A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) determinou hoje o levantamento da suspensão das ações do Banco Espírito Santo (BES), que estavam sem transacionar desde quinta-feira ao final da manhã, disse fonte do regulador à Lusa.

As ações mantiveram-se hoje suspensas no arranque das negociações em bolsa por decisão do regulador que estava a avaliar “a informação prestada” pela entidade financeira sobre a sua exposição ao Grupo Espírito Santo (GES) no final da noite de de quinta-feira.

A determinação da suspensão das ações do BES por parte da CMVM foi feita na quinta-feira ao final da manhã, com o regulador a explicar que aguardava por “informação relevante” por parte da instituição financeira e depois do Espírito Santo Financial Group (ESFG) ter solicitado a suspensão da negociação dos seus títulos e obrigações nas bolsas de Lisboa e do Luxemburgo ao início da manhã.

A determinação da suspensão das ações do BES por parte da CMVM foi feita na quinta-feira ao final da manhã, com o regulador a explicar que aguardava por “informação relevante” por parte da instituição financeira e depois do Espírito Santo Financial Group (ESFG) ter solicitado a suspensão da negociação dos seus títulos e obrigações nas bolsas de Lisboa e do Luxemburgo ao início da manhã.

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Já perto da meia-noite, o BES emitiu um comunicado no qual garantiu que que as potenciais perdas resultantes da exposição ao GES “não põem em causa o cumprimento dos rácios de capital”. No texto, o BES explica que a almofada de capital de que dispõe, no valor de cerca de 2,1 mil milhões de euros, é suficiente para fazer face à exposição que tem ao GES.

A instituição comprometeu-se ainda “a não aumentar a exposição total ao Grupo Espírito Santo”, que a 30 de junho era de 1,18 mil milhões de euros.

Na altura da suspensão, na quinta-feira, as ações do BES perdiam mais de 17% para 0,51 euros, enquanto as do ESFG interromperam as transações quando estavam a cair 8,9% para 1,19 euros.