Provavelmente o ano com mais gente…
Todos os anos passear nos corredores do Web Summit é algo muito semelhante a andar nos passeios da quinta avenida em Nova Iorque. Este ano houve mesmo momentos “times square”.
…e o ano com mais portugueses.
Continuam a haver muitos estrangeiros no Web Summit mas cada vez mais portugueses. As empresas portuguesas (e muito setor público!) em força no Web Summit. Também pareceu haver cada vez mais gente ligada ao mundo da tecnologia (que não é necessariamente empreendedorismo ou startup) e menos “curiosos”. Já agora, os estrangeiros continuam mais abertos na abordagem mas estamos claramente a melhorar!
Muito mais impacto social e ambiental….
A sustentabilidade, e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, está de facto cada vez mais presente. Parabéns neste ponto à Santa Casa da Misericórdia com o projeto da Casa do Impacto, que veio também trazer o assunto para o seio da discussão, organizando mesmo a conferência “Tech meets the Sustainable Development Goals” em que tivemos (GoParity) a sorte de participar.
É cada vez mais frequente ver investidores e empreendedores a falar do que podem fazer nas suas empresas e investimentos para o bem comum. Mas também aqueles que criaram empresas para esse efeito, com propósito (e com fins lucrativos).
…mas também bastante “mais do mesmo” (no bom sentido!).
Neste caso a expressão é com conotação positiva. AI, AR, VR, blockchain, marketplace, platform, big data ou, se preferirmos, Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, Realidade Virtual e afins eram palavras de ordem. As tecnologias mais promissoras de há dois anos e do ano passado continuam a ser as mais promissoras. Mas se há coisa que se percebe é que são cada vez mais maduras, a caminho do mainstream.
Ter um expositor compensa…
Era uma dúvida que tinha e ficou esclarecida. Comprámos um bilhete Alpha para o Web Summit e durante um dia tivemos um mini-stand (entre dezenas de outras startups). Com isso tivemos também 3 pessoas durante 3 dias de Web Summit. Vale a pena, fizemos muitos contactos: investidores interessados, novos utilizadores na plataforma e também bastantes utilizadores já ativos que aproveitaram para nos conhecer pessoalmente no Web Summit.
…mas ser orador compensa ainda mais.
A experiência de participar ativamente no Web Summit é muito compensadora: tivemos o stand no primeiro dia, participámos como oradores na conferência da Casa do Impacto/SCML no segundo dia e fizemos pitch no palco EDP no terceiro. É curiosa a diferença entre falar no Web Summit e noutro tipo de conferências. Não houve lugar a perguntas nem discussão e em vez de nos abordar diretamente no final da conversa cada um vai à sua vida. No início isso preocupou-me (“será que ninguém gostou?”) mas depois choveram mensagens na aplicação do Web Summit (que, já agora, funciona cada vez melhor), pedidos de ligação no Linkedin e reuniões ad-hoc bem promissoras.
Em suma, a experiência foi ótima e para o ano há mais!
Co-fundador da GoParity (plataforma portuguesa de empréstimos sustentáveis)