O primeiro paciente a ser diagnosticado com ébola, nos Estados Unidos da América, faleceu, na manhã desta quarta-feira, anunciou o hospital de Dallas, no Estado do Texas. A notícia é avançada por diversos órgãos de comunicação internacionais.

Thomas Eric Duncan, 42 anos, chegou da Libéria, país natal, a 20 de setembro e deu entrada no hospital no dia 28 do mesmo mês ; trabalhava como motorista na cidade de Monrovia, capital da Libéria, e começou a sentir os primeiros sintomas no dia 25 de setembro, sendo que deslocou-se até ao hospital para se queixar, mas, por razões ainda desconhecidas, foi mandado de volta para casa.

A fim de diminuir os riscos, a família de Duncan – a sua companheira, o filho e dois sobrinhos – foi isolada em casa, estando proibida de receber visitas durante os 21 dias — período de incubação da doença — e arriscando ser imputada criminalmente caso não cumpra as medidas impostas. Só no dia 19 de Outubro é que se vai saber se algum dos familiares foi contagiados.

O cidadão liberiano faleceu às 7h51 da manhã, esta quarta-feira, num hospital em Dallas, depois de ter sido diagnosticado com o vírus, há pouco mais de uma semana. Os sintomas da doença agravaram-se nos últimos dias, conta o New York Times, apesar de estar a ser tratado com um medicamento antiviral experimental – aprovado pelo Governo americano de propósito para o seu caso.

Eric morava num pequeno quarto tinha alugado aos pais de Marthalene Williams, 19 anos. E foi um ato de empatia e generosidade que o acabou por expor ao ébola: segundo o New York Times, Eric ajudou os pais de Marthalene a transportá-la para o hospital dias antes de esta ter falecido devido ao vírus do ébola, contaram os vizinhos.

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