Ralph Waldo Emerson escreveu que os homens fracos acreditam na sorte, mas que homens fortes se regem pela causa e efeito. O sucesso tanto dos homens como de países não é o resultado da arbitrariedade, mas sim de fatores e de uma organização da sociedade que é definida por todos e por cada um.
No brilhante Porque falham as Nações, Acemoglu e Robinson deitaram definitivamente por terra a crença popular de que a riqueza e o sucesso dos países são resultado das suas circunstâncias geográficas, ambientais, da existência de recursos naturais ou mesmo das características genéticas dos seus cidadãos. São inúmeros os contraexemplos que desfazem esta teoria, como Singapura vs. Malásia; EUA (Novo México) vs. México; Chile vs. Bolívia, ou mesmo o gritante caso da Coreia do Sul vs. Coreia do Norte. Isto apenas prova que o sucesso não é uma questão de acaso, mas de como vivemos, de como nos organizamos e de como planeamos o futuro.
Se por um lado esta verdade nua e crua nos põe o enorme peso da responsabilidade dos nossos sucessos e insucessos sobre os ombros, por outro, dá-nos a esperança de que nada está fora do nosso alcance.
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