O povo diz, e bem, que “o pior cego é aquele que não quer ver”. Ora, ao dia de hoje, já não resta dúvida alguma de que António Costa e a sua geringonça estão esgotados. É verdade que de novo para oferecer ao país nunca tiveram nada, mas agora já nem a vontade incessante de continuarem no poder os faz entenderem-se para aprovar os seus orçamentos.

Importa neste momento da vida política nacional, recordar a história e sermos claros: em 2015, o Partido Socialista liderado por António Costa perdeu as eleições legislativas para a coligação de centro-direita. Se até aí havia vigorado o “quem ganha, governa”, nesse momento ele foi colocado na gaveta. António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, colocaram de parte as claras diferenças entre si e assinaram um acordo de suporte parlamentar ao governo. O que os movia era simples: a pura e dura necessidade de sobrevivência política e o desejo profundo de afastarem Pedro Passos Coelho, que havia até ai liderado um governo de salvação nacional. Passaram 6 anos, e a geringonça agora jaz, nasceu assim, de uma união de derrotados que, nas costas do povo e perdendo eleições, se acharam no direito de comandar os destinos da nação.

A pandemia roubou quase dois anos de liberdade aos portugueses. O desgoverno socialista roubou seis ao país. Foram seis anos perdidos, em que Portugal não evoluiu, em que Portugal não cresceu, em que Portugal não se transformou. Seis anos em que António Costa se limitou a distribuir o que havia, por um lado, para satisfazer as vontades e exigências dos seus parceiros à esquerda e por outro, para alimentar as suas clientelas políticas. O governo da esquerda geriu o país a pensar somente em continuar vivo no dia seguinte. Qual a reforma que este governo nos deixa? Qual a sua marca na vida da nação?

Na saúde?

A prioridade foi, por pura cegueira ideológica, reverter PPP’s que eram casos de sucesso. Quanto ao cenário de hoje, é o que se conhece: demissões em massa de médicos e chefes de equipa, doentes não-covid deixados à sua sorte, isto tudo enquanto a Sra. Ministra se desloca para num só dia fazer quatro inaugurações. Um caos.

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Na educação?

Só passados mais de dezoito meses depois do Primeiro-Ministro ter prometido que todos os alunos iam ter computadores novos, foram assinados os contratos e as residências estudantis prometidas continuam em falta.

Na economia?

O nosso país cresce 1% ao ano, tem hoje o segundo salário médio mais baixo da Europa e uma taxa de desemprego jovem de 27,7%. Mas há uma coisa em que lideramos: na carga fiscal. Em 2020, foi a maior de sempre – 34,8% do PIB. Todos nos ultrapassam, estamos cada vez mais na cauda da Europa e o governo assobia para o lado.

Não se pode baixar os impostos sobre os combustíveis, mas se for para meter mais 1526 milhões na TAP, ja não há crise.

Se alguém disser que vivemos numa sociedade livre, aberta ao mérito e ao trabalho, com uma economia concorrencial e competitiva, onde a mobilidade social é uma realidade e onde se multiplicam as oportunidades para todos, como seria desejável, mente. Aliás, nunca o elevador social esteve tão danificado.

Durante seis anos, o PS não foi capaz de resolver nenhuma das grandes questões do país porque não teve no passado, não tem, nem nunca terá coragem política para fazer aquilo que tem de ser feito. Somos hoje um país asfixiado por um Partido que dominou o aparelho de Estado, que convive mal com a liberdade e que acha que é o próprio sistema.

Os portugueses não merecem um governo com Graça Fonseca, Francisca Van Dunem, João Gomes Cravinho e Eduardo Cabrita. António Costa, o PS e a esquerda não têm mais nada para oferecer e esta é a herança que nos deixam. O resto é a propaganda a que já nos habituaram.

Portugal perdeu seis anos. Seis anos é tempo a mais. Não pode perder nem mais um dia.

Precisamos de Novos Tempos. Precisamos de uma nova maioria para transformar Portugal.