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Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Vamos encerrar por aqui este liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo dos últimos dias. Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigada!

    UE está a “militarizar-se a um ritmo recorde” e pouco difere da NATO, diz Lavrov

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Esta terça-feira ficou marcada por um ataque russo a um museu na cidade de Kupiansk, que provocou a morte de duas pessoas e fez dezenas de feridos. Multiplicaram-se durante o dia os avisos sobre a possibilidade de o conflito na Ucrânia evoluir para uma Terceira Guerra Mundial.

    Estes são os principais acontecimentos em destaque:

    • O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou que o secretário-geral da ONU, António Guterres, tem “feito esforços na direção certa” em prol das exportações de alimentos e fertilizantes russos sem sanções, mas lamentou a falta de resultados.

    • O Congresso Nacional Africano vai tentar revogar a participação no Tribunal Penal Internacional (TPI), revelou o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

    • O ex-Presidente norte-americano Donald Trump, candidato à Casa Branca em 2024, acusou o atual líder norte-americano, Joe Biden, de levar os Estados Unidos à beira da III Guerra Mundial. “A Ucrânia está devastada por uma guerra que nunca, nunca teria acontecido se eu fosse Presidente”, garantiu.

    • De visita a Espanha, o Presidente do Brasil garantiu que o país está a concentrar esforços para alcançar uma resolução pacífica no conflito na Ucrânia. Lula da Silva disse estar em contacto com vários líderes mundiais numa tentativa de trazer paz à Europa e para que ninguém fique a sonhar “toda noite com uma 3.ª Guerra Mundial ou o uso de bombas nucleares”.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucranianos disse que a Ucrânia tem muito a “oferecer” à NATO e que uma adesão é “inevitável”.

    • O porta-voz do Kremlin rejeitou que o Presidente russo, Vladimir Putin, esteja a recorrer ao uso de duplos. Afastou também os rumores de que o líder russo estaria a esconder-se em bunkers.

    • A Suécia expulsou cinco funcionários russos da embaixada em Estocolmo por suspeitas de espionagem. O Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco sublinhou que as suas atividades dos diplomatas eram “incompatíveis” com o estatuto.

    • O ex-Presidente da Rússia Dmitry Medvedev, atual vice-presidente do conselho de segurança russo, apelou a que todos os países trabalhem para evitar a eclosão de um novo conflito mundial. “Não posso dizer qual será a gota de água, qual poderá ser o gatilho, mas pode acontecer em algum momento”, disse Medvedev.

  • Zelensky condena ataque russo a museu em Kupiansk: "Ninguém pode sentir-se seguro até agressor ser derrotado"

    No habitual discurso diário, o Presidente da Ucrânia denunciou os ataques levados a cabo pelas forças russas sobre a cidade de Kupiansk, que atingiram um museu e provocaram a morte de duas pessoas. Segundo o chefe de Estado, mais de 60 museus e galerias de arte em diferentes regiões do país foram destruídas ou danificadas.

    “Ninguém pode sentir-se seguro em nenhum lugar até o agressor ser derrota. É isto que se prova a cada dia na Ucrânia – tudo o que as tropas russas e os serviços especiais dos invasores estão a fazer na nossa terra contra o nosso povo”, afirmou Volodymyr Zelensky. E deixou o aviso: “É isto que sonham em trazer para os territórios de outras nações”.

    O líder ucraniano disse ainda que o mundo sabe que a Rússia pode ser parada, um interesse que é “comum” a todos. “A Rússia tem de perder. O mundo não pode ter outros objetivos. Tudo o resto é uma derrota da vida, uma derrota da lei, uma derrota do próprio mundo”, sublinhou.

  • Lavrov reconhece esforços de Guterres para facilitar exportações russas mas "sem resultados"

    O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou que o secretário-geral da ONU, António Guterres, tem “feito esforços na direção certa” em prol das exportações de alimentos e fertilizantes russos sem sanções, mas lamentou a falta de resultados.

