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    Brasil responde às críticas dos EUA e defende relações com a Rússia

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O Presidente da República disse hoje que não se “arrepende coisa nenhuma” de ter convidado Lula da Silva a visitar . Sobre às declarações do presidente do Brasil sobre a Guerra na Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa destaca que a posição portuguesa é que “foi a Rússia que invadiu a Ucrânia e não o contrário” e que “NATO e UE estão a apoiar a Ucrânia.

    • Reagindo às declarações recentes de Lula da Silva, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, considerou “profundamente problemático como o Brasil abordou a questão de forma substancial e retórica”, e criticou Lula por “repetir propaganda russa e chinesa sem olhar para os factos”.

    • Volodymyr Zelensky apontou esta segunda-feira o dedo aos atrasos no envio de armas para a Ucrânia que, diz, se traduzem em vidas perdidas no campo de batalha.
    • Três caças russo foram hoje intercetados por uma missão conjunta da Força Aérea Britânica (RAF na sigla inglesa) e da Alemanha, quando sobrevoavam o Mar Báltico perto do espaço aéreo da NATO.

    • Evgenia Kara-Murza, mulher do opositor russo condenado hoje a 25 anos de prisão, veio criticar publicamente a postura do governo britânico, considerando mesmo a resposta do Reino Unido à detenção do marido como “fraca”.

    • Em sentido inverso, Moscovo considerou esta segunda-feira “uma interferência direta nos assuntos russos” a reação do Governo britânico à condenação a 25 anos de prisão do opositor russo russo Vladimir Kara-Murza, noticia a AFP.

    • A embaixadora dos Estados Unidos na Rússia confirmou hoje que visitou o jornalista Evan Gershkovich na prisão pela primeira vez.

    • O chefe de gabinete do Presidente ucraniano reagiu ao vídeo da alegada confissão de ex-combatentes do grupo Wagner, que admitiram ter morto crianças ucranianas. No Twitter, Andriy Yermak sublinhou que “a confissão não chega”, e garantiu que haverá “punições” para os alegados autores de crimes de guerra.

    • Um homem de 42 anos teve de ser hospitalizado devido a ferimentos provocados por estilhaços na sequência de um bombardeamento russo no sul de Dinpro, confirmou o governador regional no Telegram.

    • O líder dos Serviços Secretos do Ministério da Defesa da Ucrânia, Kyrylo Budanov, disse hoje que a muito aguardada contraofensiva “está a decorrer de acordo com o calendário estabelecido”.

    • A Rússia afirmou hoje ter impedido uma tentativa das forças ucranianas se infiltrarem ilegalmente no seu território por via da região fronteiriça de Bryansk. O relato acontece dez dias depois de o Kremlin já ter feito uma denúncia semelhante.

  • Zelensky critica atrasos no envio de armas. "Soldados ucranianos estão a dar a vida"

    Volodymyr Zelensky apontou esta segunda-feira o dedo aos atrasos no envio de armas para a Ucrânia que, diz, se traduzem em vidas perdidas no campo de batalha. Na sua habitual comunicação em vídeo, o Presidente ucraniano fez questão de sublinhar a necessidade do país por armamento.

    “É muito importante entender isto: de cada vez que ouvimos falar que o prometido envio de armas foi adiado, de cada vez que surgem dúvidas sobre os tipos de armas para a Ucrânia… significa sempre que soldados ucranianos estão a dar a vida para que tenhamos este tempo”, afirmou.

    Zelensky instou os parceiros ocidentais da Ucrânia a serem “tão ativos quanto possível” no envio de armas e munições, e que, diz, só assim será possível acelerar a “vitória conjunta” de Kiev e dos seus aliados.

  • Moscovo critica reação de Londres à condenação de opositor russo Kara-Murza

    Moscovo considerou esta segunda-feira “uma interferência direta nos assuntos russos” a reação do Governo britânico à condenação a 25 anos de prisão do opositor russo russo Vladimir Kara-Murza, noticia a AFP.

    “Isto é interferência direta nos assuntos internos da Rússia”, refere uma declaração difundida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) russo.

    Nessa declaração, o MNE russo considerou ainda “inaceitáveis” os comentários do embaixador britânico em Moscovo acerca da sentença condenatória.

