O Governo espera que os custos com pensões que resultam do aumento do número de pensionistas e reformados tenham um impacto nas contas públicas do próximo ano de cerca de 700 milhões de euros ou 0,4% do produto interno bruto (PIB). Pressões orçamentais para o ano de 2015 triplicaram desde abril.

De acordo com o relatório que acompanha o Orçamento do Estado para 2015, na análise que o Governo esteve a fazer, o conjunto das pressões orçamentais para o próximo ano atinge os 0,9% do PIB. Entre as várias pressões, a de maior dimensão é mesmo o custo para as contas do Estado do aumento de pensionistas e reformados, em 0,4% do PIB.

Logo a seguir surgem as receitas dos juros da ajuda dada pelo Estado aos bancos, para que estes aumentassem capital, em 0,2% do PIB, uma vez que grande parte desta ajuda foi reembolsada antecipadamente, e ainda mais 0,1% do PIB, que dizem respeito de aumento da despesa com juros, outros 0,1% do PIB de deterioração do saldo das empresas públicas que passaram a contar para o défice e mais 0,1% que dizem respeito a pressões específicas de cada programa orçamental.

Segundo o Governo, esta reavaliação das pressões orçamentais acaba por revelar um aumento considerável face ao que estava previsto no Documento de Estratégia Orçamental, apresentando no final de abril: mais 0,6% do PIB, ou seja, o triplo do valor original.

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