    “Não posso dizer que a Organização das Nações Unidas (ONU) não tenha feito esforços na direção certa. Pelo contrário, o secretário-geral, António Guterres, […] tem defendido isso. Tem tentado chegar a um acordo com os países que anunciaram sanções ilegítimas contra a Federação Russa. Mas praticamente sem resultados”, disse Lavrov aos jornalistas, em Nova Iorque.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia concedeu uma longa conferência de imprensa na sede das Nações Unidas, onde se encontra por ocasião da presidência rotativa mensal russa do Conselho de Segurança.

  • Presidente da África do Sul anuncia nova tentativa para abandonar TPI

    O Congresso Nacional Africano vai tentar revogar a participação no Tribunal Penal Internacional (TPI), disse esta terça-feira o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

    “O partido de governação, o Congresso Nacional Africano, tomou a decisão de que é prudente para a África do Sul sair do TPI”, afirmou durante uma visita do Presidente da Finlândia, Sauli Niinisto.

    Segundo a Reuters, apenas dois dias antes o parlamento da África do Sul anunciou que iria abandonar o processo de sete anos para se retirar do Estatuto de Roma do TPI. Como justificação indicou que queriam permanecer no organismo e tentar gerar mudanças a partir do interior.

    O anúncio de Ramaphosa desta terça-feira parece um recuo, numa altura em que o TPI tem em vigor um mandado de captura contra o Presidente russo, Vladimir Putin. O líder russo, acusado de. estar envolvido na deportação de crianças ucranianas, foi convidado para participar numa cimeira do BRICS que vai decorrer na África do Sul, em agosto.

    Para já Putin ainda não tomou uma decisão sobre a sua participação na cimeira. No entanto, sendo um membro do TPI, a África do Sul está obrigada a deter o chefe de Estado russo se entrar no país.

    África do Sul convida Putin para cimeira apesar de mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional

  • Trump acusa Biden de levar EUA à beira da III Guerra Mundial

    O ex-Presidente norte-americano Donald Trump, candidato à Casa Branca em 2024, acusou o atual líder norte-americano, Joe Biden, de levar os Estados Unidos perto de uma Terceira Guerra Mundial.

    “A Ucrânia está devastada por uma guerra que nunca, nunca teria acontecido se eu fosse Presidente. E Joe Biden levou-nos à beira da Terceira Guerra Mundial”, afirmou num vídeo publicado na rede social Truth Social após Biden ter anunciada esta terça-feira sua recandidatura.

    Joe Biden e Kamala Harris anunciam formalmente recandidatura à Casa Branca

    “Não estou a prever uma III Guerra Mundial, mas digo isto: ‘Estamos muito, muito perto. E só se está a falar sobre armas nucleares'”, acrescentou.

  • Trump: guerra na Ucrânia não acontecia se fosse Presidente e acusa Biden de levar EUA à beira da III Guerra Mundial

    O ex-Presidente norte-americano Donald Trump, candidato à Casa Branca em 2024, acusou o atual líder norte-americano, Joe Biden, de levar os Estados Unidos perto de uma Terceira Guerra Mundial.

    “A Ucrânia está devastada por uma guerra que nunca, nunca teria acontecido se eu fosse Presidente. E Joe Biden levou-nos à beira da Terceira Guerra Mundial”, afirmou num vídeo publicado na rede social Truth Social após Biden ter anunciada esta terça-feira sua recandidatura.

    Joe Biden e Kamala Harris anunciam formalmente recandidatura à Casa Branca. Bernie Sanders apoia e afasta-se da corrida em 2024

  • Ucrânia acusa Rússia de bombardear região de Dnipropetrovsk

    As forças russas bombardearam esta terça-feira o distrito de Nikopol, na região de Dnipropetrovsk, revelou o governador Serhiy Lysak.

    Segundo o responsável ucraniano, pelo menos duas pesssoas ficaram feridas na sequência do ataque russo.

  • Lula da Silva: Brasil empenhado na paz para que ninguém sonhe com a Terceira Guerra Mundial

    O Presidente Lula da Silva garantiu que o Brasil está a concentrar esforços para alcançar uma resolução pacífica no conflito na Ucrânia. No Fórum Empresarial Brasil-Espanha, em Madrid, o governante disse que tem contactado com vários líderes mundiais numa tentativa de trazer paz à Europa e para que ninguém fique a sonhar “toda noite com uma 3.ª Guerra Mundial ou o uso de bombas nucleares”.

