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  • Bom dia!

    Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a seguir ao minuto o que se passa no conflito da Ucrânia aqui.

    Obrigado por nos ter acompanhado.

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • O ex-Presidente russo Dmitry Medvedev respondeu com ironia às declarações do Presidente da Ucrânia, que hoje acusou Moscovo de ter um plano chamado “Maidan 3” com o objetivo de derrubar o governo ucraniano. “Expuseram o nosso plano. Estava tudo pronto: as pessoas certas, toneladas de armas e os humoristas russos a ligar à avó Nuland para cozinhar tortas para os manifestantes do Maidan”, afirmou Medvedev.
    • O governo da Finlândia revelou que vai providenciar à Ucrânia um novo pacote de apoio militar, o 20.º até agora, no valor de cerca de 100 milhões de euros.
    • O Ministério da Justiça russo anunciou esta sexta-feira ter solicitado a proibição do “movimento internacional LGBT” por extremismo e que foi entretanto marcada para 30 deste mês uma audiência no Supremo Tribunal para o efeito.
    • Um alto funcionário da União Europeia revelou que as negociações para a adesão da Ucrânia à União Europeia estão “em risco”, após os líderes dos Estados-membros terem percebido que seria “bastante dispendioso”.
    • O Kremlin reagiu hoje à decisão da Finlândia de fechar quatro postos fronteiriços com a Rússia, acusando o país de estar a “destruir as relações bilaterais”.
    • As autoridades de Moscovo proibiram uma manifestação de mulheres de militares russos mobilizados na Ucrânia, que exigem o regresso dos mesmos após mais de um ano ao serviço.

  • Ucrânia e Estados Unidos estão a "progredir ativamente na produção conjunta de armas", diz Zelensky

    No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reforçou que o país está “a progredir ativamente com os Estados Unidos na produção conjunta de armas”.

    “Durante a minha visita a Washington, o Presidente Biden e eu chegámos a acordo sobre medidas específicas que podemos tomar em conjunto. Isto irá, sem dúvida, fortalecer tanto os norte-americanos como os ucranianos, bem como os nossos parceiros. A produção conjunta reforça sempre as capacidades”

    Zelensky mencionou ainda a convenção em Washington, agradecendo “ao Presidente Biden, à sua equipa e ao Congresso”. Mas os agradecimentos não ficaram por aqui.

    No seu discurso, o Presidente também recordou “as boas notícias relativamente aos pacotes de defesa para os soldados”. “A Finlândia tomou uma decisão sobre um novo pacote. Obrigado por este facto. Já recebemos 20 pacotes de apoio da Finlândia. Todos eles reforçam não só a nossa posição, mas todo o flanco oriental da Europa. Porque quando a Ucrânia é forte e independente, toda a Europa pode sentir-se protegida da agressão russa”, disse.

  • Alemanha junta-se ao G7 nas garantias de segurança bilaterais com Ucrânia

    A Alemanha decidiu hoje juntar-se aos restantes membros do Grupo dos Sete (G7) para garantir segurança e negociações bilaterais com a Ucrânia, que serão apresentadas durante a cimeira da NATO em Vilnius.

    Sem a Alemanha, é impossível imaginar a eficácia das garantias de segurança, bem como a futura adesão da Ucrânia à comunidade euro-atlântica”, afirmou Ihor Zhovkva, chefe-adjunto do Gabinete do Presidente, citado pelo Kyiv Independent.

    Além disso, o Gabinete do Presidente informou que as equipas de negociações de ambos os países “trocaram impressões sobre as futuras garantias de segurança bilaterais e chegaram a acordo sobre um plano de ações futuras”.

  • Zelensky demite chefe-adjunto dos serviços secretos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu hoje Oleksandr Tarasovsky do seu cargo de chefe-adjunto dos serviços secretos, avança o Kyiv Independent, citando um decreto presidencial.

    Os motivos para a demissão do chefe-adjunto, que ocupava o cargo desde janeiro de 2022, não foram revelados.

