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Thomas Mair, o jardineiro suspeito de ter assassinado Jo Cox

Este artigo tem mais de 5 anos

Thomas Mair foi detido pela polícia inglesa e é suspeito de ter assassinado a deputada britânica Jo Cox. As autoridades descobriram ligações entre Mair e várias publicações nacionalistas.

Thomas Mair terá gritado "Britain First" ("Primeiro a Grã-Bretanha") antes de alegadamente ter atacado Jo Cox
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Thomas Mair terá gritado "Britain First" ("Primeiro a Grã-Bretanha") antes de alegadamente ter atacado Jo Cox

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Thomas Mair terá gritado "Britain First" ("Primeiro a Grã-Bretanha") antes de alegadamente ter atacado Jo Cox

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Thomas Mair, um jardineiro de 52 anos que fazia trabalho de voluntariado, está a ser investigado pela polícia inglesa — ele é suspeito de ter assassinado Jo Cox, deputada trabalhista que foi alvejada e esfaqueada nas ruas de Birstall esta quinta-feira. Cox era uma defensora da permanência do Reino Unido na União Europeia.

A polícia cercou a casa de Mair — a 15 minutos do local onde Cox foi assassinada –, prendeu-o e levou-o para interrogatório, pouco depois do ataque à deputada.

BIRSTALL, UNITED KINGDOM - JUNE 17: Police search the home of 52-year old Thomas Mair who is being held in Police custody in connection with the death of Jo Cox, 41, Labour MP for Batley and Spen, who was shot and stabbed yesterday at her constituency surgery, on June 17, 2016 in Birstall, United Kingdom. The Labour MP for Batley and Spen was about to hold her weekly constituency surgery in Birstall Library yesterday on June 16, 2016, when she was shot and stabbed in the street. (Photo by Matt Cardy/Getty Images)

A casa onde vivia Thomas Mair. (Matt Cardy/Getty Images)

Vinte e cinco minutos antes do assassinato de Cox, duas vizinhas avistaram o homem de 52 anos. Em declarações ao The Guardian, Emma John afirmou que Mair parecia “completamente calmo e normal” e a sua mãe, Kathleen Cooke, declarou que o homem não parecia particularmente agitado.

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Os vizinhos descreveram Thomas Mair como um homem reservado, mas simpático e atencioso, segundo o jornal inglês The Guardian.

Duane St Louis — meio-irmão mestiço de Thomas — informou que o suspeito trabalhava como voluntário numa escola para crianças com dificuldades cognitivas, há vários anos. O homem de 41 anos informou também que não tinha qualquer conhecimento de o irmão mostrar simpatia por ideais racistas, acrescentando que Thomas fazia compras para a mãe duas vezes por semana.

Outro irmão de Thomas, Scott Mair, contou ao The Telegraph que o irmão sofria de distúrbios mentais, mas que já havia sido tratado e que se encontrava estável nos últimos anos. Scott informou que chorou quando soube do sucedido, acrescentando que o irmão “não é violento e nunca foi dado à política”.

Em 2011, numa entrevista a um jornal local, Mair afirmou que trabalhar como voluntário tinha feito por ele “mais do que qualquer terapia e medicação no mundo”. Na mesma entrevista, afirmou que muitas vezes “pessoas com doenças mentais se isolam socialmente e se desligam da sociedade” e que “o sentimento de não valer nada também é muito comum”.

Possíveis ideologias políticas

Segundo o Daily Mail, Thomas Mair comprou um manual sobre como construir uma arma em casa em 1999 e, até 2013, comprou vários livros da National Alliance — que durante décadas foi a organização neonazi mais importante dos Estados Unidos. Mair era também assinante de uma publicação sul-africana a favor do regime do apartheid, o jornal South African Patriot.

Thomas Mair terá gritado “Britain First” (“A Grã-Bretanha primeiro”) antes de, alegadamente, ter atacado a deputada que saía da biblioteca municipal de Birstall, em West Yorkshire. Britain First é o nome de um partido de extrema-direita britânico que protesta contra a imigração, multiculturalismo e contra a “islamização do Reino Unido”. O líder do partido gravou um vídeo onde se distanciava do caso da morte da deputada que era a favor da permnaência do Reino Unido na União Europeia.

Paul Golding condenou o ataque ao mesmo tempo que reforçava que o partido acredita em protestos e eleições como a forma correta de agir. Golding afirmou ainda que o assassinato tinha sido “um ataque a uma mãe, um ataque ao nosso sistema parlamentar”. O líder do Britain First disse esperar “que a pessoa que realizou este crime hediondo tenha o que merece”.

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