Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar toda a situação da guerra na Ucrânia neste novo link.

    Reino Unido pretende treinar 30.000 soldados ucranianos até ao final do ano

  • Número de feridos após ataque em Kremenchuk sobe para 31, incluindo três crianças

    As buscas após o ataque russo a Kremenchuk estão concluídas. Dmytro Lunin, governador da região de Poltava, adiantou que morreu uma pessoa e 31 ficaram feridas. Entre os feridos estão três crianças.

    Citado pela CNN, o governador adiantou ainda que 16 pessoas foram encaminhadas para o hospital e que amanhã será feita uma inspeção aos edifícios danificados.

  • Primeiro-ministro da Roménia vai a Kiev para discutir importação de cereais da Ucrânia

    Depois de a Roménia ter anunciado que iria prolongar a proibição de importações de cereais da Ucrânia, Marcel Ciolacu, primeiro-ministro da Roménia, vai a Kiev para discutir esta questão. De acordo com a Digi24, os dois países têm mantido diálogo diário.

    Além da Roménia, também a Hungria, a Eslováquia e a Polónia decidiram prolongar a proibição de importações de cereais da Ucrânia.

  • Mísseis britânicos Storm Shadow usados no ataque à base militar russa na Crimeia

    No ataque à base naval do Mar Negro, na Crimeia, a Ucrânia utilizou os mísseis britânicos Storm Shadow, apurou a Sky News.

    Aqueles mísseis de longo alcance conseguem atingir alvos a 250 quilómetros de distância, daí que é provável que o ataque tenha sido lançado de território ucraniano.

    Uma pessoa continua desaparecida na sequência do ataque.

  • Chefes militares da Ucrânia e dos Estados Unidos falam ao telefone. Zaluzhnyi despede-se de Mark Milley

    O comandante das forças armadas ucranianas, Valerii Zaluzhnyi, falou hoje com o seu homólogo norte-americano, Mark Milley, e com o sucessor deste, Charles Brown.

    No Telegram, Valerii Zaluzhnyi indicou que deu mais detalhes a Mark Milley “sobre a situação na linha da frente”, assim como as “operações defensivas e ofensivas”. “O inimigo está a tentar contra-atacar em várias direções, mas os soldados estão a conseguir resistir firmemente.”

    Adicionalmente, Valerii Zaluzhnyi agradeceu o apoio norte-americano e sublinhou a necessidade de fortalecer a artilharia e os sistemas de defesa aéreos ucranianos.

    Conhecendo Charles Brown pela primeira vez, Valerii Zaluzhnyi agradeceu a Mark Milley pelos meses de apoio. “Desde os primeiros dias da invasão em larga escala, especialmente durante os momentos mais difíceis desta guerra, Mark Millley esteve sempre com o povo ucraniano.”

    “Agradecemos o seu trabalho titânico, os seus conselhos importantes e apoio.”

  • Primeiro-ministro da Polónia deixa aviso a Zelensky: "Não vou permitir que insulte os polacos"

    “Quero dizer ao Presidente Zelensky para nunca mais insultar os polacos como ele fez na Organização das Nações Unidas.” As palavras são do primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, num momento em que a tensão entre Kiev e Varsóvia está a aumentar.

    “Os polacos não vão permitir [insultos]. Defender o nome da Polónia não só é a minha tarefa, como é a tarefa mais importante do governo polaco”, afirmou, citado pela imprensa polaca.

    Num comício em Świdnik, Mateusz Morawiecki garantiu que vai “defender todos os direitos” da Polónia no “atual contexto geopolítico”.

    As declarações do primeiro-ministro polaco sobre a Organização das Nações Unidas relacionam-se com as acusações de Volodymyr Zelensky. No discurso naquele órgão, o Presidente ucraniano acusou alguns países europeus de gostarem de se mostrar como aliados da Ucrânia, mas estarem, na verdade, a colaborar com Moscovo.

    Na base do desentendimento entre a Polónia e a Ucrânia está ainda a proibição de importação de cereais ucranianos por parte de Varsóvia.