  • Rússia alega que "sabotadores" ucranianos tentaram entrar pela fronteira

    A Rússia afirmou hoje ter impedido uma tentativa das forças ucranianas se infiltrarem ilegalmente no seu território por via da região fronteiriça de Bryansk. O relato acontece dez dias depois de o Kremlin já ter feito uma denúncia semelhante.

    “O intruso explodiu em uma linha de proteção minada, que foi criada pelas Forças Armadas russas para impedir a infiltração em território russo e garantir a segurança dos moradores das comunidades fronteiriças”, afirmou o governador da região, Alexandre Bogomaz, no Telegram.

    Nas últimas semanas, as autoridades russas têm alegado por repetidas vezes que “sabotares” ucranianos têm tentado entrar nas regiões fronteiriças, que são alvo frequente de bombardeamentos e ataques com drones.

    Telegram Rússia

  • Pentágono abre investigação "exaustiva" a fuga de documentos feita por Jack Teixeira

    O Pentágono anunciou hoje a realização em 45 dias de uma investigação “exaustiva” aos seus sistemas de segurança, após ter sofrido uma das maiores fugas de documentos confidenciais no caso que envolveu Jack Teixeira.

    A porta-voz adjunta do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Sabrina Singh, disse, em conferência de imprensa, que o chefe do departamento Lloyd Austin encarregou o Subsecretário da Defesa para a Inteligência e Segurança, Ronald Moultrie, juntamente com outros funcionários, daquela tarefa.

    Após o prazo de 45 dias, os investigadores terão de comunicar as suas descobertas iniciais e recomendações a Austin para “melhorar” as políticas e procedimentos do Pentágono no que diz respeito à proteção de informações classificadas.

  • EUA esperam que Lula encontre "tempo" para também falar com as "autoridades ucranianas"

    O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, também foi questionado sobre a presença de Sergei Lavrov no Brasil e em outros países americanos. “Os líderes desses países devem pressionar o ministro dos Negócios Estrangeiros russos [Lavrov] para que a Rússia pare de bombardear cidades, hospitais e escolas ucranianas”.

    Para além disso, John Kirby sinaliza que os países são soberanos para receberem quem quiserem, mas as autoridades do país americano devem “encontrar tempo” nas suas “agendas lotadas” para se “encontrarem com as autoridades ucranianas”.

  • EUA designam procurador para investigar crimes russos

    O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, anunciou esta segunda-feira que o Departamento de Justiça vai designar um procurador para investigar os delitos cometidos pela Rússia na Ucrânia.

    O procurador norte-americano deverá trabalhar para o designado “Centro internacional para o indiciamento do crime de agressão contra a Ucrânia”, formado pela Equipa Conjunta de Investigação (JIT), formada pela Ucrânia, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia e Roménia para a investigação de crimes de guerra russos em território ucraniano.

  • EUA atacam declarações "profundamente problemáticas" de Lula sobre a Ucrânia: "Está a repetir propaganda russa e chinesa"

    O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, reagiu às declarações recentes de Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia e o envolvimento dos EUA e da União Europeia no conflito.

    “É profundamente problemático como o Brasil abordou a questão de forma substancial e retórica, sugerindo que os Estados Unidos e a Europa de alguma forma não estão interessados na paz ou que partilhamos a responsabilidade pela guerra”, lamentou John Kirby citado pela Folha de São Paulo.

    O responsável da Casa Branca considera que Lula da Silva “está a repetir propaganda russa e chinesa sem olhar para os factos”.

    Relativamente à Crimeia, John Kirby recusou a ideia de a Ucrânia ceder o território. “Os comentários mais recentes do Brasil de que a Ucrânia deveria considerar ceder a Crimeia como uma concessão pela paz estão simplesmente errados”, vincou.

    John Kirby lembrou que o Brasil “votou para defender os princípios de soberania e integridade territorial” na Assembleia-geral das Nações Unidas, valores contra os quais estas declarações esbarram.

  • Iraque oferece-se para mediar negociações entre Ucrânia e Rússia

    O Iraque ofereceu-se para mediar o eventuais negociações entre Rússia e Ucrânia para pôr fim à guerra.

    Aproveitando a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, Bagdade pediu um cessar-fogo ao conflito, oferecendo-se para mediar conversas entre Kiev e Moscovo.

    No entanto, Kuleba reiterou a posição ucraniana de que o país só estaria disposto a negociar se a Rússia se retirasse integralmente dos territórios ocupados, e argumentou que o Kremlin “quer a guerra”.

