O insólito aconteceu num jogo das divisões secundárias (III Divisão, mais concretamente) de Inglaterra entre o Doncaster e o Bury e já é apelidado de “o golo mais fácil da história”, relata o ABC.

Tudo começa com Harry Forrester do Doncaster. Numa atitude de fair play habitual no futebol, o jogador faz um passe para trás para devolver a bola ao guarda-redes da equipa adversária e compensar assim o Bury pela interrupção da partida devido à lesão de um jogador. Até aqui, tudo normal. Quer dizer, nem por isso.

Na devolução da bola, esta ganha vontade própria, saltita pelo relvado até que apanha o guarda-redes demasiado à frente na grande área, passa-lhe por cima (um belo ‘chapéu’) e entra na baliza. Goooolllllo, diz o árbitro.

Forrester, um gentleman, nem protestou e se explicou. Que não, não queria marcar, que a sua intenção era boa, não pretendia enviar a bola para fundo da rede adversária, mas sim colocá-la nas mãos do guarda-redes de Bury. Mas nada demoveu o juiz de cumprir as regras.

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Insólito o suficiente? Ainda não.

Foi então que um outro momento de fair play aconteceu: os jogadores foram conversar com o árbitro e este autorizou que Leon Clark, jogador do Bury, marcasse um golo de propósito. Qual Maradona sem oposição, ele dribla um, dois, três, quatro, cinco adversários do Doncaster que nem se mexem (guarda-redes incluído) e marca. E foi tão fácil que só é compreensível se olhar para o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=qrF3ELMd3XQ