No último artigo escrito neste espaço foi referido que, sendo a Educação o maior suporte para o desenvolvimento sustentável de qualquer país e consequentemente para a melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos, se torna premente e incontornável que esta deva ser matéria que reúna o mais amplo consenso na sociedade portuguesa. A convicção de que tal objetivo deveria ser prioritário permanece atual, pese embora saibamos a dificuldade que tal acarreta.
Hoje traremos à reflexão, para ilustrar essa dificuldade, dois mitos que se têm apresentado como obstáculos intransponíveis à obtenção de consensos, pela forma como se instalaram no discurso político, bem como uma verdade que nos transmite esperança quanto ao futuro.
Recorreremos nesta nossa reflexão, para sairmos do âmbito do senso-comum ou da opinião, ao estudo A Educação em Exame, com coordenação científica da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que disponibiliza a evolução dos resultados do PISA em Portugal, entre os anos 2000 e 2015, bem como a sua comparação internacional, com um conjunto de países representativos das características de relevo no estudo dos sistemas educativos, conforme é referido no estudo, que se recomenda a todos os que se interessam pelas questões educativas.
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