Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir o 736º. dia da guerra neste outro artigo em direto.

    Macron diz que declarações sobre envio de tropas europeias para a Ucrânia foram “pensadas”

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Rússia atacou 11 comunidades da região de Sumy durante o dia

    As tropas russas russas atacaram 11 comunidades da região de Simy durante esta quarta-feira, realizando 42 ataques naquela região, informou a administração militar regional.

    Foram registadas pelo menos 204 explosões nas comunidades de Yunakivka, Khotin, Bilopillia, Vorozhba, Krasnopillia, Velyka Pysarivka, Nova Sloboda, Esman, Seredyna-Buda, Znob-Novhorodske e Svesa.

  • Cinco regiões da Ucrânia em alerta perante ataques aéreos

    Na noite desta quinta-feira, Kiev, Cherkasy, Sumy, Poltava e Kharkiv estão sob alerta aéreo devido à ameaça de mísseis, relata a Força Aérea ucraniana.

  • Ministro das Finanças ucraniano diz que país precisa de 3 mil milhões de dólares por mês em ajuda financeira em 2024

    Segundo Serhii Marchenko, ministro das Finanças ucraniano, o país precisa de três mil milhões de dólares em financiamento externo por mês durante 2024.

    Citado pelo Kyiv Independent, Marchenko disse que, no ano passado, “o sistema financeiro da Ucrânia estava estável e a economia recuperou mais rapidamente do que o esperado”, considerando que “a política equilibrada do governo da Ucrânia, juntamente com o apoio consistente dos parceiros internacionais, desempenhou um papel decisivo nas nossas conquistas”.

    “É importante manter esta tendência. Em 2024, a necessidade mensal de financiamento externo atingirá cerca de três mil milhões de dólares”, concluiu o ministro.

  • Conselho da União Europeia aprovou pacote de apoio à Ucrânia de 50 mil milhões de euros

    O Conselho da União Europeia aprovou esta quarta-feira a revisão a médio prazo do orçamento até 2027, que contempla a criação de um mecanismo de apoio à Ucrânia, com um plano de ajuda no valor de 50 mil milhões de euros.

    Este é o último passo rumo à aprovação das alterações no orçamento, que entrarão em vigor após a publicação no Diário Oficial da União Europeia, que deverá acontecer nos próximos dias.

  • "A NATO tenta transformar a Moldávia numa segunda Ucrânia, sem pensar nas consequências", avisa a Rússia

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiro russo recusou-se, esta quarta-feira, a comentar a possibilidade de a Transnístria pedir a anexação à Rússia mas acusou a NATO de tentar transformar a Moldávia “numa segunda Ucrânia”.

    “Quanto à militarização da Moldávia pela Aliança do Atlântico Norte e ao seu estatuto de neutralidade, em geral, também não há nada de novo. A NATO tenta obstinadamente transformar a Moldova numa segunda Ucrânia, contra a vontade da maioria da população moldava e, de um modo geral, aparentemente sem pensar nas consequências disso para o país e para toda a região”, disse Zakharova, citada pela EuroNews.

    Recorde-se que a Moldávia impôs novas taxas sobre as importações e exportações da Transnístria, o que provocou o desagrado das autoridades locais, que acusam Chisinau de provocar prejuízos para os residentes e empresas daquela região separatista.

  • Rússia deixa o aviso: vai monitorizar as ações da Suécia na NATO

    A Rússia sublinhou esta quarta-feira que vai monitorizar as ações da Suécia na NATO, avança a Sky News.

    A porta-voz do Ministério dos Negócios de Estrangeiros afirmou que a Moscovo vai monitorizar “o que aparecerá em território sueco, como os contingentes se moverão, que eventos ocorrerão e que estratégia será adotada”, disse Maria Zakharova, acrescentando que a Rússia “vai responder especificamente” a esses fatores.

    Para o MNE russo, a decisão da Suécia de se juntar à NATO contribui para a transformação da região do Báltico e do norte da Europa “numa zona de potencial confronto”, quando antes esta era uma zona “de estabilidade e cooperação”.

  • Site do Parlamento ucraniano terá sido alvo de ciberataque

    A Verkhovna Rada, o Parlamento da Ucrânia, terá sido alvo de um ataque cibernético esta quarta-feira, de acordo com um comunicado partilhado no Telegram.

    O Parlamento disse que, devido ao ataque online, uma hiperligação do site, que remetia para o Telegram da Verkhovna Rada, “levava a uma página falsa”. Porém, nesta altura, a hiperligação já se encontra a funcionar devidamente.

    Noutro comunicado, o Parlamento confirmou que “o site foi restaurado”.

  • Letónia afirma que "consideraria participar" no envio de tropas à Ucrânia

    As autoridades da Letónia deixaram hoje a porta aberta à possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, após declarações nesse sentido do Presidente francês, Emmanuel Macron, que não tiveram eco nos restantes Estados-membros da NATO.

    “A Letónia continua a analisar muitas formas diferentes de reforçar o apoio à Ucrânia. No caso de os aliados da NATO chegarem a um acordo sobre o envio de tropas para a Ucrânia, a Letónia consideraria participar”, declarou um porta-voz do Ministério da Defesa letão, citado pela agência noticiosa alemã DPA.

