Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Conflito na Ucrânia está a causar “danos pesados” nas forças russas, diz Defesa britânica

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o 72.º dia de invasão?

    Boa tarde,

    se só agora chegou ao nosso liveblog, saiba que o dia ficou marcado pela retirada de 50 civis da fábrica de Azovstal, uma operação que continuará amanhã.

    • Um navio da Marinha russa terá ardido perto da ilha de Ilha das Serpentes, no Mar Negro.

    • Batalhão Azov acusa Rússia de bombardear um carro que ia resgatar civis na fábrica de Azovstal.

    • Os líderes do G7 vão conversar com o Presidente ucraniano no domingo por videoconferência.

    • Um deputado do mesmo partido e também aliado de Vladimir Putin, Andrey Turchak, garantiu que os russos ficarão “para sempre” no sul da Ucrânia.

    • Os soldados russos estarão a preparar uma celebração do Dia da Vitória, em Mariupol. Os ocupantes estão a “restaurar os parques e monumentos” a tempo das celebrações de 9 de maio.
    • O primeiro-ministro ucraniano Denys Shmygal repetiu que a Rússia se estava a preparar para declarar guerra à Ucrânia no Dia da Vitória, 9 de maio. Por enquanto, o Kremlin recusa-se a assumir que está em guerra com a Ucrânia e usa antes o termo “operação militar especial”.

    • Vladimir Putin não falou dos vários rumores sobre o que fará no dia 9 de maio — que termina o conflito na Ucrânia, que até lá conquista Azovstal, que anuncia a guerra formal ao país vizinho, por exemplo — mas enalteceu a história da Rússia.

    • Será uma resposta às celebrações russas do 9 de maio, que pode fazer a Rússia reclamar uma vitória ou inaugurar uma nova fase da guerra. O Presidente norte-americano, Joe Biden, assinará na segunda-feira um decreto que acelerará o fornecimento de armas à Ucrânia.

    • As autoridades ucranianas impuseram o recolher obrigatório na cidade de Odessa, desde as 17 horas de domingo, dia 8, até as 10 horas de terça-feira, dia 10.

    • Kiev não vai aceitar uma nova versão do memorando de Budapeste para pôr termo à guerra na Ucrânia.
    • O presidente ucraniano referiu que “a Rússia acredita que não vai ser responsabilizada por crimes de guerra”. Zelensky acusou o Kremlin de ameaçar a Europa, “falando abertamente de armas nucleares”. “Eles fazem isto porque têm um sentimento de impunidade”, acrescentou.
    • Volodymyr Zelensky afirmou que o país está a “lutar contra a tirania que anseia destruir tudo o que a liberdade deu às pessoas e aos Estados”. “E essa luta — pela luta e contra a tirania — é compreensível a qualquer sociedade, em qualquer canto do nosso planeta.”

    • O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, disse que não pode apoiar a última proposta de sanções da Comissão Europeia porque renunciar ao petróleo russo num prazo tão curto pode “ser uma bomba atómica” para a economia do país.

  • Itália apreende iate que poderá ser de Vladimir Putin

    O ministro da Economia italiano, Daniele Franco, assinou um decreto que ordena a apreensão do iate Scheherazade, que poderá pertencer a Vladimir Putin ou a alguém próximo do Presidente russo.

    “Todos dizem que é o iate de Putin, mas ninguém sabe a quem pertence”. Scheherazade, um mistério ancorado na Toscana

  • Odessa impõe recolher obrigatório desde a tarde de dia 8 até a manhã de dia 10

    As autoridades ucranianas impuseram hoje o recolher obrigatório na cidade de Odessa, desde as 17 horas de domingo, dia 8, até as 10 horas de terça-feira, dia 10.

    Isto significa que a cidade — cuja tomada é um objetivos das tropas russas —, estará em recolher obrigatório a 9 de maio, o dia da Vitória, em que a Rússia celebra a vitória das tropas soviéticas ante a Alemanha nazi.

