Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar os acontecimentos deste sábado na Guerra na Ucrânia num novo liveblog que agora abrimos. Obrigada por ter estado connosco.

    Putin quer reiniciar operações na central nuclear de Zaporíjia

  • Rússia terá ocupado vila na região de Donetsk

    De acordo com o canal de Telegram DeepState, a Rússia terá ocupado a vila de Bohdanivka, na região de Donetsk. A mesma fonte adianta que as forças russas avançaram perto de Chasovoy Yar, Novokalynovoy e Tonenkoy, na mesma região.

  • Kremlin estará a planear reativar a central de Zaporíjia

    Vladimir Putin terá esta sexta-feira dito à Agência Internacional de Energia Atómica que o Kremlin planeia reativar a central nuclear de Zaporíjia, que se encontra sob ocupação russa.

    Segundo o Wall Street Journal, a agência recebeu relatórios técnicos que apontam para essa reativação, que poderá acontecer ainda em 2024. O objetivo russo passará por colocar pelo menos um reator em funcionamento antes do 40.º aniversário da central, que acontecerá em dezembro.

  • Trump "deixou claro" que pensa que a Ucrânia devia fazer parte da Rússia, revela antiga conselheira

    Uma antiga conselheira de Donald Trump diz que o ex-Presidente e candidato às presidenciais não consegue compreender a ideia de que a Ucrânia é um estado independente.

    Trump “deixou claro” que pensa que a Ucrânia devia fazer parte da Rússia, revela antiga conselheira

  • Parlamento da Moldávia suspende tratado de Forças Convencionais na Europa

    O Parlamento da Moldávia aprovou hoje uma lei que suspende o tratado das Forças Armadas Convencionais na Europa (CFE), protocolo que no passado foi encarado como uma doutrina decisiva para a segurança do continente.

    “A República da Moldávia suspende o tratado das Forças Armadas Convencionais na Europa, assinado em Paris em 19 de novembro de 1990, com a possibilidade de voltar à sua aplicação no futuro”, pode ler-se na lei, aprovada com os votos dos 53 deputados do Partido Ação e Solidariedade (PAS), no poder.

    Esta decisão, de acordo com o projeto de lei, deve-se à “mudança radical das circunstâncias” que ocorreu desde a assinatura do tratado, que estabeleceu limites ao envio de armas convencionais entre o Atlântico e os Urais.

    O tratado, assinado em 1990, impõe um limite no número de tanques, veículos de combate, aviões e artilharia pesada que possam permanecer estacionados na Europa.

  • Embaixada russa na Alemanha diz que comparações ao nazismo feitas pelo ministro da Defesa são "dececionantes"

    A embaixada russa na Alemanha condenou as declarações do ministro da Defesa, Boris Pistorius, divulgadas por vários órgãos de comunicação ocidentais, em que este terá comparado a invasão russa à anexação ilegal nazi dos territórios da Checoslováquia, iniciada em 1938.

    “Consideramos extremamente dececionantes os paralelos estabelecidos pelo ministro. O nazismo foi, como se sabe, uma guerra de aniquilação, por exemplo contra a população civil do nosso país. […] Por outro lado, um dos objetivos da operação especial russa é a erradicação do neonazismo, que cresceu de forma exponencial na Ucrânia nas últimas décadas e que é extremamente encorajado pelo Ocidente”, disse a embaixada russa, citada pela TASS.

  • EUA revelam detalhes do envolvimento indireto da China na invasão russa

    Dois oficiais da administração de Biden revelaram hoje, de forma anónima, detalhes do envolvimento indireto da China na invasão russa. A notícia está a ser avançada pela Reuters.

    Segundo os dois oficiais, a China estará a ajudar Moscovo a aumentar a sua produção de armamento defensivo, que está com algumas “falhas críticas”, através de fornecimento de maquinaria, microtecnologias e tecnologia de mísseis de cruzeiro.

    Os oficiais dizem ainda que Biden terá abordado o assunto na conversa que teve com o Xi Jinping na semana passada.

  • Montenegro garante solidariedade “intocável” com a Ucrânia

    O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu hoje no parlamento que a solidariedade com a Ucrânia se “mantém intocável” e afirmou que Portugal continuará a ser “parte ativa” nos compromissos já assumidos ou futuros.