  • Zelensky: Rússia tem de perder a guerra "de vez" para "não haver mais nenhum genocídio na Ucrânia"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, começa o discurso no parlamento canadiano por lembrar o Holomodor (a grande fome causada por Estaline nos anos 30), o que Kiev considera como um genocídio.

    Para Volodymyr Zelenksy, o genocídio voltou a ser uma realidade para os ucranianos, desta vez ordenado pelo atual Presidente russo, Vladimir Putin. “Genocídio é o que os ocupantes estão a fazer na Ucrânia”, afirmou o líder da Ucrânia, lembrando o que aconteceu em Mariupol e Bakhmut.

    “Não deve ficar impune. A vida e a justiça devem prevalecer”, referiu Volodymyr Zelensky, que considera que Moscovo “deve perder a guerra de vez e para sempre” para que não cometa mais nenhum genocídio em território ucraniano.

    Volodymyr Zelensky deixou igualmente rasgados elogios ao Canadá. Agradecendo o apoio canadiano, o Presidente ucraniano saudou que país tenha escolhido o “lado certo da história”. “Obrigado”, disse, recebendo depois um forte aplauso.

    O Chefe de Estado ucraniano alertou depois para a chantagem nuclear russa e assinalou que, perante esta esta realidade, não pode haver nenhuma “falsa neutralidade”, que é uma correspondência à “imoralidade”.

    O desfecho da guerra da Ucrânia também tem de mostrar a outros agressores que uma invasão não vale a pena. “Temos de mostrar aos agressores o quão forte a justiça é.”

    “O povo será o vencedor, não o Kremlin. A liberdade será a vencedora. A justiça será vencedora”, sinalizou Volodymyr Zelensky, que apelou a uma “vitória conjunta com o Canadá” para um “legado do bem”.

    Na parte final do discurso, Volodymyr Zelensky fala em francês, uma das línguas oficiais do Canadá: “Merci, Canada”.

  • Invasão foi "rutura com civilização." Primeiro-ministro do Canadá ataca Putin: "Governa com base no engano, na violência e na repressão"

    O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, está a discursar no Parlamento canadiano ao lado do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e criticou duramente a invasão da Rússsia à Ucrânia, que foi um ataque à “ordem baseada em leis internacionais”.

    “É um desafio com uma escala geracional, um desafio pelo qual seremos julgados”, afirmou Justin Trudeau, que indicou que o mundo tem de “confrontar com a coragem de um leão” o Kremlin.

    “Putin pensou que pensou que seria um trabalho curto e conseguiria marchar sobre Kiev e que conseguiria fazer com que Zelensky abandonasse Kiev. Estava errado”, sinalizou o primeiro-ministro canadiano.

    Justin Trudeau considera que a decisão do Presidente russo “foi uma rutura com a civilização”. “Foi uma tentativa de não cumprir com regras baseadas numa ordem que protege a liberdade.”

    “Putin governa com base no engano, violência e repressão”, acusa Justin Trudeau, prosseguindo nos ataques ao líder russo: “Aprisiona o seu próprio povo e suscita sentimentos de xenofobia e racismo. Mas as suas ilusões imperiais na Ucrânia foram recebidas com uma defesa feroz”.

    Para Justin Trudeau, Volodymyr Zelensky enfrentou Vladimir Putin — e o primeiro-ministro diz que o Presidente ucraniano pode contar com o Canadá para continuar essa tarefa.

  • Canadá envia pacote de ajuda militar (com mais tanques Leopard-2) avaliado mais de 450 milhões de euros à Ucrânia

    O Canadá anunciou hoje que vai doar um novo pacote militar à Ucrânia no valor de 650 milhões de dólares canadianos (cerca de 453 milhões de euros) para a Ucrânia.

    Segundo a estação televisiva canadiana CTV, o Canadá vai doar — como parte do pacote — mais tanques Leopard-2 à Ucrânia.

    O Canadá compromete-se ainda a enviar ajuda humanitária para a Ucrânia e também a treinar pilotos para conduzirem caças F-16.

