No dia 1 de Junho decorreu o Conselho Nacional do CDS que, na minha humilde opinião, poderá ter sido um ponto de viragem na vida interna do partido.
Para quem ainda pudesse ter dúvidas, ficou muito claro que apesar de todas as limitações que a pandemia nos impôs logo após a tomada de posse da actual direcção liderada por Francisco Rodrigues dos Santos, que apesar do clima de guerrilha interna constante a que temos assistido, que apesar de alguma comunicação social insistir em boicotar a direcção do CDS dando apenas “palco” aos “rostos do costume”, que apesar das muitas sondagens manipuladas com resultados negativos e que apesar da situação financeira dificílima que esta direcção herdou, há um excelente trabalho feito na gestão das contas do partido que se reflecte no resultado positivo de 244 mil euros no exercício de 2020.
Este facto, por si só, é revelador da competência, seriedade e responsabilidade de quem gere o partido.
Depois da votação expressiva na aprovação de contas no Conselho Nacional e da aprovação de um voto de louvor ao Secretário Geral, creio estarem reunidas as condições para alguma pacificação no CDS.
A direcção de Francisco Rodrigues dos Santos, em pouco mais de um ano e com todas as contrariedades que acima referi, fez uma excelente gestão das contas do partido, reconquistando a credibilidade perdida junto de credores e fornecedores, obteve resultados positivos nos dois actos eleitorais que decorreram, no caso particular dos Açores, contrariando todas as sondagens. O que é que se pode pedir mais?
O presidente do partido tem percorrido o país, cumprindo com o que prometeu ao fazer das ruas o seu escritório. Tem trabalhado incansavelmente, mesmo perante as adversidades que lhe surgem. Então o que é que está a falhar?
Tem falhado o respeito pelos resultados democráticos alcançados pela actual direcção no Congresso de Aveiro. Aqueles que são político-dependentes terão que fazer o “desmame” e habituar-se à ideia de que não se deve fazer da política profissão ou modo de vida, que os cargos políticos são temporários e devem ser encarados como uma missão de serviço.
Veja-se o exemplo da aprovação da proposta do Vale Farmácia, que permite o acesso gratuito a medicamentos pelos idosos com pensões mais baixas. Uma medida desta importância na vida dos nossos idosos, que poderão ter de deixar de escolher entre a compra de medicamentos ou alimentos, tem passado quase despercebida, isto porque os “rostos do costume” não lhe dão a devida importância e não divulgam o que de bom é feito pelo CDS. Por outro lado, parte da comunicação social também alinha neste modus operandi, optando por dar mais importância a uma qualquer fuga de informação tirada do contexto, e que em nada contribui para a vida dos Portugueses, em detrimento de medidas concretas que têm real impacto na vida das pessoas.
A motivação e determinação da direcção é enorme. Os militantes e independentes que estão a trabalhar no terreno e que darão a cara pelo CDS para servir as suas terras merecem o nosso maior respeito e ninguém mais compreenderá quem, de alguma forma, tente prejudicar o grandioso trabalho que está em curso. Terminou o tempo para quem ainda não tinha percebido que o CDS tem um presidente que deve ser respeitado e que, conjuntamente com a sua direcção, está a fazer um excelente trabalho.