    “O que pode evitar isto é a sensatez de a gente tentar encontrar um denominador comum para encontrar a paz. Estou convencido de que nós vamos chegar. O Brasil está empenhado na tentativa de encontrar parceiros para que a gente possa trazer a paz”, afirmou, de acordo com a CNN Brasil.

    O líder brasileiro disse ainda que um conflito entre a Rússia e a Ucrânia nunca poderia ter acontecido e que não se pode aceitar que uma nação viole a integridade territorial de outro país, mantendo sempre a tónica na paz. “Uma guerra que não tem ninguém falando em paz. Até quando essa guerra vai durar? Porque se ninguém quiser construir a paz, eu fico me perguntando quem é que vai tentar resolver essa situação”

  • Ucrânia tem muito a "oferecer" à NATO. Adesão é "inevitável", diz Kuleba

    Não se trata de um “se”, mas de “quando”. Para o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, a adesão da Ucrânia à NATO é “inevitável” e são fracos os argumentos contra esta adição à aliança militar.

    Num artigo publicado na revista Foreign Affairs, citado pela Sky News, enumera os motivos pelos quais a Ucrânia deve juntar-se à NATO e apela a que os membros da aliança parem de criar “desculpas”.

    Na sua visão, a Ucrânia demonstrou que está pronta para se tornar um membro da NATO e “tem muito para oferecer”.

  • Kremlin nega que Putin use duplos enquanto se esconde em bunker

    O porta-voz do Kremlin rejeitou esta terça-feira que o Presidente russo, Vladimir Putin, esteja a recorrer ao uso de duplos. Numa conferência de imprensa Dmitry Peskov afastou também o rumor de que o líder russo passaria a maior parte do seu tempo escondido num bunker.

    “Ouviram provavelmente que tem muitos duplos que trabalham por ele [Putin] enquanto na realidade se senta num bunker. Não passa de uma mentira”, sublinhou.

  • Suécia expulsa cinco funcionários russos da embaixada por suspeitas de espionagem

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia revelou esta terça-feira que foi exigido a cinco funcionários russos da embaixada em Estocolmo que abandonem as suas funções. As autoridades suspeitam que os diplomatas estavam envolvidos em atividades de espionagem.

    Em comunicado, o ministro Tobias Billstrom refere que as atividades dos funcionários em questão são “incompatíveis” com o seu estatuto diplomático.

  • Medvedev alerta para possibilidade de Terceira Guerra Mundial

    O ex-Presidente da Rússia Dmitry Medvedev, atual vice-presidente do conselho de segurança russo, apelou a que todos os países trabalhem para evitar a eclosão de um novo conflito mundial.

    “Todos precisamos de trabalhar para garantir que esta ameaça de confronto global, de uma Terceira Guerra Mundial e em larga escala não se materialize”, afirmou, citado pela Sky News.

    “Não posso dizer qual será a gota de água, qual poderá ser o gatilho, mas pode acontecer em algum momento”, acrescentou. Dmitry Medvedev garantiu, no entanto, que a Rússia quer evitar este cenário.

  • Forças ucranianas tentam reduzir capacidade do exército russo em Kherson

    As forças ucranianas na margem ocidental do Rio Dnieper têm vindo a realizar ataques perto de Kherson para tentarem reduzir a capacidade operacional dos russos na região.

    Yuriy Sobolevskiy, vice-presidente da administração regional, explicou que o objetivo é levar à retirada das forças russas que têm vindo a bombardear a cidade.

    “As forças ucranianas estão a trabalhar, estão a trabalhar de forma muito eficaz”, afirmou o responsável, citado pelo The Guardian.

  • UE liberta terceira parcela de 1,5 mil milhões de euros de assistência à Ucrânia

    A União Europeia (UE) enviou esta terça-feira a terceira parcela de 1,5 mil milhões de euros do pacote de assistência macrofinanceira (AMF+) à Ucrânia, que totaliza este ano 18 mil milhões de euros.