  • Bombardeamentos russos no sul de Dinpro provocam um ferido

    Um homem de 42 anos teve de ser hospitalizado devido a ferimentos provocados por estilhaços na sequência de um bombardeamento russo no sul de Dinpro, confirmou o governador regional no Telegram.

    Serhii Lysak referiu que várias infraestruturas e edifícios residenciais da cidade de Nikopol foram danificados após os “russos terem visado a área com artilharia pesada”

  • NATO: Suécia inicia maiores manobras militares dos últimos 25 anos

    A Suécia iniciou esta segunda-feira as suas maiores operações em 25 anos, com 26 mil militares procedentes de 14 países, enquanto enfrenta obstáculos para aderir à NATO.

    As manobras irão durar até 11 de maio e estão “a decorrer no ar, em terra e no mar, numa grande parte do país”, anunciaram as Forças Armadas suecas num comunicado.

  • Ucrânia diz que contraofensiva está a correr de acordo com o previsto

    O líder dos Serviços Secretos do Ministério da Defesa da Ucrânia, Kyrylo Budanov, disse hoje que a muito aguardada contraofensiva “está a decorrer de acordo com o calendário estabelecido”.

    De acordo com a RBC Ukraine, Kyrylo Budanov recusou adiantar mais detalhes sobre a operação. “Infelizmente, não posso responder à sua pergunta. Não porque não saiba, mas porque seria uma loucura se eu revelasse o plano aos russos agora”.

  • Mulher de Kara-Murza crítica resposta “fraca” do Reino Unido e diz que saúde do marido está a piorar

    Evgenia Kara-Murza, mulher do opositor russo condenado hoje a 25 anos de prisão, veio criticar publicamente a postura do governo britânico, considerando mesmo a resposta do Reino Unido à detenção do marido como “fraca”.

    Vladimir Kara-Murza tem nacionalidade britânica, o que levou a sua mulher a considerar que Londres deveria adotar sanções e outras medidas mais duras contra a prisão de um seu cidadão.

    “É sem dúvida uma posição fraca”, considerou Evgenia, em entrevista citada pela Sky News. “Eles expressam preocupação, e estou grata por isso, claro. Mas preciso de ver atos concretas, sabem, alguns atos, porque o Vladimir é um cidadão britânico. (…)

    A mulher do dissidente russo adiantou ainda que a saúde do marido estará a piorar na prisão. “Expressões de preocupação não são já suficientes porque a saúde do Vladimir se está a deteriorar. Introduzir sanções contra os perpetradores seria, de facto, um passo bastante prático que gostava muito de ver”.

  • Espanha inicia transporte de seis tanques Leopard

    Espanha iniciou esta segunda-feira o transporte dos primeiros seis carros de combate Leopard 2A4 que vai entregar à Ucrânia, disseram fontes das Forças Armadas espanholas a meios de comunicação social espanhóis.

    Os tanques saíram da fábrica de equipamento militar onde foram reparados, em Sevilha, no sul de Espanha, rumo ao porto de Santander, no norte do país, a partir de onde seguirão de barco rumo ao destino final, segundo as mesmas fontes.

    Além de terem sido arranjados na fábrica de Sevilha, os Leopard foram testados na base militar de Cerro Muriano, na mesma região espanhola, para confirmar que estão a postos para operar na Ucrânia.

  • Chefe de gabinete de Zelensky diz que “vai haver punições” após vídeo do grupo

    O chefe de gabinete do Presidente ucraniano reagiu ao vídeo da alegada confissão de ex-combatentes do grupo Wagner, que admitiram ter morto crianças ucranianas. No Twitter, Andriy Yermak sublinhou que “a confissão não chega”, e garantiu que haverá “punições” para os alegados autores de crimes de guerra.

  • Marcelo diz que não se "arrepende coisa nenhuma" de convidar Lula e que posições do Brasil sobre a Ucrânia na ONU são iguais às de Portugal

    O Presidente da República disse hoje que não se “arrepende coisa nenhuma” de ter convidado Lula da Silva a visitar . Sobre às declarações do presidente do Brasil sobre a Guerra na Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa destaca que a posição portuguesa é que “foi a Rússia que invadiu a Ucrânia e não o contrário” e que “NATO e UE estão a apoiar a Ucrânia.