  • Ataque em infraestrutura civil em Kremenchuk, na Ucrânia, faz pelo menos um morto e 15 feridos

    Um míssil atingiu uma infraestrutura civil em Kremenchuk, a cerca de 160 quilómetro da cidade de Dnirpo.

    De acordo com o governador da região de Poltava, Dmytro Lunin, houve registo de uma vítima mortal e 15 feridos, uma das quais uma criança.

    Dmytro Lunin acusa a Rússia de atacar infraestrutura civil.

  • Kremlin sem receio de agitação social devido aos preços dos combustíveis na Rússia

    A presidência russa (Kremlin) justificou esta sexta-feira restrições à exportação de combustíveis como necessária face à subida de preços no mercado interno, mas rejeitou o receio de qualquer “explosão social” na Rússia.

    “Não há nenhuma explosão social. Nada”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em resposta a uma pergunta da agência francesa AFP, que classificou de desproporcionada.

    A Rússia anunciou na quinta-feira uma proibição das exportações de gasolina e gasóleo para estabilizar o aumento dos preços internos e melhorar o abastecimento de combustível do país.

    O decreto governamental refere que as restrições serão temporárias, mas não indica uma data para o seu termo.

  • Joe Biden deverá ceder no envio de longo alcance ATACMS para a Ucrânia

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, decidiu enviar mísseis de longo alcance ATACMS para a Ucrânia, avança a imprensa norte-americana.

    Segundo a estação televisiva NBC, que apurou a informação junto a uma fonte que esteve na reunião entre Joe Biden e Volodymyr Zelensky esta quinta-feira, os EUA vão enviar um pequeno número daqueles mísseis para a Ucrânia, ainda que a NBC realce que não se sabe quando é que ocorrerá o anúncio.

    Joe Biden terá informado Volodymyr Zelensky do envio dos ATACMS na reunião que os dois líderes mantiveram esta quinta-feira.

    A Ucrânia quer utilizar aqueles mísseis para quebrar as linhas de defesa russa e chegar à Crimeia.

  • Zelensky chega ao parlamento do Canadá

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acaba de chegar ao parlamento de Canadá, onde estará reunido com vários dirigentes canadianos.

    Volodymyr Zelensky foi recebido pelo primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.

    Esta é a primeira vez, desde o início da invasão, que o Presidente ucraniano está no Canadá.

  • Conselheiro de Zelensky duvida de danos causados pelo ataque à base naval na Crimeia

    O conselheiro de Volodymyr Zelensky, Mykhailo Podolyak, já reagiu, na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), ao ataque que atingiu a base naval de Sebastopol, na Crimeia — e questionou o levantamento feito pelo Ministério da Defesa russo que dá conta apenas de um desaparecido.

    “As declarações do Ministério da Defesa russo são a prova da profunda perversão do sistema russo: pessoas que, em outras circunstâncias, noutra sociedade, poderiam ter sido comediantes de stand up escolheram o caminho da guerra e dos crimes de guerra”, escreveu Mykhailo Podolyak.

    Para o conselheiro, a Rússia é um “reino” em que ainda existem “mitos obsoletos” que apenas “existem nas sociedades ocidentais e nas histórias de horrores do tempo da Guerra Fria”.

    Sobre o futuro da península, o responsável da presidência ucraniana não tem dúvidas: “A Crimeia será definitivamente desmilitarizada e libertada”.

  • Reformas e guerra. Josep Borrell reconhece que a adesão da Ucrânia à União Europeia "vai ser difícil"

    O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, salientou hoje que a adesão da Ucrânia à União Europeia vai ser “difícil”.

    “Todos sabemos que vai ser difícil, porque a Ucrânia, primeiro do que tudo, está em guerra e está a ser destruída”, apontou Josep Borrell numa entrevista ao jornal Guardian.

    Adicionalmente, o responsável comunitário frisou que a Ucrânia tem de fazer uma “série de reformas antes da guerra”. “E, advertiu, a Ucrânia seria uma beneficiária” dos fundos europeus.

