Um avião privado despenhou-se esta sexta-feira a 22 quilómetros ao largo de Port Antonio, cidade da Jamaica, no Mar das Caraíbas, após descolar de Rochester, em Nova Iorque, nos EUA, de acordo com a Federal Aviation Administration (FAA). A entidade que controla o espaço aéreo norte-americano adiantou que o avião seguia com três pessoas a bordo, embora a informação ainda não tenha sido confirmada.

Peter Bunning, ministro da Segurança Nacional jamaicano, garantiu à CNN que aviões da força aérea do país já estão a caminho do local do acidente — além de forças militares norte-americanas. O voo tinha como destino Naples, localidade situada no estado da Florida. Antes de se despenhar, o avião saiu dos radares e o Comando da Defesa Aérea Norte-Americano (NORAD, na sigla inglesa) ordenou que dois jatos F-15 fossem ao seu encontro. O avião era um modelo Socata TBM-700 e Ted Soliday, diretor executivo do aeroporto de Naples, revelou à CNN que o avião viajava a cerca de 25 mil pés de altitude (cerca de 7600 quilómetros) e “esteve no ar durante cinco horas, o que é muito tempo” para aquele tipo de aeronave.

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Quando se aproximaram, escreve a BBC, os pilotos dos jatos não conseguiram ver o interior do avião, pois os vidros das janelas “estavam congelados” ou “embaciados”. O NORAD informou também que o avião chegou a entrar no espaço aéreo de Cuba, país com o qual os EUA não têm relações diplomáticas desde 1961.