  • Jill Biden já chegou à Europa

    A primeira-dama norte-americana, Jill Biden, já chegou à Europa para uma visita oficial às tropas dos EUA estacionadas no leste europeu.

    Jill Biden esteve hoje na Roménia, onde distribuiu comida às tropas norte-americanas que estão estacionados numa base aérea. Na sua visita oficial, a primeira-dama norte-americana também visitará a Eslováquia, sendo esperado que no domingo passe o Dia da Mãe (celebrado uma semana depois do que em Portugal) com refugiados ucranianos em Kosice, perto da fronteira ucraniana.

  • Volodymyr Zelensky diz que Ucrânia está a lutar "contra a tirania"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que o país está a “lutar contra a tirania que anseia destruir tudo o que a liberdade deu às pessoas e aos Estados”. “E essa luta — pela luta e contra a tirania — é compreensível a qualquer sociedade, em qualquer canto do nosso planeta.”

    No seu discurso ao país, o Presidente ucraniano informou que a operação de retirada de civis continuou em Mariupol e na fábrica de Azovstal. “Durante o dia, a nossa equipamento organizou o resgaste de mais de 40 civis — mulheres e crianças”, sublinhou, esperando que estas pessoas “cedo” consigam chegar a uma área mais “segura”.

    “Continuamos a trabalhar nas operações diplomáticas para salvar os militares que ainda se mantêm em Azovstal. Mediadores influentes estão envolvidos. Estados influentes”, garantiu Volodymyr Zelensky.

    Lamentando que as tropas russas continuem a “bombardear” o território ucraniano, o Presidente fez um apelo aos cidadãos: “Não ignorem as sirenes de ataque aéreo”.

    “Por favor, isto é pela vossa vida, a vida das vossas crianças. Sigam também as regras e os horários de recolher obrigatório nas cidades e nas comunidades”, recomendou o Presidente ucraniano.

  • Medvedev acusa Polónia de querer anexar Ucrânia. Gabinete de Zelensky já reagiu

    Numa intervenção pública, o Presidente polaco Andrzej Duda falou em “não haver mais fronteiras” entre Polónia e Ucrânia. Kremlin diz que o país é uma ameaça à autonomia da Ucrânia.

    Medvedev acusa Polónia de querer anexar Ucrânia. Gabinete de Zelensky já reagiu

  • 50 civis foram retirados de Azovstal, confirma a Ucrânia

    Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra da Ucrânia, disse hoje que 50 civis foram hoje retirados da fábrica de Azovstal, incluindo mulheres, crianças e idosos.

    Citada pela Sky News, Iryna Vereshchuk lamentou que a Rússia estivesse constantemente a violar o cessar-fogo, o que tornou mais lento o processo.

    “Amanhã vamos continuar a operação”, afirmou Iryna Vereshchuk.

  • PCP em Lisboa diz que Associação dos Ucranianos "não reúne condições de idoneidade" para integrar refugiados da Ucrânia

    Os vereadores do PCP na Câmara de Lisboa alegam que a Associação dos Ucranianos em Portugal “não reúne condições de idoneidade” por atacar o “regime democrático” e manifestar “ódio contra o PCP”.

    PCP em Lisboa diz que Associação dos Ucranianos “não reúne condições de idoneidade” para integrar refugiados da Ucrânia

  • Com a aproximação do 9 de maio, as ruas de Mariupol voltam a ter nomes russos

    Placas em ucraniano são substituídas por russo e, em alguns casos, há zonas que mudam de nome. Nikolske volta a ter uma placa com o nome anterior à Revolução Ucraniana, Volodarske.

    Com a aproximação do 9 de maio, as ruas de Mariupol voltam a ter nomes russos

  • Joe Biden vai assinar decreto que acelera o fornecimento de armas à Ucrânia a 9 de maio

    Será uma resposta às celebrações russas do 9 de maio, que pode fazer a Rússia reclamar uma vitória ou inaugurar uma nova fase da guerra. O Presidente norte-americano, Joe Biden, assinará na segunda-feira um decreto que acelerará o fornecimento de armas à Ucrânia.