    No entanto, a imprensa ucraniana já tinha dado conta de que o Ministério da Defesa estava a ponderar demitir três comandantes das Forças Armadas, apesar de este ter desmentido posteriormente.

  • Estados Unidos vão organizar convenção para aumentar produção de armas para Kiev

    Os Estados Unidos vão organizar uma convenção de defesa em dezembro com o objetivo de aumentar a produção de armas para ajudar a Ucrânia a enfrentar a invasão russa, adiantou hoje o Governo norte-americano.

    A Conferência Industrial de Defesa será realizada em 6 e 7 de dezembro, com a participação de representantes do setor privado e dos governos norte-americano e ucraniano, anunciou, em comunicado, Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

    “A conferência faz parte dos esforços do governo dos EUA para aumentar significativamente a produção de armas para apoiar a luta da Ucrânia pela sua liberdade e segurança”, frisou Watson, citada pela agência Efe.

    Neste evento irão participar representantes do Conselho de Segurança Nacional e dos departamentos do Comércio, Defesa e Estado, além dos homólogos ucranianos.

  • Rússia diz que Finlândia "destruiu relações bilaterais" ao ter fechado fronteiras. "Foi um grande erro"

    O Kremlin reagiu hoje à decisão da Finlândia de fechar quatro postos fronteiriços com a Rússia, acusando o país de estar a “destruir as relações bilaterais”.

    A Finlândia escolheu o caminho do confronto com a Rússia. Do ponto de vista do Kremlin, trata-se de um grande erro”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pelo KyivIndependent.

    A Finlândia acusou Moscovo de ter permitido que migrantes indocumentados atravessem a fronteira. Depois, também a Estónia e a Noruega mostraram interesse em fazer o mesmo.

    Finlândia fecha metade das fronteiras com Rússia

  • Rússia coloca The Moscow Times, jornalistas e ativistas na lista de "agentes estrangeiros"

    O Ministério da Justiça anunciou hoje que adicionou o jornal The Moscow Times, vários jornalistas e ativistas à lista de “agentes estrangeiros”, que impõe determinados requisitos no que diz respeito à informação financeira.

    Segundo o mesmo jornal, em 2021 a Rússia já tinha colocado a fundação que na altura detinha o The Moscow Times, criado em 1992, “forçando o seu encerramento”.

    Desta forma, a lista de agentes estrangeiros do Ministério inclui os websites das edições em inglês e em russo do The Moscow Times, assim como as suas redes sociais.

  • Negociações para adesão da Ucrânia à UE "em risco", diz alto funcionário

    Um alto funcionário da União Europeia revelou que as negociações para a adesão da Ucrânia à União Europeia estão “em risco”, após os líderes dos Estados-membros terem percebido que seria “bastante dispendioso”.

    Segundo a Sky News, o responsável disse que as últimas discussões no bloco sobre o apoio a Kiev foram uma “verificação da realidade”, apesar de a UE já ter garantido que vai apoiar a Ucrânia “durante o tempo que for necessário”.

    Por isso, os líderes perguntaram-se o que acontecerá na altura em que a Ucrânia aderir ao bloco: “Como vamos pagar isto?”, disse o funcionário.

    Além disso, revelou que também não há acordo para dar um apoio de 50 mil milhões de euros à Ucrânia. “Não podemos permitir que Kiev vá à falência e não é uma opção para nós. Mas não é fácil”, confessou.

  • Ucrânia diz ter destruído 15 navios russos no Mar Negro desde início da guerra

    As forças armadas ucranianas disseram hoje que destruíram um total de 15 navios russos no Mar Negro desde o início da invasão, tendo danificado outros 12.

    A informação foi avançada pelo porta-voz da marinha, Dmytro Pletenchuk, que descreveu a Ucrânia como o “motor de um novo tipo de guerra naval”, cita a Sky News.

    A Ucrânia já atacou também o quartel-general da Marinha russa do Mar Negro, em Sebastopol, e o estaleiro naval de Kerch.

  • Autoridades russas proíbem protestos de mulheres de mobilizados na Ucrânia

    As autoridades de Moscovo proibiram uma manifestação de mulheres de militares russos mobilizados na Ucrânia, que exigem o regresso dos mesmos após mais de um ano ao serviço.