    “Não há dúvida nenhuma. Tive já a ocasião de conversar com o Presidente [ucraniano Volodymyr] Zelensky e transmitir-lhe que, não obstante a mudança na força política que lidera o governo, a nossa solidariedade mantém-se intocável”, afirmou o chefe do executivo, intervindo no debate preparatório do Conselho Europeu, que decorre na próxima quarta e quinta-feira.

    Luís Montenegro acrescentou: “Continuaremos a ser uma parte ativa da ajuda humanitária, da ajuda política, da ajuda financeira e mesmo da ajuda militar, no âmbito dos compromissos que foram assumidos e outros que possamos vir a assumir nos próximos meses”.

  • Boris Johnson: "Se a Rússia ganhar, será uma humilhação absoluta para o Ocidente"

    Boris Johnson disse hoje que se a Rússia ganhar a guerra, será um “ponto de viragem catastrófico na História” e “uma humilhação absoluta para o Ocidente”.

    Num artigo publicado no DailyMail, o antigo primeiro-ministro do Reino Unido referiu que “cada semana que nós [o Ocidente] falhamos em não fazer o óbvio — dar à Ucrânia às armas de que precisa — é uma semana em que Putin fica mais perto da sua ambição repugnante de torturar um país europeu até à morte”.

    “Cada dia a pressão sobre a Ucrânia aumenta, e contudo temos a solução ao nosso alcance”, escreveu ainda.

  • Kuleba reuniu-se com homólogo italiano para pedir sistemas de defesa aérea

    Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, esteve esta sexta-feira reunido com Antonio Tajani, seu homólogo italiano, com vista a conseguir sistemas de defesa aérea para a Ucrânia.

    “Falei com Antonio Tajani e agradeci a Itália o apoio consistente à Ucrânia. Discutimos medidas concretas sobre como Itália, como país presidente do G7, pode assumir um papel ativo na descoberta de sistemas de defesa aérea e na tomada de decisões coordenadas sobre a sua entrega à Ucrânia”, escreveu Kuleba na rede social X (antigo Twitter).

  • Conselho Europeu aprova lei sobre infrações penais e violação das sanções da União Europeia

    O Conselho Europeu aprovou esta sexta-feira uma lei relativa à acusação de violação ou evasão das sanções da União Europeia, nomeadamente as que dizem respeito à Rússia.

    Segundo a nova lei, aqueles que violarem as sanções da União Europeia podem ter de pagar multas superiores às que pagavam anteriormente. Pessoas jurídicas, como empresas privadas, também podem ser responsabilizadas se o crime for cometido por alguém que está em posição de liderança.

    “Nesses casos, as sanções podem incluir a desqualificação de atividades empresariais e a retirada de licenças e autorizações para o exercício de atividades económicas”, indica o gabinete de imprensa do Conselho Europeu.

  • Ucrânia ordena retirada de 182 crianças da região de Kharkov

    As autoridades ucranianas ordenaram a retirada de um total de 182 crianças e respetivas famílias de 47 localidades situadas na região nordeste de Kharkov, que faz fronteira com a Rússia.

    A decisão foi anunciada pelo chefe da Administração Militar da região de Kharkov, Oleg Siniegubov, que explicou que já foram estabelecidas rotas de saída de civis.

    As pessoas deslocadas vão ser temporariamente alojadas em instalações criadas pelas autoridades ucranianas, que ordenam regularmente a retirada de famílias com crianças em locais próximas da frente de combate.

  • Primeiro-ministro belga anuncia inquérito a suspeitas de corrupção russa no Parlamento Europeu

    O primeiro-ministro belga, Alexandre De Croo, anunciou hoje em Bruxelas um novo inquérito sobre alegada influência e ingerência russa no Parlamento Europeu (PE) e que visa especialmente as eleições europeias entre 06 e 09 de junho.

    Em causa está, segundo De Croo, uma rede de financiamento de uma “dupla operação de desinformação e ingerência em pleno coração da Europa”, descoberta pelas autoridades checas e com as quais a Bélgica colabora.