    De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, os EUA inspiraram-se numa lei de 1941 que previa o fornecimento de armas por parte de Washington ao Reino Unido durante a II Guerra Mundial.

  • Autocarros com 48 civis saem da fábrica Azovstal

    Três autocarros com cerca de 15 pessoas cada um (totalizando-se 48 civis) saíram hoje da fábrica siderúrgica de Azvostal. De acordo com o Guardian, dois desses autocarros já chegaram à Rússia, à cidade de Bezimenne.

    Esta retirada de civis está a ser feita com o apoio da Cruz Vermelha e da Organização das Nações Unidas.

  • Rio considera que autarca de Setúbal não "tem condições para continuar" e está "absolutamente estupefacto" com decisão do PS

    Rui Rio considera que André Martins, presidente da Câmara de Setúbal, não tem condições para se manter no cargo após a polémica do acolhimento de refugiados ucranianos, ressalvando, no entanto, que cabe ao próprio tomar essa decisão, bem como à CDU.

    No Porto, o presidente do PSD sublinha ter ficado “absolutamente estupefacto” com o facto de o PS ter recusado chamar André Martins para uma audição no Parlamento. “Seria bom até para ele próprio.”

    Para Rui Rio, isto deve-se “à maioria absoluta” do PS, considerando um excesso.

  • Câmara de Setúbal. PS faz mea-culpa com precedente Medina

    O deputado Pedro Delgado Alves, do Partido Socialista, disse numa declaração aos jornalistas que “a democracia tem regras” e que esta decisão “não foi um capricho”, salientando que o PS aprovou seis das 10 audições pedidas, entre elas as que se referem a membros do Governo.

    O deputado socialista diz que o PS “quer ouvir o autarca mas no local próprio que é a Assembleia Municipal de Setúbal” e acrescentou que “há razões e enquandramento para as pessoas virem ao Parlamento” e que “o precedente aberto com a chamada do presidente da Câmara de Lisboa não foi o melhor”, referindo-se à audição com Fernando Medina sobre o envio de dados à embaixada da Rússia.

  • Câmara de Setúbal. PSD pergunta se PS está a "proteger" António Costa

    Em reação ao chumbo da audição do presidente da autarquia de Setúbal, da Embaixadora da Ucrânia e da Secretária-Geral do Sistema de Informações da República, o PSD diz que é “enorme a estupefação” com esta atitude, referindo o deputado André Coelho Lima que “diariamente são ouvidos centenas de autarcas”.

    Quanto à chamada da Secretária-Geral do SIRP, André Coelho Lima lembra que “a pedido do PS já foi chamada ao Parlamento, para ser ouvida numa comissão parlamentar”, questionando se “estando os sistemas de informação na dependência do Primeiro-Ministro, não estará o PS a querer proteger António Costa”.

  • "Sociedade portuguesa cada vez mais exigente." Marcelo aponta que Setúbal pode ser "lição" para que se saiba mais sobre associações

    Marcelo Rebelo de Sousa não quis tecer considerações sobre o acolhimento de refugiados ucranianos por uma associação pró-russa em Setúbal, salientando apenas que pode ser uma “lição” para os portugueses saibam mais sobre a realidade das associações, que “mudam tanto no tempo”.

    À margem de um evento na Universidade Católica em Lisboa, o Presidente da República indicou que os “portugueses gostarão de saber ou aquilo que se passa, uma vez investigado” a situação dos refugiados ucranianos em Setúbal.

    Reforçando que uma das lições poderá ser “apurar sobre a realidade social” do direito associativo, Marcelo Rebelo de Sousa diz que a “sociedade portuguesa está a mudar muito”, caracterizando-a como “aberta”: “Envolve a entrada e saída de pessoas, bem como novas entidades, o que torna muito difícil o acompanhamento de todos os fenómenos e mudanças”. “Talvez uma das lições é ficar mais saber-se mais e acompanhar-se de forma mais atenta” as associações.