    Tal como em petições anteriores contra o Kremlin, o Conselho Municipal argumentou que, desde a pandemia de covid-19 em 2020, não podem ser realizados eventos públicos no país, conforme informou hoje o canal de Telegram “A caminho de casa”.

    O vice-chefe do departamento de segurança da capital russa, Kiril Malishkin, alertou os participantes contra a saída à rua sem autorização oficial.

    As mulheres dos mobilizados pediram o dia 25 de novembro como data para a sua ação de protesto na Praça do Teatro, nas imediações do Kremlin e da Duma (câmara baixa) ou Câmara dos Deputados.

    Autoridades russas proíbem protestos de mulheres de mobilizados na Ucrânia

    Os organizadores, alguns dos quais já tinham manifestado o seu descontentamento com a manifestação comunista por ocasião do aniversário da Revolução Bolchevique, planeavam reunir até 300 pessoas.

  • Kiev diz que há 4.337 cidadãos ucranianos cativos das forças russas

    O Governo da Ucrânia contabilizou hoje 4.337 cidadãos ucranianos que permanecem cativos das forças russas, incluindo 763 civis.

    Os números foram compilados por uma comissão que trabalha nesta matéria desde 19 de novembro de 2022, sob alçada do Ministério da Reintegração dos Territórios Ocupados da Ucrânia, que foi criado após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro desse mesmo ano.

    Esta comissão – presidida pela vice-primeira-ministra Irina Vereshchuk – por sua vez informou que 1.953 pessoas já foram libertadas, segundo um relatório publicado na página do Ministério na rede social Facebook.

    Até ao momento, este ano, o Ministério da Reintegração atribuiu 422 milhões de hryvnias (10,7 milhões de euros) para ajudar os libertados, bem como as famílias dos reféns.

  • Rússia quer proibir o "movimento internacional LGBT" por extremismo

    O Ministério da Justiça russo anunciou esta sexta-feira ter solicitado a proibição do “movimento internacional LGBT” por extremismo e que foi entretanto marcada para 30 deste mês uma audiência no Supremo Tribunal para o efeito.

    Numa breve declaração, o Ministério não especifica se o alvo é o movimento que defende os direitos das minorias de identidade de género e orientação sexual em geral, ou se é uma ou mais organizações específicas, estando a medida a ser vista como o mais recente golpe contra a comunidade LGBTQ num país cada vez mais conservador.

    Rússia quer proibir o “movimento internacional LGBT” por extremismo

    Na declaração, o Ministério afirmou que as autoridades identificaram “sinais e manifestações de natureza extremista” nas “atividades do movimento LGBT ativo” na Rússia, incluindo o “incitamento à discórdia social e religiosa”.

    Por esclarecer está também se o rótulo de “extremista” implicará exatamente o mesmo para as pessoas LGBTQ na Rússia, no caso de o Supremo Tribunal dar razão ao Ministério da Justiça.

  • Finlândia anuncia pacote de 100 milhões de euros de euros para Ucrânia

    O governo da Finlândia revelou que vai providenciar à Ucrânia um novo pacote de apoio militar, o 20.º até agora, no valor de cerca de 100 milhões de euros.

    Num comunicado divulgado esta sexta-feira, citado pelo jornal Ukrainska Pravda, o ministro da Defesa finlandês disse que o apoio disponibilizado pelo país à Ucrânia desde o início da guerra atingiu os 1.5 mil milhões de euros.

    O Presidente da Ucrânia já agradeceu ao governo finlandês pelo novo apoio. “Vai fortalecer não só a Ucrânia, mas também a segurança da Finlândia e do resto da Europa”, escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

  • Zelensky publica fotos de soldados ucranianos na margem esquerda do rio Dnipro

    O Presidente da Ucrânia divulgou na rede social X (antigo Twitter) imagens de soldados ucranianos que diz terem chegado à margem esquerda da região de Kherson, tendo atravessado o rio Dnipro.

