Terminado o 40º Congresso Nacional do Partido Social Democrata, este é o estado de alma de um jovem de 20 anos.

Um jovem que não tem memória dos Governos de Carlos Mota Pinto, de Francisco Sá Carneiro, de Francisco Pinto Balsemão, de Aníbal Cavaco Silva, de José Manuel Durão Barroso, nem de Pedro Santana Lopes. Recordo-me a espaços do Governo de salvação nacional liderado por Pedro Passos Coelho e desde aí é o que se sabe: 7 que podem ser 11, longos anos, de António Costa e de Socialismo.

Eu e os jovens da minha geração não conhecemos outra realidade a não ser esta do socialismo da estagnação, dos baixos salários, da pobreza e da miséria e é o PPD quem tem o dever e a obrigação de resgatar o país das mãos de António Costa e seus delfins.

É verdade que nos últimos 27 anos, o PPD governou Portugal apenas 7, mas quem nos vaticina o pior não podia estar mais equivocado.

Sejamos sérios:

Em 2026, completar-se-ão 20 anos de ex-líderes sociais-democratas em Belém. Nos Governos Regionais, temos Miguel Albuquerque ao leme da Madeira e José Manuel Bolieiro à frente dos destinos dos Açores. Se na Madeira é o Partido Social Democrata quem governa há 46 anos, em 2020 o mesmo partido reconquistou os Açores, pondo fim a mais de 20 anos de socialismo.

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Um partido que tem hoje uma fortíssima implantação autárquica e uma rede de Presidentes de Câmara espalhados pelo país – o Sérgio Humberto na Trofa, o Fernando Queiroga em Boticas, o Pedro Pimpão em Pombal e o Hernâni Dias em Bragança são independentes? O Emídio Sousa em Santa Maria da Feira, o Salvador Malheiro em Ovar, o José Ribau Esteves em Aveiro e o Ricardo Rio em Braga são de que partido? O Fernando Ruas em Viseu, o José Manuel Silva em Coimbra, a Ermelinda Carvalho em Portalegre e o Carlos Moedas em Lisboa são socialistas?

Não. São do PPD!

O que falta a este que é o partido mais português de Portugal é recuperar a confiança maioritária dos portugueses e voltar a ser Governo.

Mas para isso, o Partido Social Democrata tem de compreender exatamente o que o país espera de si neste momento. Por um lado, uma oposição enérgica, aguerrida e sem dar tréguas à maioria absoluta do Partido Socialista e por outro que seja capaz de construir uma verdadeira alternativa política de centro e de direita para governar Portugal.

O Congresso ocorreu depois de mais umas eleições diretas disputadas, onde os militantes saíram de casa e foram às urnas dizer o que queriam. A resposta não poderia ter sido mais clara e inequívoca sobre a liderança e a estratégia pretendida para os próximos anos.

O Congresso foi o reflexo de um partido que ganhou uma vida nova e que está indiscutivelmente unido e coeso em torno do seu novo líder.

Para mim foi um privilégio, mas sobretudo um orgulho enorme, poder ter sido o Mandatário Nacional da Juventude da candidatura de Luís Montenegro à liderança do PPD.

Não tenho dúvida mesmo nenhuma que o partido precisava de um líder assim: preparado, sagaz, carismático e combativo. Alguém capaz de devolver a alma e a chama ao PPD, de galvanizar os militantes, dirigentes e estruturas por esse país fora, e assim liderar a oposição, mas sobretudo a alternativa vencedora ao PS.

A disponibilidade de alguém da craveira de Luís Montenegro para liderar o Partido Social Democrata neste momento é uma enorme prova da grandeza deste Partido.

Porque não, o PPD não nasceu ontem, e já vai com 48 anos de história. Um partido que desde 1974 nunca mais largou o sonho de transformar Portugal, distrito a distrito, concelho a concelho. Um partido que quando esteve ao leme conduziu Portugal aos seus anos de maior crescimento e desenvolvimento, mas que também assumiu os destinos da governação nos momentos mais difíceis da nossa história, para salvar Portugal.

Não é o Partido Social Democrata quem tem de ter qualquer complexo ou embaraço com os anos em que esteve no Governo. A história fala por si. Os socialistas é que deviam corar de vergonha de cada vez que nos governam nos conduzirem a um pântano, à bancarrota ou à cauda da Europa.

O PPD é um partido que sempre soube ir de terra em terra à procura dos melhores e conseguiu atraí-los e chamá-los para trabalhar consigo. O trabalho de Luís Montenegro é reconstruir este partido e oferecê-lo aos portugueses.

Hoje, o PPD está verdadeiramente unido e galvanizado para voltar a tornar o partido forte e vencedor e para dar uma nova esperança ao nosso país. Agora é ir mesmo para a linha da frente do combate político. E ir para vencer! Vencer da única forma que se vencem combates políticos: pela força das ideias. Sem medo da esquerda, sem interiorizar os argumentos do adversário, e sem aceitar que sejam eles a ditar regras do jogo e que quem não concorda seja prontamente fuzilado pela opinião pública!

Eu acredito muito nesta força que existe dentro do PPD. E por muito que alguns gostassem que assim não fosse, este partido nasceu para vencer. Não é um partido de protesto, nem tão pouco muleta de ninguém. É um partido de poder.

E agora vai se levantar. Vai se reerguer. Vai voltar a ser aquele partido popular e interclassista, das grandes vitórias, das grandes maiorias, aquela força motriz da sociedade portuguesa, que constrói uma verdadeira alternativa de governação e conquista os portugueses com causas mobilizadoras.

A Juventude cá estará para que o Partido tenha futuro, porque só um Partido com futuro pode dar um futuro a Portugal. As novas gerações do PPD não faltarão à chamada para a missão que a partir de agora todos temos em mãos. A missão é colocar Luís Montenegro como Primeiro-Ministro de Portugal!

Eu acredito mesmo muito que este caminho que agora se inicia levará o Partido Social Democrata novamente ao Governo de Portugal.

 João Pedro Luís