O responsável pela imagem e comunicação da Presidente brasileira Dilma Rousseff em 2010 e do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, João Santana, está a ser investigado pela polícia por suspeita de branqueamento de capitais angolanos.

A notícia, avançada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, refere que a Polícia Federal brasileira está a investigar se duas empresas de João Santana levaram do país africano ao Brasil 16 milhões de dólares (14,28 milhões de euros) em 2012, como parte de uma operação de lavagem de dinheiro para o Partido dos Trabalhadores (PT, de Rousseff e Lula da Silva).

Em 2012, o ‘marketeer’ trabalhou na campanha do atual Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, do anterior Presidente venezuelano Hugo Chávez, e de Fernando Haddad, do PT, eleito prefeito (presidente da câmara municipal) da cidade de São Paulo.

A suspeita, segundo o jornal brasileiro, é a de que os recursos enviados para o Brasil sejam um pagamento feito a Santana por empresas brasileiras que atuam em Angola, como uma forma indireta de o partido pagar a campanha de Haddad.

Segundo o Folha de São Paulo, João Santana negou que tenha praticado irregularidades e afirmou que a suspeita de branqueamento de capitais “não tem sentido”. O ‘marketeer’ afirmou que os 16 milhões de dólares repatriados para o Brasil foram recebidos da campanha em Angola. A investigação sobre o ‘marketeer’ foi aberta este ano pela Polícia Federal brasileira, após um organismo de combate ao branqueamento de capitais no Brasil considerar a transferência do dinheiro atípica.

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