“Olhe, este Governo, para mim, acabou”, respondeu, à margem da Missa do Parto, hoje celebrada na Igreja da Nazaré, na freguesia de São Martinho, no concelho do Funchal, quando confrontado se a reposição do pagamento sem cortes dos feriados e das horas extraordinárias, para os funcionários do setor privado, não configuraria medidas eleitoralistas para as legislativas nacionais do próximo ano.

Alberto João Jardim considerou que “tudo o que for repor a justiça social é bom para o país e é bom para os portugueses”. “O que é inadmissível é que se tenha feito um programa de austeridade com base em cortes de salários e pensões. Isso é que está absolutamente errado”, sustentou.

O governante madeirense defendeu também que “foi errado tudo o que se passou porque, para desenvolver a economia numa situação destas, o que era necessário fazer era mais investimento e fez-se cortes nas despesas e pôs-se menos moeda a circular”.

Alberto João Jardim confessou que, aos 71 anos, esta [missa] foi a sua primeira participação na Missa do Parto: “adorei, achei lindíssima”. João Jardim adiantou que o seu Natal será “igual aos outros” e reconheceu que as iluminações na cidade do Funchal alusivas à “festa” – designação que os madeirenses atribuem ao Natal – “estão a precisar de mais umas corzinhas”.

O branco, no projeto elaborado pelo arquiteto Paulo David, é a cor que predomina nas iluminações de Natal deste ano e que tem merecido algumas críticas por parte dos madeirenses.

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