ameaçada.

    Para Karine Jean-Pierre, o líder do Kremlin apenas parece ter “reiterado a doutrina nuclear da Rússia” durante uma entrevista.

    “No entanto, a retórica da Rússia sobre a questão nuclear tem sido imprudente e irresponsável” desde o início da guerra na Ucrânia, acrescentou.

    À televisão estatal russa, Vladimir Putin disse esperar que os Estados Unidos evitem qualquer escalada que possa desencadear uma guerra nuclear, mas sublinhou que as forças nucleares da Rússia estão prontas.

    Questionado se alguma vez considerou usar armas nucleares na frente de batalha na Ucrânia, o líder russo respondeu que não havia necessidade.

    Putin também expressou confiança de que Moscovo alcançará os objetivos na Ucrânia, mas disse estar aberto a negociações, acrescentando que qualquer acordo exigiria garantias firmes do Ocidente.

  • Chefe do gabinete de Zelensky discutiu paz com embaixador da China

    O chefe do gabinete do Presidente Volodymyr Zelensky esteve esta quarta-feira com o embaixador da China em Kiev, Andriy Yermak. O encontro concentrou-se em “novas ações conjuntas” e no plano para terminar com a guerra.

  • Funcionários da campanha de candidato presos antes das eleições russas

    Os funcionários de campanha de Boris Nadezhdin, candidato às presidenciais russas que foi desqualificado, foram presos. Segundo a imprensa russa, citada pela Sky News, pelo menos 17 membros foram detidos desde que o político foi impedido de concorrer.

    Segundo a sede de Nadezhdin, em Vladivostok, pelo menos três funcionários foram detidos esta quarta-feira, ao passo que o paradeiro de dois continua incerto.

  • Morreu "subitamente" o vice-presidente da refinaria russa Lukoil. É o quarto dirigente da empresa a morrer em dois anos

    Robertus Vitaly Vladimirovich é o quarto dirigente da petrolífera Lukoil — a segunda maior empresa na Rússia — a morrer “subitamente” desde início da guerra. Causas da morte ainda não são conhecidas.

    Morreu “subitamente” o vice-presidente da refinaria russa Lukoil. É o quarto dirigente da empresa a morrer em dois anos

  • Áustria expulsa dois diplomatas russos

    A Áustria anunciou hoje a expulsão de dois diplomatas russos, no contexto de tensões desde a invasão da Ucrânia pela Rússia e que implicou pesadas sanções ocidentais.

    Os diplomatas manifestaram um comportamento “incompatível com o seu estatuto diplomático”, considerou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros austríaco, sem acrescentar mais explicações. Os dois russos têm um prazo até 19 de março para abandonar o país.

    A embaixada russa em Viena declarou-se “indignada” pela decisão “puramente política” da Áustria, e assegurou não ter recebido “o mínimo indício de prova”.

    “Sem dúvida que vai registar-se uma resposta firme de Moscovo”, acrescentou a embaixada na rede social Telegram, acusando Viena de ser responsável “por nova degradação das relações bilaterais”.

  • Dinamarca introduz recrutamento obrigatório de mulheres para o serviço militar

    A Dinamarca vai introduzir o recrutamento obrigatório de mulheres para o serviço militar, anunciou hoje o Governo dinamarquês, alegando a necessidade de reforçar as Forças Armadas e resolver problemas de defesa nacional.

    “Um recrutamento mais robusto, incluindo a plena igualdade de género, deve contribuir para resolver os desafios da defesa, a mobilização nacional e o efetivo das nossas forças armadas”, alegou o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, numa conferência de imprensa citada pelo jornal Politico.

    A Dinamarca passa a ser o terceiro país da Europa a introduzir o recrutamento feminino obrigatório – depois da Noruega (em 2015) e da Suécia (em 2017) — alterando o atual sistema em que as mulheres apenas podiam ser voluntárias para o serviço militar.

    O serviço militar na Dinamarca já é obrigatório para homens com mais de 18 anos, que reforçam o Exército composto por 7.000 a 9.000 efetivos, excluindo os recrutas em formação básica.

    O Governo anunciou igualmente que vai alargar o período de serviço militar obrigatório de quatro para 11 meses, tanto para mulheres como para homens.

    Ao mesmo tempo, está previsto um reforço de investimento em sistemas de defesa aérea, embora o Governo dinamarquês explique que isso não significa uma alteração significativa no posicionamento geoestratégico do país.

    “Não estamos a rearmar-nos porque queremos guerra, destruição ou sofrimento. Estamos a rearmar-nos para evitar a guerra num mundo em que a ord

  • União Europeia aprova salvaguardas dos agricultores do bloco face a produtos ucranianos

    O Parlamento Europeu reforçou hoje as salvaguardas dos agricultores da União Europeia (UE) face às importações de produtos ucranianos, que têm motivado manifestações do setor por toda a Europa.

    Reunido em sessão plenária em Estrasburgo, o Parlamento Europeu aprovou, com 347 votos favoráveis, 117 contra e 99 abstenções, alterações à proposta da Comissão Europeia de suspender os direitos de importação e os contingentes sobre as exportações agrícolas ucranianas para a UE por mais um ano, de 06 de junho de 2024 a 5 de junho de 2025.

