1 Decorreu na passada quinta-feira, no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica (IEP-UCP), um muito estimulante debate, de dia inteiro, sobre “Direito Natural e Ecologia Humana”, sob a direcção científica de Manuel Braga da Cruz. Contando com a participação de vários oradores nacionais e internacionais, a iniciativa teve a generosa colaboração da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, da Associação dos Juristas Católicos, da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e da Sociedade Científica da Universidade Católica.

2 O evento permitiu recordar a importância crucial do Direito Natural na tradição europeia e ocidental, greco-romana e judaico-cristã, fundada na conversação pluralista entre Atenas, Roma e Jerusalém. Este tema, entretanto quase esquecido, ocupou um lugar central no debate intelectual e político do século XX, sobretudo face à tragédia dos totalitarismo comunista, fascista e nazi.

Vários autores — Leo Strauss em Natural Right and History (1953) e o seu aluno Allan Bloom em The Closing of the American Mind (1987) vêm de imediato à memória, entre muitos outros. Eles alertaram contra a equívoca tentação de entender a modernidade e a democracia em ruptura com a tradição do Direito Natural.

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