    Sobre a adesão de novos países à União Europeia, Josep Borrell assinalou que “durante anos e anos há uma espécie de estagnação e nada aconteceu”. “A Ucrânia criou uma nova dinâmica”, sublinhou.

  • Rússia prepara-se para aumentar 25% os investimentos na área da Defesa: chegam já a 6% do PIB

    A Rússia planeia fazer um aumento massivo em investimentos na área da Defesa, avança a Bloomberg. O jornal revela que Moscovo gastará 6% do seu PIB em 2024 para incrementar um setor essencial para a guerra na Ucrânia.

    Segundo o jornal, a Rússia gastou 3,9% do seu PIB custos da área da Defesa em 2023; em 2021, era apenas de 2,1%.

    Por sua vez, a Sky News, que cita o primeiro-ministro russo Mikhail Mishustin, dá conta de que a Rússia aumentará as despesas na área da Defesa em 25%, passando de 29,1 bilhões de rublos (aproximadamente 284 mil milhões de euros) em 2022 para 36,6 bilhões de rublos (cerca de 363 mil milhões de euros).

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro vai reunir-se com Lavrov

    À margem da Assembleia Geral da ONU, o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, vai reunir-se ainda hoje com o seu homólogo russo Sergey Lavrov, avançou a Sky News.

    A reunião surge numa altura em que a proibição da importação de cereais ucranianos continua a ser um tema em cima da mesa entre Kiev e Budapeste.

    A Ucrânia e a Eslováquia chegaram na quinta-feira a um acordo para reverter a proibição. No mesmo dia foi anunciada uma ronda de negociações entre as autoridades de Kiev e a Polónia nos próximos dias com o objetivo de discutir uma solução para o bloqueio.

  • Belgorod, na Rússia, foi atacada, diz governador da região

    É mais um ataque à região russa que faz fronteira com a Ucrânia, ma margem direita do rio Donets. Segundo o governador local, Belgorod, que está a 40 quilómetros do território vizinho, esteve debaixo de fogo vindo da fronteira. No entanto, diz Vyacheslav Galdkov no Telegram, não causou vítimas.

  • Ucrânia assume autoria do ataque à base naval russa na Crimeia e promete: "Haverá mais"

    O comandante das Forças Armadas ucranianas, Mykola Oleschuk, confirmou que a Ucrânia esteve por detrás do ataque à base militar russa em Sebastopol, na Crimeia, e deixou uma promessa às autoridades russas: “Haverá mais”.

    Na sua conta pessoal do Telegram, o comandante agradeceu “aos pilotos da Força Aérea” e ironizou sobre as primeiras notícias que davam conta de que todos os mísseis ucranianos tinham sido abatidos: “Espero que da próxima vez a defesa aérea russa não nos dececione novamente”.

    Mykola Oleschuk proclamou ainda que Sebastopol é uma cidade que pertence às “forças navais das forças armadas da Ucrânia”.

    A cidade de Sebastopol, parte integrante da Crimeira, foi anexada pela Rússia em fevereiro de 2014.

  • Relatora da ONU afirma que repressão na Rússia ainda "não atingiu os níveis de Estaline", mas que é tempo de agir para situação não piorar

    A relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a situação dos direitos humanos na Rússia, Maria Katzarova, comentou hoje que os níveis de repressão no país ainda não chegaram aos “níveis” do antigo líder soviético, Estaline — mas deixou um alerta.

    A situação na Rússia, sublinhou Maria Katzarova, ainda não “é comparável aos tempos das repressões estalinistas, nos anos 30, quando as pessoas morriam em gulags por serem encaradas como inimigos do Estado ou dissidentes”, afirmou Maria Katzarova, citada pela agência de notícias espanhola EFE, durante a apresentação de um relatório.

    Não obstante, a responsável apontou que agora é o “momento”, através da “imprensa e da comunidade internacional”, para não “permitir que a situação na Rússia piore até ao nível das repressões estalinistas”.

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