    O chefe de Estado puxou até de uma pequena cábula onde registou que o Brasil quase sempre ao lado de Portugal sobre a Ucrânia nas Nações Unidas, quer com Bolsonaro, quer com Lula. Sobre o atual presidente do Brasil lembrou até que defendeu, em fevereiro, a “retirada imediata das tropas russas”. Acrescentou ainda que “a última posição do Brasil nas Nações Unidas foi igual à portuguesa”.

    Marcelo disse ainda que vai transmitir a posição portuguesa a Lula e que Portugal não tem nada a ver com as posições que o Brasil toma em matéria de política externa. Mesmo que passem a ser diferentes da de Portugal.

  • Embaixadora dos EUA na Rússia visita jornalista do Wall Street Journal na prisão

    A embaixadora dos Estados Unidos na Rússia confirmou hoje que visitou o jornalista Evan Gershkovich na prisão pela primeira vez.

    No Twitter, a embaixada referiu que Lynne Tracey já teve acesso ao estabelecimento prisional de Lefortovo, no primeiro contacto que o consulado conseguiu estabelecer com o jornalista do Wall Street Journal.

    Gershkovich, recorde-se, foi detido no fim de março em território russo, acusado de espionagem. O Wall Street Journal já veio refutar as acusações, e os EUA já declaram o jornalista como tendo sido “detido indevidamente”.

  • Caças russos intercetados perto do espaço aéreo da NATO

    Três caças russo foram hoje intercetados por uma missão conjunta da Força Aérea Britânica (RAF na sigla inglesa) e da Alemanha, quando sobrevoavam o Mar Báltico perto do espaço aéreo da NATO.

    As aeronaves russas foram intercetadas quando sobrevoavam o Golfo da Finlândia. De acordo com um comunicado da RAF citado pela Sky News, um dos caças russos foi identificado como uma nave de reconhecimento que se dirigia para a região de Kaliningrado, perto da Polónia. Mais tarde, juntaram-se a esta outros dois aviões de combate, tendo os três caças sobrevoado o espaço aéreo da Estónia.

    A RAF e a Força Aérea alemã escoltaram os aviões ao longo deste percurso, até serem substituídos por caças da Suécia.

    “Vemos regularmente aviões militares russos a sobrevoar o Mar Báltico, pelo que esta foi uma interceção de rotina para nós”, refere o comunicado.

  • Brasil contra sanções à Rússia e Lavrov agradece. MNE russo diz que relações entre os dois países são "únicas"

    O ministro das Relações Exteriores do Brasil mostrou-se hoje contra as sanções económicas adotadas à Rússia devido à invasão da Ucrânia, uma posição que o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, de visita a Brasília, agradeceu.

    Numa conferência de imprensa, sem direito a perguntas, em Brasília, no Palácio do Planalto, entre os chefes das duas diplomacias que pertencem ao bloco dos BRICS, Mauro Vieira, afirmou que as sanções económicas impostas à Rússia têm “impactos nas economias de todo o mundo, principais dos países em desenvolvimento que ainda não recuperaram da pandemia [de Covid-19]”.

    “Estamos agradecidos à parte brasileira e estamos agradecendo a posição”, respondeu Lavrov, de acordo com a tradução simultânea.

    O chefe da diplomacia russa agradeceu ainda aos parceiros brasileiros pela cordialidade, confiança e amizade e pelos “princípios de igualdade e respeito e que não dependem de mudanças de conjuntura mundial”.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo elogiou ainda as visões do “Brasil e da Rússia, que são únicas” em relação a uma “ordem mundial mais justa, correta, baseando-se no direito”, numa “visão de mundo multipolar”.

    Lavrov criticou as sanções unilaterais e afirmou que “não são legítimas e estão a impedir o trabalho de várias organizações”.

    “Os colegas do ocidente querem manter”, frisou.

    Ainda assim, do lado brasileiro, Mauro Viera frisou que a posição é de um “cessar-fogo imediato” e que o Brasil quer “contribuir para uma solução pacífica do conflito” e facilitar a mediação de “negociações entre Rússia e Ucrânia”.

    O governante russo, ao elogiar o Presidente brasileiro, Lula da Silva, e a sua política externa, afirmou ser a “favor da participação do Brasil como membro permanente” no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    Mauro Vieira disse ainda que “Lavrov entregou igualmente ao Presidente [Vladimir] Putin o convite do Presidente Lula para organizar uma visita oficial à Rússia”.

    “Trabalharemos para identificar datas convenientes para ambos os lados”, afirmou o ministro das Relações Exteriores brasileiro.

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