    Volodymyr Zelensky escreveu: “Margem esquerda de Kherson. Os nossos soldados. Obrigada pela vossa força e e por avançarem. Glória a todos os que restauram a liberdade e a justiça à Ucrânia.”

    Há dois dias a Rússia confirmava a entrada de tropas ucranianas na margem esquerda do rio Dnipro, mas dizia que estavam a ser recebidas por “fogo infernal” e pela morte. Hoje, Kiev anunciou durante a manhã uma “séria de operações bem-sucedidas na região” de Kherson.

    Fuzileiros ucranianos relataram também vários sucessos na região. Na página de Facebook disseram que foram estabelecidas “cabeças-de-ponte” (em inglês, bridgeheads), expressão militar que se refere a uma posição avançada ocupada por uma força em território inimigo ou sob ocupação do outro lado de um rio.

  • "Expuseram o nosso plano". Medvedev responde com ironia a acusações de Zelensky

    O ex-Presidente russo Dmitry Medvedev respondeu com ironia às declarações do Presidente da Ucrânia, que hoje acusou Moscovo de ter um plano chamado “Maidan 3” com o objetivo de derrubar o governo ucraniano.

    Volodymyr Zelensky disse que o plano tinha sido nomeado ‘Maidan’ numa referência à palavra utilizada pela Ucrânia para designar os movimentos que removeram os Presidentes pró-russos em 2004 e 2014. “Maidan significa golpe de Estado para eles [russos]”, explicou, acrescentando que o objetivo do plano passa por inicialmente semear o “caos” na sociedade ucraniana e depois derrubar o governo.

    “Expuseram o nosso plano. Estava tudo pronto: as pessoas certas, toneladas de armas e os humoristas russos a ligar à avó Nuland para cozinhar tortas para os manifestantes do Maidan”, afirmou Medvedev, atualmente vice-presidente do conselho de segurança russo.

    No comentário, Medvedev parece referir-se à norte-americana Victoria Nuland, subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos, que na altura dos protestos Maidan era subsecretária de estado para os assuntos europeus e eurasiáticos.

    Medvedev aludia a fotos que foram divulgadas durante os protestos, que começaram em 2013, e mostravam Nuland a distribuir comida a alguns dos ucranianos que se manifestavam nas ruas de Kiev.

    A ligação de Nuland a esse período não fica por aqui. Em 2014, foram publicadas no YouTube conversas telefónicas privadas entre ela e o embaixador norte-americano na Ucrânia. Nos telefonemas discutiam a criação do futuro governo ucraniano e estratégias para trabalhar com as principais figuras ucranianas da oposição. Também se debatia uma solução que passava pelo envolvimento da ONU. “Isso seria ótimo. Conseguir colar isto tudo e ter a ONU a ajudar a colar isto … Que se lixe a União Europeia”, teria dito Nuland na gravação.

    A publicação das conversas, como notou a Reuters na altura, parecia ter como objetivo embaraçar os Estados Unidos e a reforçar as acusações, nomeadamente da Rússia, de que a oposição ucraniana estava a ser manipulada por Washington.

  • Milhares de pessoas sem eletricidade depois de ataques russos

    O governo ucraniano acusou a Rússia de bombardear infraestruturas energéticas, deixando milhares de pessoas sem acesso a eletricidade.

    Num comunicado divulgado esta sexta-feira, citado pelo jornal The Guardian, o Ministério da Energia refere que 28.000 pessoas ficaram sem eletricidade na cidade de Kherson. Disse ainda que danos em linhas energéticas na região de Donetsk deixaram a cidade de Kostyantynivka também sem eletricidade, sendo que ainda não foi possível restabelecer o acesso em 122 localidades.

    O inverno passado foi marcado por bombardeamentos russos sistemáticos a infraestruturas de energia ucranianas, numa altura em que as temperaturas atingiam valores negativos.

    Esta sexta-feira, a maior empresa privada de energia na Ucrânia garantiu que está pronta para um novo inverno, mas avisou que as suas centrais de energia ainda necessitam de maior proteção para operar em segurança.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Passaram 632 dias desde que as tropas russas invadiram o território ucraniano. As últimas horas ficaram marcadas pelas declarações do Presidente Volodymyr Zelensky, que acusou Moscovo de ter um plano, denominado “Maidan 3”, com o objetivo de derrubar o governo ucraniano.

