Um presidente da câmara do partido União por um Movimento Popular pediu ao seu presidente e antigo chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, que se pronuncie sobre a sua petição para proibir a prática da religião muçulmana em França.

“É a única solução para resolver os problemas da França”, declarou Robert Chardon, presidente da Câmara de Venelles, uma povoação da Provença, no sul de França, em declarações em jornal Le Monde, hoje publicadas. A resposta surge no seguimento de uma pergunta do jornal sobre uma mensagem que Chardon deixou na conta de Twitter de Sarkozy.

https://twitter.com/RobertChardon/status/598816741158985729

O representante de Venelles, que tem estado afastado da atividade pública nos últimos meses devido a um cancro, disse esperar “uma resposta de Nicolas Sarkozy à proposta”.

“Durante o meu tratamento, refleti muito e cheguei a esta conclusão. É preciso proibir os Islão na França mas também é preciso pôr em marcha um plano Marshall para permitir que os que querem praticar a religião muçulmana o façam nos seus países de origem”, afirmou.

O líder municipal conservador defendeu mesmo que se cancele a lei que, desde 1905, estabelece os princípios do laicismo em França e sugeriu que o Estado passe a favorecer o cristianismo.

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