    A desinformação estava a ser propagada online no site Voice of Europe (Voz da Europa) e a ingerência terá tomado a forma de corrupção de eurodeputados por uma organização pró-Moscovo, referiu, sem adiantar pormenores sobre o caso em investigação.

  • Navio ucranianos chegam a Inglaterra para exercícios

    Dois navios caça-minas ucranianos chegaram a Portsmouth, no sudoeste de Inglaterra, para participar numa série de exercícios multinacionais, informou hoje o ministério da Defesa do Reino Unido num comunicado.

    Os dois navios, “Cherkasy” e “Chernihiv”, pertenciam à Marinha britânica (Royal Navy) e foram entregues recentemente à Ucrânia, segundo a agência espanhola EFE.

    O ministério da Defesa britânico considerou que a chegada dos dois navios marca um passo significativo no trabalho do Reino Unido para apoiar a modernização da Marinha ucraniana.

  • Ministro da Energia ucraniano afirma que sistema energético do país é estável

    Herman Halushchenko afirmou esta sexta-feira que os cidadãos ucranianos devem estar preparados para eventuais cortes de energia na primavera ou no verão, devido aos ataques russos à infraestrutura energética.

    Apesar dos ataques, o ministro da Energia garantiu que o sistema energético “está a funcionar de forma constante”, cita o Kyiv Independent.

    “Os ataques massivos foram retomados, por isso precisamos de estar preparados para qualquer cenário, mas os engenheiros de energia estão a fazer tudo para garantir que eles não sejam necessários”, alertou Halushchenko.

  • França diz que ministro da Defesa russo recusa que lhe corrijam mentiras

    A França acusou hoje o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, de não aceitar ser corrigido nas suas mentiras, respondendo à convocação pela diplomacia russa do embaixador francês em Moscovo.

    O chefe da missão diplomática francesa foi informado de que “são inaceitáveis” as recentes declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, segundo o qual Paris não está interessada em falar com autoridades russas porque as declarações que divulgam contêm informações falsas.

  • Bielorrússia questiona França sobre eventual envolvimento na guerra

    O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, pediu hoje que França esclareça se o Exército francês vai envolver-se diretamente na guerra na Ucrânia, referindo-se a declarações de Emmanuel Macron.

    “Os franceses vão defender a Ucrânia? São apenas palavras. Nenhum francês vai para lá (Ucrânia) e ninguém os defenderá”, disse Lukashenko antes de se encontrar com o Presidente Putin, em Moscovo, citado pelas agências noticiosas russas.

    Por outro lado, Lukashenko rejeitou as “teorias” de que a Bielorrússia se estaria a intrometer na guerra.

  • Ataque das tropas russas em Sumy fere pelo menos três pessoas

    As forças russas atacaram a cidade de Sumy esta sexta-feira, ferindo pelo menos três pessoas. A infraestrutura civil também sofreu graves danos.

    O ataque terá acontecido por volta das 15h00 locais (13h00 em Lisboa) e provocou um incêndio num telhado.

  • Tajiquistão condena tortura de terroristas que atacaram em Moscovo

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Tajiquistão, Sirodzhiddin Mujriddin, condenou hoje a tortura dos terroristas tajiques que alegadamente realizaram o ataque a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo que, a 22 de março, matou 145 pessoas.

    “Mostrar publicamente imagens da detenção dos alegados autores do ato terrorista com recurso à tortura sob a forma de mutilação corporal é inaceitável”, afirmou Mujriddin em Minsk, na reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade de Estados Independentes (CEI) pós-soviética.

    “O valor das confissões arrancadas desta forma é bem conhecido de todos”, acrescentou.

  • Kiev e Moscovo trocam mais de 120 corpos de soldados

    As autoridades da Ucrânia e da Rússia confirmaram hoje ter feito uma nova troca de mais de 120 soldados que morreram na guerra entre os dois países, iniciada há mais de dois anos.

    O Centro de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia indicou, numa mensagem divulgada através da rede Telegram, que as autoridades receberam os restos mortais de 99 soldados, dos quais 77 morreram em combate na região de Donetsk, 20 em Zaporijia e dois em Kharkiv.

    Por seu lado, o governo russo recebeu os cadáveres de 23 soldados, como confirmou o deputado Shamsail Saraliev, em declarações ao portal de notícias RBK.

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