    Estas são as principais notícias em destaque:

    • O governo holandês vai fornecer dois mil milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia em 2024, um apoio adicional ao que o país já tinha previsto. A ministra holandesa da Defesa, Kajsa Ollongren, revelou o valor e disse tratar-se de um sinal de que há um apoio inabalável à Ucrânia no conflito contra a Rússia.

    • A Defesa da Ucrânia divulgou um novo balanço sobre o número de baixas russas estimadas desde o início do conflito: 316.760, valor que não foi verificado por fontes independentes. Kiev diz ainda que já foram destruídos 5.415 tanques e 10.132 veículos blindados de combate.

    • Pelo menos nove pessoas morreram devido a bombardeamentos russos na cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, denunciou o governador da região de Kherson, Oleksandr Prokudin.

    • O porta-voz do Kremlin disse esperar que o Presidente russo se candidate às eleições marcadas para março do próximo ano e que deixariam Vladimir Putin no cargo até 2030. Numa entrevista feita pelo canal televisivo de uma universidade de Moscovo com ligações ao governo, Dmitry Peskov disse ainda que em “tempos de guerra” são necessárias “medidas duras” e “alguma censura”, que seriam inaceitáveis em tempos normais.

    • Mais de 2.400 crianças ucranianas, entre os seis e os 17 anos, foram levadas para a Bielorrússia desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, revelou um estudo da Universidade de Yale citado pelo The Guardian.

    • Nas últimas 24 horas, a região russa de Belgorod foi alvo de cinco ataques com granadas VOG-17 enquanto em Smolensk as forças aéreas russas destruíram três drones militares ucranianos, avançou a Tass, agência de notícia estatal da Rússia.

    • Há dois dias a Rússia confirmava a entrada de tropas ucranianas na margem esquerda do rio Dnipro, mas dizia que estavam a ser recebidas por “fogo infernal” e pela morte. Hoje, Kiev anunciou uma “séria de operações bem-sucedidas na região” de Kherson, adiantou a agência de notícias Ukrainform, citando um comunicado da Marinha ucraniana no Facebook.

  • Governo holandês anuncia apoio militar de dois mil milhões de euros à Ucrânia

    O governo holandês vai fornecer dois mil milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia em 2024, um apoio adicional ao que o país já tinha previsto.

    A ministra holandesa da Defesa, Kajsa Ollongren, revelou o valor e disse tratar-se de um sinal de que há um apoio inabalável à Ucrânia no conflito contra a Rússia. “Isto salvaguardará o nosso apoio à Ucrânia e garantirá a continuidade, o que é fundamental para o país”, disse a governante.

    De acordo com a Reuters, esta ajuda faz parte de um pacote mais amplo que será fornecido no próximo ano e que começa com a entrega de 102 milhões de euros para reconstrução e ajuda humanitária.

  • "Maidan 3": Zelensky expõe plano da Rússia para derrubar governo ucraniano

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje o plano da Rússia chamado “Maidan 3”, cujo objetivo passará por derrubar o governo ucraniano.

    Numa entrevista à Bloomberg, o Chefe de Estado referiu que os serviços secretos ucranianos e também os dos aliados de Kiev têm conhecimento desse plano.

    O nome ‘Maidan’ não foi escolhido ao acaso, sendo a palavra utilizada pela Ucrânia para designar os movimentos que removeram os Presidentes pró-russos em 2004 e em 2014.

    Em 2014, milhares de ucranianos saíram às ruas para derrubar o governo pró-russo de Viktor Yanukovich, numa revolução que ficou conhecida por Euromaidan, representando uma aproximação de Kiev à Europa.

    “Maidan signifca golpe de Estado para eles [russos]”, explicou Volodymyr Zelensky, acrescentando que o objetivo do plano passa por inicialmente semear o “caos” na sociedade ucraniana e depois derrubar o governo.

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