    A proposta foi remetida à Comissão do Comércio Internacional para dar início às negociações com o Conselho.

  • Ataque russo na região de Kharkiv feriu um civil

    As forças russas atacaram esta quarta-feira Vovchansk, na região de Kharkiv, com uma bomba aérea. O ataque danificou vários edifícios e feriu pelo menos um civil. Segundo o Serviço de Emergência do Estado, uma casa, uma loja, um prédio de cinco andares e um prédio de dois andares foram danificados.

  • Hackers ucranianos pararam serviços de transporte em cidades russas

    Os hackers do Exército de TI ucraniano atacaram o governo russo e os sistemas daquele país, interrompendo o sistema de pagamento nos transportes públicos de Moscovo e Kazan, informou o ministério da Transformação Digital.

    Este teria como alvo um sistema de pagamento de tarifas utilizado em 38 regiões russas. Devido ao ataque, os passageiros em Moscovo e Kazan não conseguiram pagar os seus bilhetes, recarregar cartões e pagar estacionamentos.

    O grupo afirmou que a operação já estava a ser preparada há cerca de um mês. “Os danos colaterais superaram as nossas expectativas, com danos visíveis em algumas redes estatais e prestadores associados, incluindo o sistema de estacionamento”, disseram.

  • Rússia diz que decisão da Áustria de expulsar diplomatas é "infudada"

    A Rússia disse esta quarta-feira retaliar a decisão da Áustria de expulsar dois dos seus diplomatas, considerando a decisão “infundada”, segundo o ministério dos Negócios Estrangeiros.

  • Senadores norte-americanos "bastante otimistas" em relação ao projeto de ajuda à Ucrânia

    Os membros das Câmaras do Congresso dos Estados Unidos estão “bastante otimistas” em relação à aprovação do projeto de lei que possui ajudar a Ucrânia, afirmou esta quarta-feira o ministro da Justiça ucraniano.

    Denys Maliuska disse, segundo a Sky News, que “todos concordam que o apoio deve ser fornecido” e que ambos os campos deveriam deixar de lado “divisões, visando necessidades internas”.

    Depois de se ter reunido com um grande número de membros do Congresso, o ministro concluiu que a rejeição do projeto significa um “desastre no campo de batalha”.

  • UE pede aos EUA que façam mais pela Ucrânia e Gaza

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu hoje ao secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que faça mais para ajudar a Ucrânia e para facilitar o acesso humanitário à Faixa de Gaza.

    “Aprecio muito o diálogo regular entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE), especialmente nestes tempos extraordinariamente difíceis. O mundo está a ficar cada vez mais sombrio”, afirmou Borrell no início de uma reunião no Departamento de Estado norte-americano, em Washington.

    O alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança afirmou que a guerra na Ucrânia é a “maior e mais imediata preocupação” para o bloco europeu, uma vez que “a Rússia não vai parar” a sua invasão.

  • Número de feridos no ataque em Kryvyi Rih aumentou para 49

    O número de feridos do ataque russo contra Kryvyi Rih, na região de Dnipropetrovski, subiu para 49, segundo o governador Serhii Lysak. O ataque aconteceu na noite de terça-feira e matou cinco pessoas.

  • Zakharova afirma que Rússia "não vai participar na conferência de paz na Ucrânia" caso seja convidada

    A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, disse esta quarta-feira a Rússia não tem qualquer intenção de participar na conferência de paz da Ucrânia na Suíça, mesmo que seja oficialmente convidada.

    Segundo a agência estatal russa RIA, esta decisão surge depois de Moscovo ter afirmado que a realização de conversas de paz sem a Rússia era “ridícula”.

  • Diáspora ucraniana receia "perda de identidade" de crianças refugiadas

    O Congresso Mundial Ucraniano (CMU) alerta que caso as crianças refugiadas percam a sua identidade, “nunca mais voltarão à Ucrânia” e no final da guerra, os seus pais combatentes poderão desejar juntar-se a elas, “o que seria desastroso”.

    Em entrevista à agência Lusa, Paul Grod, presidente da organização que representa cerca de 20 milhões de ucranianos na em 60 países, incluindo Portugal, observa os efeitos da permanência a prazo de refugiados em resultado da invasão russa, fevereiro de 2022, referindo que um dos principais objetivos do CMU “é criar condições para que aquelas pessoas possam voltar”.

    Segundo dados das Nações Unidas, a guerra na Ucrânia provocou cerca de 6,4 milhões de refugiados, a maioria na Europa e perto de 60 mil em Portugal, e a incógnita sobre a duração do conflito poderá tornar a sua permanência inicialmente temporária numa situação de longo prazo.

  • União Europeia anuncia acordo para aumento de 5 mil milhões de euros na ajuda à Ucrânia

    Os países da União Europeia chegaram esta quarta-feira a acordo para fornecerem cinco mil milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia. O acordo foi celebrado numa reunião realizada em Bruxelas.

    Em reação à decisão, Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, afirmou que esta ajuda é “mais uma demonstração poderosa e oportuna da unidade e determinação europeias para alcançar a vitória comum”.

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