    Quem também não excluiu tal hipótese foi um dos seus vizinhos do Báltico, a Lituânia, cujo ministro da Defesa, Arvydas Anusauskas, evitou na terça-feira opor-se “terminantemente” a ela, afirmando existir a possibilidade de enviar tropas para “atividades de formação”.

  • Enviado chinês na Europa para promover "solução política" na Ucrânia

    O representante especial da China para os assuntos euro-asiáticos vai deslocar-se à Europa no sábado e visitar, Bélgica, Polónia, Ucrânia, Alemanha e França e ainda a Rússia para promover uma “solução política” para a guerra na Ucrânia.

    A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, disse em conferência de imprensa que Li Hui vai visitar a Ucrânia e outras partes interessadas para “promover uma solução política” e sublinhou a “urgência de restaurar a paz”.

    Mao referiu que a China “tem mantido uma comunicação estreita com todas as partes, incluindo a Rússia e a Ucrânia”, e tem desempenhado “um papel construtivo” na “facilitação do diálogo”.

  • Comité Nobel critica a condenação do dissidente russo Oleg Orlov

    O Comité Nobel em Oslo acusou hoje a Rússia de querer silenciar os críticos do regime do Presidente, Vladimir Putin, com a condenação do dissidente russo Oleg Orlov, membro da organização Memorial, vencedora do Nobel da Paz em 2022.

    “Durante muitos anos, o regime de Putin tentou silenciar os líderes da Memorial e de outras importantes organizações da sociedade civil na Rússia, e está agora a usar a guerra na Ucrânia como pretexto para terminar o trabalho”, afirmou o presidente do Comité Nobel na Noruega, Jorgen Watne Frydnes.

    O opositor Oleg Orlov, ativista dos direitos humanos na Rússia, foi condenado na terça-feira a dois anos e meio de prisão por um tribunal de Moscovo por criticar a invasão da Ucrânia.

  • Invasão mudou relação da Rússia com países da ex-União Sovíetica

    Os serviços secretos britânicos defenderam hoje que a invasão da Ucrânia provocou uma “mudança significativa” na relação da Rússia com os países da antiga União Soviética, com um declínio da influência russa nos vizinhos próximos.

    “A Rússia continua a considerar (…) que manter a influência nesses países é uma prioridade de política externa, crucial para a segurança interna e a prosperidade económica”, afirmaram, citados pela agência espanhola Europa Press.

    Segundo um comunicado do Ministério da Defesa britânico, os serviços secretos concluíram que, desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, e “apesar das variações entre países, a influência global da Rússia nos vizinhos próximos diminuiu”.

  • Ucrânia diz que está a "acompanhar de perto" situação na Transnístria e alerta contra “interferência externa destrutiva”

    O ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia afirmou esta quarta-feira que está a acompanhar a situação na Transnístria e alertou contra qualquer interferência da Rússia na região, relata a agência France Press.

    “O ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia está a acompanhar de perto os últimos desenvolvimentos na região da Transnístria, na Moldávia, e apela a uma resolução pacífica das questões económicas, sociais e humanitárias entre Chisinau e Tiraspol, sem qualquer interferência externa destrutiva”, garantiu o ministério.

  • Preparativos de visita terão denunciado desertor russo morto em Espanha

    Os preparativos da mãe do desertor Maksim Kuzminov para o visitar em Espanha terão denunciado o piloto russo que foi assassinado a 19 deste mês, noticiou a imprensa espanhola, enquanto na Rússia se sucederam acusações de traição.

    O El Mundo referiu que as autoridades espanholas conheciam desde o primeiro dia o paradeiro do piloto, que no Verão de 2023 desviou um helicóptero Mi-8 das Forças Armadas russas para a Ucrânia.

    Na aeronave sequestrada voavam também os aviadores Nikita Kirianov, de 28 anos, e Khushbakht Tursunov, de 35, que se recusaram a participar no plano de Kuzminov, desde o momento em que lhes foi anunciado.

  • Governo moldavo critica pedido de proteção da Transnístria à Rússia

    A Moldávia criticou hoje as iniciativas das autoridades da região separatista pró-russa da Transnístria, que pediram à Rússia “medidas de proteção” face à alegada pressão de Chisinau.

    O vice-primeiro-ministro moldavo, Oleg Serebrian, disse, na rede social Telegram, que o governo “rejeita a propaganda vinda de Tiraspol”, capital da autoproclamada república da Transnístria”.

    Na sua mensagem, o governante acrescentou que a região beneficia de “políticas de paz, segurança e integração económica” como parte dos seus laços com a União Europeia.

  • Ataque russo mata mulher de 61 anos em Dnipro

    A Rússia lançou um ataque de artilharia contra a cidade de Nikopol, na região de Dnipro, matando uma mulher de 61 anos. Segundo o governador Serhii Lysak, as autoridades estão a “esclarecer as consequências” do ataque.

    “O sangue dos civis está nas mãos dos ocupantes. Os terroristas não podem escapar impunes ao que fizeram”, partilhou Lysak no Facebook.

