Histórico de atualizações
  • Hoje o liveblog do Observador fica por aqui. Obrigado por nos ter acompanhado. Amanhã voltamos a seguir ao minuto o dia da campanha eleitoral. Boa noite.

  • Costa deu esta quinta-feira uma entrevista à RTP. Pode ler o essencial aqui.

  • Passos Coelho: "Não estivemos de faxina" nos últimos quatro anos

    Num encontro de apoiantes no Centro de Congressos de Lisboa, Pedro Passos Coelho afirmou que não esteve “de faxina” a preparar o regresso do PS e associou os socialistas a um regresso do FMI.

    “Aqueles que pensam que estivemos de faxina para lhes facilitar o regresso, estão enganados. Nós não estivemos de faxina — nós estamos há quatro anos a preparar o futuro de Portugal. Não é o regresso ao passado do socialismo em Portugal”, declarou o primeiro-ministro durante o comício da coligação Portugal à Frente.

    No final de um discurso, que durou cerca de 35 minutos, o presidente do PSD acrescentou que “aqueles que pensam que nos esgotámos, que estamos cansados, que não temos uma ideia para futuro, podem pensar isso para sua autossatisfação. Mas preparem-se bem, porque aqui mora muita força, muita determinação, muitas ideias e muito futuro para Portugal. Viva Portugal”.

  • Costa critica atuação de Passos, Cavaco e Carlos Costa no caso BES

    António Costa, secretário-geral do Partido Socialista (PS), lamentou que muitos lesados do Banco Espírito Santo tenham confiado nas palavras de Cavaco Silva, de Pedro Passos Coelho e do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e acusou a coligação de estar “na prisão” por se ter enganado e por ter traído o eleitorado.

    Numa intervenção realizada durante um jantar de comício no pavilhão da Ajuda, em Lisboa, onde também estiveram presentes Helena Roseta e Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Costa começou por referir-se ao debate de quarta-feira à noite contra Pedro Passos Coelho. “É para mim uma enorme alegria ver o entusiasmo e a dinâmica desta onda que se está a levantar e é uma onda que vai fazer no dia 4 de outubro a mudança que Portugal merece”, referiu o líder socialista.

    Com João Araújo, advogado de José Sócrates, na assistência, António Costa atacou o discurso do atual primeiro-ministro, que referiu várias vezes o nome do ex-primeiro-ministro José Sócrates. “Ao longo daquele debate ficou claro que há uma conclusão evidente: a coligação de direita está esgotada, é prisioneira do passado. A coligação de direita não tem uma ideia para o futuro”, disse, acrescentando que a coligação PSD/CDS está na prisão de se ter enganado e de ter traído os compromissos que assumiu com os portugueses”.

    Prometeu na última campanha eleitoral que não subia os impostos que subiu, não cortava as pensões que cortou e não cortava os salários que cortou. Traiu os seus compromissos, não merece confiança e os portugueses não perdoarão a traição à palavra dada”, declarou Costa.

    No discurso, que se seguiu ao do presidente da Câmara de Lisboa, Costa disse ainda que os partidos do atual governo estão “prisioneiros” por terem ido além da troika, “destruindo muitos postos de trabalho e empresas que não precisavam de ser destruídos”. “A direita fez isto porque, verdadeiramente, a direita é a troika e a troika só sai de Portugal quando a direita sair do governo”, acrescentou.

    No final da intervenção, Costa lamentou que muitos lesados do Banco Espírito Santo tenham confiado nas palavras do Presidente da República, do primeiro-ministro e do governador do Bando de Portugal. “Temos o dever de dizer para não se meterem em aventuras àqueles que julgam que ganham liberdade ao poderem aplicar as suas poupanças nos fundos privados”, referiu o líder do PS.

    Vejam bem a aventura em que se meterem aqueles que confiaram no Lehman Brothers ou no Grupo Espírito Santo, aqueles que vemos hoje a chorarem e a baterem-se por terem perdido as suas poupanças, por terem confiado num governador do Banco de Portugal, num primeiro-ministro e num Presidente da República que lhes disse que o grupo merecia confiança a poucas semanas de falir”, apontou António Costa.

  • Debate sem Portas e sem Ferro Rodrigues. Só mulheres amanhã na Antena 1

    O debate previsto para amanhã na Antena 1 com os cabeças de lista pelo círculo de Lisboa sofreu duas baixas. Sendo os primeiros da lista pela capital Pedro Passos Coelho (PSD/ CDS) e António Costa (PS), a rádio pública convidou os dois nomes que se seguiam, a saber, Paulo Portas e Ferro Rodrigues. Mas nenhum deles vai estar presente no debate. O líder do CDS demorou a responder e só há dois dias disse que não estava disponível. Iria, em seu lugar, a número três da lista da coligação, Paula Teixeira da Cruz. Ao saberem desta informação, os socialistas decidiram também mudar de planos e enviar para o debate… a número três da lista socialista por Lisboa, que é Helena Roseta.

    Teremos assim um debate só com mulheres e apenas uma delas é cabeça de lista: a bloquista Mariana Mortágua. Pela CDU estará Rita Rato, uma vez que é Jerónimo de Sousa o cabeça de lista.

    Esta sexta-feira, às 21h30 na Antena 1, pode então ouvir o debate entre Paula Teixeira da Cruz (PSD/ CDS), Helena Roseta (PS), Rita Rato (CDU) e Mariana Mortágua (BE). O debate será conduzido pela jornalista Maria Flor Pedroso.

  • Paulo Portas: "Dr. António Costa, não insulte a inteligência dos portugueses"

    Num encontro de apoiantes da coligação Portugal à Frente, em Lisboa, Paulo Portas acusou o secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, de insultar a inteligência dos portugueses e de desprezar “o sofrimento de tantas famílias”. O líder do CDS voltou a frisar que o PS é o único responsável pelo resgate da troika, depois de Pedro Passos Coelho ter tecido as mesmas críticas durante o debate de quarta-feira à noite, contra António Costa.

