Mais de 500 incêndios foram registados na primeira quinzena de junho, o maior dos quais no domingo passado, tendo sido combatidos por mais de oito mil bombeiros, de acordo com dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Segundo a página da ANPC na Internet, entre os dias 01 e 15 de junho foram registados 512 incêndios, que foram combatidos por 8.081 bombeiros, com o auxílio de 2.165 veículos e 77 meios aéreos.
O domingo passado foi o dia em que se registou um maior número de incêndios desde o início de junho, com 95 fogos em todo o país, que foram combatidos por 1.948 bombeiros, com o apoio de 517 veículos, segundo a ANPC.
As estatísticas indicam também que na sexta-feira passada (13 de junho) foi o segundo dia com maior número de incêndios, com 53 ignições, que foram combatidas por 1.202 bombeiros, com o auxílio de 323 veículos.
Entre 01 de janeiro e 15 de junho foram registados 3.601 incêndios, sendo que 2.113 deflagraram em zonas de mato, 720 em zonas agrícolas e 768 em povoamento florestal.
Desde o 15 de maio que está em vigor a fase Bravo de combate a incêndios florestais, a segunda mais crítica, envolvendo no terreno 5.175 operacionais, 1.251 viaturas, 34 meios aéreos e 70 postos de vigia.
O dispositivo é reforçado este ano com mais 250 bombeiros e quatro meios aéreos relativamente a 2013 e terá um custo de 85 milhões de euros.
Durante a fase Bravo estão operacionais 512 equipas de vigilância terrestre, 315 de vigilância e ataque inicial e 681 de combate, segundo os dados disponibilizados pelo Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).
À fase Bravo — que termina a 30 de junho — sucede a fase Charlie, considerada a mais crítica em risco de incêndios e que decorre entre 01 de julho e 30 de setembro.
As várias fases no âmbito do combate a incêndios são: Alfa (01 de janeiro a 14 de maio), Bravo (15 de maio a 30 de junho), Charlie (01 de julho a 30 de setembro), Delta (entre 01 e 31 de outubro) e Echo (01 de novembro a 31 de dezembro).
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) relativo ao ano passado revela que 130 pessoas foram detidas em 2013 pelo crime de incêndio, mais 34 do que em 2012, e 48 ficaram em prisão preventiva