Caminhamos a passos largos para um dia absolutamente decisivo na nossa história coletiva: o dia 10 de março. Neste dia, cada português e cada portuguesa no sigilo da cabine do voto será confrontado com uma escolha muito clara.

Mas voltemos atrás. Importa perceber como chegámos aqui, uma vez que o calendário político não previa a realização de eleições legislativas no início de 2024. Os portugueses serão chamados às urnas porque o Primeiro-Ministro António Costa se demitiu e este governo caiu de podre.

Terminam assim 8 anos de PS e de Costismo que começaram em 2015 com um acordo com a extrema-esquerda portuguesa que durou até 2021. Aí, perante uma crise política por eles gerada (mais uma), o povo confiou no PS e deu-lhe uma maioria absoluta, que, como hoje sabemos, este desbaratou, desmereceu e desonrou.

Foram 8 anos onde os socialistas tiveram maiorias parlamentares, uma conjuntura externa favorável e paz social, e que país nos deixam?

Na saúde, fruto da sua cegueira ideológica, terminaram com as parcerias-público privadas e nunca houve tantos portugueses sem médico de família como hoje, nem nunca os tempos de espera para consultas ou cirurgias foi tão elevado.

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Na educação, com a sua cultura do facilitismo, terminaram com os exames nacionais e degradaram como nunca a escola pública. Os alunos não têm professores, temos hoje os piores resultados nos testes internacionais desde 2006 e a procura pelo ensino privado nunca foi tão grande.

Pagamos imposto como nunca pagámos e os serviços públicos nunca estiveram tão degradados. Temos uma economia frágil, com crescimentos anémicos, sem capacidade de absorção da geração mais qualificada de sempre e estamos prestes a ser ultrapassados pela Roménia.

Somos hoje um país sem esperança nem ambição e estamos num momento decisivo, onde o meu partido, o Partido Social Democrata, tem uma missão.

É Portugal que está em jogo. Nós não podemos permitir que o PS iluda novamente o nosso país com falsas esperanças e promessas adiadas. É nossa obrigação mostrar inequivocamente ao povo português que não há fatalidades, que Portugal não está condenado a ser só isto e que nós não desistimos do nosso país. É possível fazer um país diferente.

Um país que cresça mais, que crie mais riqueza, porque só se pode distribuir aquilo que se tem. Um país que saiba que não nascemos todos nas mesmas circunstâncias, e que o Estado não pode faltar aos mais pobres e aos mais frágeis, não pode falhar a quem mais precisa. Um país em que o elevador social funcione, com igualdade de oportunidades à partida e em que cada um pode subir na vida pelo seu esforço, trabalho e mérito. Um país que tenha algo mais para oferecer aos seus jovens do que o socialismo da pobreza e da miséria e a escolha dramática com que hoje estamos confrontados: desistir dos nossos sonhos ou desistir do nosso país.

É tudo isto que se joga no próximo dia 10 de marco. Ou estamos resignados ao país que o PS construiu nestes 8 anos ou temos a ambição de construir um país diferente e muito melhor.

A escolha é entre prolongar o poder do PS ou mudar de Governo. Só há um voto que conta para mudar de Governo: o voto no PSD e em Luís Montenegro.

Este é o momento de Acreditar no PSD, um partido confiável, sério, moderado e reformista, que quer devolver a esperança e a ambição aos portugueses.

Esta é a hora de Acreditar em Luís Montenegro, um político preparado, corajoso, carismático e humano, que quer liderar um novo ciclo de desenvolvimento e prosperidade no nosso país.

Se há certeza que estes 8 anos nos deixaram é de que o socialismo não funciona e faz mal a Portugal. Portugal não está condenado a ser só isto. Só depende de cada um de nós levantarmos hoje de novo o esplendor de Portugal. O país só tem de Acreditar.

Acredita, Portugal!