    Marcelo Rebelo de Sousa afirma que “a sociedade portuguesa é cada vez mais exigente”, havendo um maior “escrutínio e uma “maior vontade de controlar o que se passa”, assim como uma “maior transparência”.

    Recusando dizer se tem abordado o assunto com António Costa, o Presidente da República vinca que “faz parte da democracia” a transparência e apuramento da verdade.

    Sobre o acolhimento de refugiados, Marcelo Rebelo de Sousa assinala que também é a sociedade portuguesa quem os ajuda a acolher, muitas vezes através de instituições. “Conheço muitos exemplos disso”, sublinha, acrescentando que o Estado não tem o “poder concentracionário” sobre esta temática.

  • Rússia vai enviar aviso "apocalíptico" ao Ocidente no dia 9 de maio

    A Rússia prepara-se para enviar um aviso “apocalíptico” ao Ocidente na próxima segunda-feira, 9 de maio, isto no dia em que o país costuma celebrar a vitória da Rússia face à Alemanha nazi.

    De acordo com a Reuters, que cita fonte do ministério da Defesa russo, Vladimir Putin falará na Praça Vermelha antes de uma parada militar, que contará com tanques e mísseis intercontinentais.

    A catedral de São Basílio será sobrevoada por caças, bombardeiros de ataque e pelo avião Il-80, que seria utilizado em caso de ataque nuclear.

  • Câmara de Setúbal. PS recusa chamar presidente da autarquia e embaixadora

    A audição do presidente da Câmara Municipal de Setúbal e da Embaixadora da Ucrânia em Portugal foram recusadas com o voto contra do Partido Socialista, que é suficiente para impedir o convite ao autarca e à diplomata. O PS ficou sozinho na argumentação para recusar a vinda das duas figuras, debaixo de acusações de abuso da maioria absoluta e com referências à audição de Fernando Medina enquanto foi presidente da autarquia de Lisboa.

    A chamada do diretor nacional do SEF e da Secretária-Geral do Sistema de Informações da República também foi recusada pelo Partido Socialista.

    Em sentido inverno, vão ser ouvidas na comissão parlamentar, a Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, com a Secretária de Estado das Migrações e Asilo, o Ministro da Administração Interna, o presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, a Alta Comissária para as Migrações e o Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna vão ser ouvidos na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na Assembleia da República.

  • Aliado de Putin garante que russos ficarão "para sempre" no sul da Ucrânia

    Um deputado do mesmo partido e também aliado de Vladimir Putin, Andrey Turchak, garantiu hoje que os russos ficarão “para sempre” no sul da Ucrânia, noticia a Agence-France Presse.

    Numa visita à cidade de Kherson, Andrey Turchak disse que “não devia haver qualquer dúvida” de que a Rússia ficará para sempre no sul da Ucrânia. “Não haverá retorno ao passado”, assegurou.

  • Mariupol é "um exemplo de tortura e fome usadas como arma de guerra", diz Zelensky

    Numa videochamada com os membros da Chatham House, no Reino Unido, o presidente ucraniano referiu que “a Rússia acredita que não vai ser responsabilizada por crimes de guerra”. Zelensky acusou o Kremlin de ameaçar a Europa, “falando abertamente de armas nucleares”. “Eles fazem isto porque têm um sentimento de impunidade”, acrescentou.

    Zelensky falou também sobre o que se está a acontecer em Mariupol, a cidade portuária que tem sido alvo de bombardeamentos desde o início da guerra e onde estão civis retidos na fábrica de Azovstal. Esta cidade é “um exemplo de tortura e fome usadas como arma de guerra” e “toda a cidade foi destruída”.

    A morte não é causada pela guerra. Este não é um evento militar. Isto é torturar até à morte. Isto é terrorismo e ódio.”

    Tal como tem feito nos últimos dias, o presidente ucraniano voltou a pedir armas e equipamento militar. “A Rússia vai continuar a atacar a Ucrânia até que nós os travemos.”

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