  • Bombardeamentos russos na região de Kharkiv mataram menina de seis anos

    Os bombardeamentos russos continuam a fazer-se sentir na região de Kharkiv e, esta quarta-feira, o ministério da Administração Interna ucraniano afirmou que quatro civis morreram, incluindo uma menina de seis anos.

    O governador de Kharkiv, Oleh Synehubov, disse ainda que um padre de 58 anos também morreu após ficar sob os escombros de uma igreja. Synehubov acrescentou que, pelo menos, 12 casas residenciais ficaram danificadas.

  • Ucrânia rejeita ter discutido encerramento temporário da fronteira comercial com a Polónia

    Taras Kachka, vice-ministro da Economia ucraniano, disse que não discutiu com a Polónia o encerramento temporário da fronteira comercial durante o encontro de hoje entre representantes dos dois países, rejeitando o anúncio de Donald Tusk, primeiro-ministro polaco, que afirmou que estaria a discutir essa possibilidade com a Ucrânia.

    Durante as quatro horas de negociações, a opção de fechar a fronteira não foi mencionada“, escreveu Kachka no Facebook, citado pelo The Kyiv Independent. “Tal como o primeiro-ministro polaco mencionou com clarez, seria uma decisão muito dolorosa para as nossas economias.”

    O vice-ministro da Economia ucraniano afirmou que as equipas conseguiram “encontrar uma linguagem comum e estão a trabalhar numa solução construtiva para desbloquear a fronteira, tendo em consideração os interesses dos agricultores polacos e ucranianos”. E acrescenta: “Não é fácil, mas é possível.”

    As negociações foram lideradas pelo ministro da Agricultura — Czeslaw Siekierski — e pelo ministro do Desenvolvimento Económico e Tecnologia — Krzysztof Hetman — polacos.

  • Erdogan apoia “em princípio” plano de paz de Kiev mas pede “mais diplomacia”

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou hoje o seu apoio “em princípio” ao plano de paz de dez pontos apresentado em 2022 pelo homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky, que prevê uma retirada incondicional da Rússia, mas pediu “mais diplomacia”.

    “Julgo que pelo menos se deveria iniciar um esforço conjunto para determinar os parâmetros gerais da paz. Neste aspeto, apoiamos em princípio o plano de paz de dez pontos proposto pelo Presidente ucraniano”, disse Erdogan numa mensagem vídeo enviada à cimeira dos Balcãs ocidentais que hoje decorre em Tirana e com a participação de Zelensky.

    O plano, proposto no final de 2022 por Kiev, prevê a retirada de todas as tropas russas de território ucraniano, a restauração das fronteiras internacionalmente reconhecidas e o estabelecimento de um tribunal para julgar os crimes de guerra russos.

    Na capital da Albânia, Zelensky acentuou a necessidade de receber dinheiros e armas para o Exército ucraniano e sugeriu aos países balcânicos iniciativas para fabricar mais munições, mas com Erdogan a insistir na importância das negociações.

    Mantenho a minha opinião de que é necessário dar uma oportunidade à diplomacia e ao diálogo para terminar a guerra com uma paz justa e duradoura. É crucial utilizar canais diplomáticos de máximo nível para alcançar esse objetivo”, disse o Presidente turco.

    Recordou ainda que a Turquia “apoia a independência, soberania, segurança e integridade territorial da Ucrânia”, aludiu às suas numerosas tentativas de mediação entre Kiev e Moscovo e demonstrou disponibilidade para retomar as negociações realizadas em março de 2022 em Istambul, sem resultado.

    Erdogan também invocou a reativação do acordo de exportação de cereais a partir de portos ucranianos, negociado com envolvimento turco e suspenso pela Rússia em julho de 2023, e assinalou que se mantém em contacto com as Nações Unidas “para uma nova regulação, com compromissos de segurança no Mar Negro”.

  • Ucrânia e Albânia assinam "Tratado de Amizade e Cooperação"

    Volodymyr Zelensky anunciou que a Ucrânia e a Albânia assinaram hoje um “Tratado de Amizade e Cooperação”, no âmbito da cimeira que se realizou em Tirana com os Balcãs Ocidentais. O acordo foi assinado entre o Presidente ucraniano e o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, para “ajudar a reforçar a cooperação” entre os dois países, disse Zelensky, citado pelo The Kyiv Independent.

    O acordo prevê uma cooperação que se estende ao comércio, cultura, educação, ambiente, saúde, imprensa, desporto e turismo, bem como o combate ao crime organizado, terrorismo, contrabando e tráfico.

    Numa reunião bilateral com Edi Rama, o Presidente da Ucrânia discutiu ainda as necessidades de defesa do país e a possibilidade de “produção conjunta de armas”.

    “Desde os primeiros dias da invasão, a Albânia apoiou a Ucrânia na nossa luta pela liberdade e integridade territorial”, afirmou Zelensky na rede social X, depois de atribuir a Ordem de Yaroslav ao primeiro-ministro albanês. “Estamos gratos ao governo da Albânia e ao seu povo. Nunca vamos esquecer a atitude calorosa da sociedade albanesa com a Ucrânia.”

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