Esta colaboração, que será hoje firmada através da assinatura de um protocolo entre as duas instituições, permitirá que os doentes seguidos nos hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, que compõem o CHLN, realizem exames na unidade de tomografia por emissão de positrões (PET) deste IPO, inaugurada este ano.

Em 2014, o IPO de Lisboa realizou cerca de 2.000 exames PET e estima que, através deste protocolo, sejam realizados entre 800 a 900 exames anuais aos doentes do CHLN.

O administrador do IPO de Lisboa, Francisco Ramos, disse à agência Lusa que a instituição é a única da zona sul do país com esta capacidade instalada e que será agora melhor aproveitada pelos doentes do CHLN. Até agora, adiantou, os doentes do CHLN realizavam estes exames — que são “altamente diferenciados” — em unidades de saúde privadas, a custos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Ficará tudo dentro do SNS, o que é uma vantagem”, adiantou.

O IPO de Lisboa tem ainda capacidade para realizar exames a doentes oriundos de outros hospitais de Lisboa, disse Francisco Ramos. O equipamento PET “melhora claramente o diagnóstico de várias situações oncológicas, como linfomas, melanomas e do foro digestivo, sendo um exame muito diferenciado que melhora a informação para tomar decisões terapêuticas mais rápidas”.

Entre os objetivos deste protocolo consta “uma gestão mais eficiente dos recursos públicos e consequentemente da capacidade instalada, física e de recursos humanos nas instituições”. “Diminuir o desperdício e potenciar a gestão dos recursos disponíveis, evitando a multiplicação de investimentos para servir os mesmos fins” é outro dos objetivos do acordo.

Além da oncologia, este tipo de exame é igualmente importante noutras áreas, como é o caso da cardiologia e da neurologia.

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