Utilizo o pronome demonstrativo para referir o social-comunismo, esta coisa que ultimamente governa o Estado e pela qual não nutro o mais pequeno apreço. Se algo é mau devemos fazer os possíveis e os impossíveis para o realçar e destruir. E ‘isto’, o social-comunismo deste PS, do PCP, BE, Livre e do PAN, tem de terminar antes que termine connosco. O verbo ‘terminar’ é também para ser levado à letra. Porque há muita gente que terminou, que estava viva ontem para estar morta hoje, em nome de uma ideologia. Portugal é um país de suaves costumes. Não se mata de forma violenta, mas tranquila, sem que os cidadãos se dêem conta. Sem que se saiba. Mais tarde a estatística diz-nos que qualquer coisa não vai muito bem. Refiro-me à mortalidade materna que aumentou em 2018. Mas também aos que foram morrendo nas listas de espera dos hospitais. No entanto, e como já dizia o outro, há mortos que não são mortos, transformam-se em estatística. O que é que interessam? Nada.

Ou muito pouco. Ou o suficiente para o que entre 2011 e 2015 era dramático seja agora aceitável. Algo que as autoridades devem averiguar, para o que temos de dar tempo, de ser compreensivos. Não somos nós os melhores do mundo? Ou éramos? Já não sei. O Presidente da República tem andando mais resguardado, talvez porque ‘isto’ está mesmo a colapsar. O nosso Presidente é uma pessoa muito inteligente (dorme pouco e anda sempre muito atento), e dessa forma (quero acreditar que assim é) sabe melhor que nós que ‘isto’ não dura muito. Ou então já está a pensar nas eleições daqui a um ano e considerou melhor ter cuidado no que diz e faz para não perder os votos da direita. Acho que não, porque se assim for ‘isto’ é adquire uma plenitude atroz.

Ambulâncias do INEM avariadas, médicos que se recusam fazer urgências, hospitais que deixaram de ter urgências pediátricas. Se não estamos perante um colapso estamos perante o quê? A maioria social-comunista julgou que bastava manter os salários da função pública para se aguentar. E que com um brilharete contabilístico nas contas públicas até privava a direita de qualquer trunfo político. Esqueceu-se que o SNS é uma das bases do regime. Melhor: que num país europeu, em 2019, os cuidados de saúde de qualidade não são um luxo, mas um bem essencial que não passa pela cabeça de ninguém prescindir.

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