    O pacote AMF+ tem como objetivo o financiamento de necessidades imediatas do país, como o pagamento de salários e pensões e a manutenção de hospitais, escolas e ainda habitação para as populações deslocadas devido à guerra lançada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

    A parcela de 1,5 mil milhões de euros, segundo um comunicado da Comissão Europeia, foi disponibilizada após uma avaliação dos progressos feitos pela Ucrânia na execução de objetivos contratualizados com Bruxelas, como o reforço do primado da lei e da estabilidade financeira, o melhoramento do funcionamento do sistema energético do gás e promover um melhor clima de negócios.

    Está previsto o desembolso de mais duas parcelas mensais de 1,5 mil milhões de euros cada em maio e junho, respetivamente. Desde o início da guerra, a UE já apoiou a Ucrânia com cerca de 68 mil milhões de euros, incluindo ajuda financeira, humanitária e militar.

  • Presidente do Parlamento moçambicano inicia esta terça-feira visita oficial à Rússia

    A presidente da Assembleia da República de Moçambique, Esperança Bias, realiza a partir desta terça-feira uma visita de três dias à Rússia, a convite da sua homóloga, Valentina Matvienko, anunciou em comunicado o parlamento moçambicano.

    A nota refere que, em Moscovo, Bias deverá discursar na 544.­­ª Sessão Plenária do Conselho da Federação da Assembleia Federal da Rússia, manter encontros com o presidente da Duma (câmara baixa do parlamento russo), Vyacheslav Volodin, e com Valentina Matvienko.

    Ainda durante a sua visita oficial ao país da Europa do Leste, a presidente do parlamento moçambicano vai reunir-se com a comunidade moçambicana e visitar alguns locais históricos.

    Maputo absteve-se em todas as votações nas Nações Unidas sobre a invasão russa da Ucrânia, defendendo a resolução pacífica do conflito.

    O país africano recebeu apoio multiforme da antiga URSS, quando Moçambique estava sob influência do ex-bloco comunista.

  • Número de mortos em ataque que atingiu museu em Kupiansk sobe para dois

    O número de mortos no ataque russo que atingiu um museu de história local em Kupiansk, em Kharkiv, foi atualizado para dois.

    De acordo com o governador, Oleh Syniehubov, as equipas de salvamento e resgate encontraram debaixo dos escombros do edifício, que ficou totalmente destruído, uma segunda vítima.

    “O inimigo está deliberadamente a atingir infraestruturas civis e a aterrorizar a população civil”, acusou Syniehubov, citado pelo The Kyiv Independent, adiantando que existe um edifício militar perto do museu.

  • Equipas de salvamento procuram sobreviventes debaixo de escombros de museu em Kupiansk

    Várias pessoas terão ficado presas debaixo dos escombros do museu de história local de Kupiansk, que foi destruído durante a manhã desta terça-feira pelas forças russas.

    De acordo com o gabinete regional do Procurador, o edifício ficou totalmente destruído. As equipas de salvamento e resgate estão no local de “outro crime de guerra cometido pelos soldados russos”, informou o organismo, acrescentando que o número final de vítimas está ainda a ser clarificado.

    Pelo menos uma pessoa morreu, uma mulher que trabalhava no museu, e dez ficaram feridas durante o ataque que atingiu o centro o da cidade na região de Kharkiv, adiantou o governador.

    A Procuradoria abriu uma investigação por violação das leis e costumes dos conflitos armados e por homicídio intencional com base no Artigo 438 do Código Criminal ucraniano.

  • 690 soldados russos morreram nas últimas 24 horas, segundo estimativas ucranianas

    Nas últimas 24 horas, morreram cerca de 690 soldados russos em combates com as forças ucranianas, elevando o total de baixas no Exército russo para 187.770, segundo as estimativas das Forças Armadas da Ucrânia.

    De acordo com a contabilização ucraniana, foram até ao momento destruídos 3.688 tanques e 2.863 sistemas de artilharia, entre outros materiais do exército invasor.

  • Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas num ataque na região de Donetsk

    Um ataque das forças russas na região ucraniana de Donetsk provocou a morte de pelo menos duas pessoas e fez 13 feridos, informou o governador local, segundo o The Kyiv Independent.

    O ataque ocorreu ontem, segunda-feira, na localidade de Shakharske.

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