Cerca de 23.000 manifestaram-se em Munique em protesto contra a cimeira do G7, que decorrerá no domingo, dia 7 de junho, e na segunda-feira, dia 8 de junho, naquela cidade do sul da Alemanha, disseram as autoridades à agência noticiosa francesa France Presse.
Reunidos no centro da cidade, convocados pelo partido “os Verdes”, os manifestantes iniciaram a marcha por volta das 15:00 locais (14:00 em Lisboa).
O facto de hoje ser o feriado Festa de Deus nas regiões católicas alemãs, ajudou a que as pessoas afluíssem ao local.
Os organizadores estimam que o número de participantes possa chegar às 30.000 pessoas.
Ten thousands say no to TTIP, CETA and G7 policies in Munich. Can't cross the square. So many people! pic.twitter.com/O41QDBj8o4
— Rules For Corporations (@eci_ttip) June 4, 2015
Os manifestantes marcharam atrás de uma faixa em que se lia “Parar o TTIP – salvar o ambiente, combater a pobreza”, numa referência ao Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e os Estados Unidos (Transatlantic Trade and Investment Partnership).
A pretensão é fazerem-se ouvir, antes de os dirigentes dos sete países mais industrializados do mundo se reunirem no domingo, no castelo de Elmau.
Por outro lado, em Garmich-Partenkirchen, a pequena vila mais próxima de Elmau, entre 250 a 300 pessoas começaram a montar as suas tendas num campo cedido por um agricultor, também militante, e que pode acolher cerca de 1.000 pessoas, segundo o porta-voz do grupo “Stop G7”.
Este grupo representa associações como a organização não-governamental ATTAC, que defende uma fiscalidade justa, sindicatos, bem como organizações pacifistas e pró-ambientalistas.
Um tribunal autorizou finalmente, na terça-feira, dia 2 de junho, a instalação deste campo para os ativistas, pondo fim à interdição levada a cabo pelas autoridades locais.
No entanto, alguns participantes reclamaram contra os apertados controlos policiais que lhes dificulta o acesso ao local.