A notícia é avançada esta quarta-feira pela Reuters, e cita uma fonte oficial ligada à investigação que na semana passada deteve sete altos quadros da FIFA. Segundo esta, o FBI está a reunir provas que demonstram que a atribuição dos Mundiais de 2018, à Rússia, e de 2022, ao Qatar, podem ter envolvido subornos a dirigentes da FIFA.
A Procuradoria-Geral suíça também já tinha adiantado que estava a investigar a atribuição dos dois Campeonatos do Mundo, mas, na altura, desmentiu que a demissão de Joshep Blatter estivesse relacionado com o caso. À Reuters, a fonte da investigação norte-americana, avança que Blatter não é formalmente suspeito, mas está igualmente sob investigação.
A notícia surge três dias depois de o presidente da Comité Organizador do Mundial de 2010, Danny Jordaan, ter admitido ao jornal sul-africano Sunday Independent que a África do Sul pagou 10 milhões de dólares à FIFA, desmentindo, no entanto, que o pagamento tenho sido um suborno ou favorecido o país na atribuição da prova.
A verdade é que as declarações de Jordaan vêm contrariar a versão que sempre foi avançada pela Federação sul-africana (SAFA), que sempre desmentiu a existência de qualquer pagamento.