Pode-se fazer e pensar muito pelo Natal. Repetir contos e histórias. Promover jantares e almoços. Reviver o passado. Encontrar um propósito. Procurar um sentido. Fazer um balanço. Oferecer presentes. Reunir a família. Partilhar dores e alegrias. Relembrar quem partiu. Procurar perspetivar o futuro. Balancear o passado. Desenhar planos para um novo ano que se aproxima. Viver o espírito de Natal: perdoar, acarinhar, redimir, agradecer, nascer. Nascer (renascer) para viver.

Há, nesta época, o velho hábito de oferecer presentes. Bens materiais. Não há um velho hábito de oferecer ideias. Pior, não há um velho hábito de oferecer algumas das melhores ideias e quotes de quem pensou sobre a sociedade atual e futura. E, em particular, sobre o futuro do mundo – e de todos nós – que será significativamente diferente do passado recente e remoto. E com essas ideias aproveitar para refletir, projetar, preparar, receber, agradecer e (re)nascer na mudança, acarinhando-a, mostrando ao mundo a felicidade por poder continuar a viver mais um Natal.

O CEO da PayPal dizia recentemente, com uma certa razão, que “o grande impedimento para o sucesso futuro de uma empresa é o seu próprio passado de sucesso”. É assim para a empresa. É assim para cada um de nós. Ter sucesso não é ter tido sucesso (seja lá isso o que for). E este é talvez o primeiro pensamento e presente que nos devemos oferecer a nós mesmos: glórias passadas não determinam glórias futuras. Chama-se a isto humildade. Ou seja, o primeiro pensamento e presente que gostaria de sublinhar é o da humildade. Importa bem a cada um de nós e a todos neste Natal.

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