    “Portugal esteve à beira da bancarrota, chamaram um sindicato de credores de urgência, ficou assinado um memorando negociado pelo anterior Governo, mas aplicável a qualquer Governo”, afirmou o líder do CDS. “Logo na primeira avaliação da Comissão Europeia, o défice já estava consideravelmente acima daquele que tinha sido comunicado, o que levou ao resgate. Mas acima de tudo, um resgate daqueles só podia ter trazido consigo uma recessão daquelas.”

    No final do discurso, Portas pediu a Costa quenão insulte a inteligência dos portugueses, nem despreze o sofrimento que tantas famílias por causa da vossa incompetência“, frisando que foi “o governo do PS que chamou a troika”. “Foi o governo do PS que pediu o resgate. Foi o Governo do PS que assinou o memorando. E foi o governo do PS que deixou a recessão”, afirmou o vice-primeiro-ministro.

  • Helena Roseta: PS vai ter de enfrentar "poderosos interesses instalados"

    Helena Roseta, presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, acredita que o Partido Socialista (PS) vai ter de enfrentar uma luta desigual no espaço mediático, defendendo que a direita está em vantagem e que existem “poderosos interesses instalados”.

    Num discurso realizado durante um jantar de comício no pavilhão da Ajuda, a “número três” da lista do PS afirmou que todos os simpatizantes socialistas “rejubilaram” com a prestação de António Costa no debate televisivo de quarta-feira à noite com o atual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. “Mas o combate vai ser desigual”, frisou a socialista, referindo-se a uma alegada vantagem “da direita” no espaço mediático, nomeadamente no que diz respeito aos comentadores e às práticas de “manipulação”. “Há poderosos interesses instalados”, frisou Helena Roseta.

    No mesmo discurso, Helena Roseta fez ainda um rasgado elogio ao secretário-geral do PS, caraterizando-o como “um homem de diálogo, que faz mais do que promete e não mente”. “António Costa é um homem inteligente, rigoroso, anda de metro, gosta das pessoas e instalou o seu gabinete de presidente da Câmara no Intendente, que era uma das zonas mais problemáticas de Lisboa”, afirmou.

    Na primeira intervenção da noite, o líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, Marcos Perestrello, arrancou fortes aplausos quando se referiu ao debate televisivo. “Uma vez mais ficou claro que és tu António Costa e o PS quem represente a alternativa em Portugal. Percebeu-se o motivo pelo qual PSD, CDS, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas fogem dos debates e fogem das entrevistas. A conversa deles não resiste a cinco minutos de contraditório”, disse o socialista.

  • A foto, divulgada pela TVI, do jantar com socialistas em casa de José Sócrates para assistir ao debate Passos-Costa.

  • Eduardo Catroga: "Quem negociou o programa da troika foi o PS"

    Este foi um dos principais pontos do debate de ontem – quem foi o responsável pela chegada da Troika em Portugal? Ora, esta quinta-feira, Eduardo Catroga reagiu às acusações de António Costa e saiu em defesa do PSD. “Quem negociou o programa da troika foi o PS”. Catroga diz mesmo que chegou a enviar cartas que mostravam “a necessidade de ser evidenciado junto da troika os reais números” da situação financeira do país, mas nunca obteve qualquer resposta.

    Mais: o economista fez questão de sublinhar que o governo PSD/CDS “ficou sempre aquém e nunca além, porque se analisar os objetivos orçamentais que o governo de José Sócrates negociou com a troika, esses objetivos nunca foram cumpridos e havia um conjunto de dívidas ocultas que fez com que se ficasse sempre aquém da troika. Isso é um mito que se criou e que não corresponde à realidade”. Por isso, dizer que este Governo foi mais troikista do que a troika “é um mito”, reforçou.

    Catroga deixou ainda o aviso: “Não existe capacidade de aumentar a despesa, não existe substrato. A despesa tem de ser otimizada, racionalizada e temos de criar condições para baixar a carga fiscal brutal sobre as famílias e sobre as empresas”.

  • Debate. António Costa dominou no Twitter

    E por falar no Twitter, de acordo com um estudo realizado pela ​consultora de​ ​comunicação​ e ​gestão d​e ​reputação Llorent​e​ & Cuenca, ​em parceria com o Observador, António Costa foi o candidato que gerou o maior volume de conversas no Twitter durante o frente a frente realizado esta quarta-feira com o primeiro-ministro. Perceba melhor aqui.

    sentimento_mencoes_debate_passos_costa

  • "Pedro, o PM" e "Costa, futuro PM" reeditam o duelo no Twitter

    A guerra descarada de “Pedro o PM” e de “Costa, futuro PM” saltou para as páginas do Observador em agosto. Na quarta-feira, quando todos os olhares estavam concentrados no Museu da Eletricidade, os dois travavam um duelo no Twitter.

    https://twitter.com/FuturoPMCosta/status/641701755772866560

    (…)

    https://twitter.com/FuturoPMCosta/status/641717073484382208

    https://twitter.com/FuturoPMCosta/status/641718328562683905

    https://twitter.com/FuturoPMCosta/status/641913376508092416

  • "Maratona Portugal à Frente": Corrida da coligação começa e termina em Lisboa

    A coligação PSD/CDS-PP vai para a estrada a partir deste sábado, começando por Braga, mas o arranque do período oficial de campanha, dia 20, vai ser no distrito de Lisboa, e o encerramento também será na capital, escreve a Lusa.

    O plano da “Maratona Portugal à Frente”, hoje apresentado à comunicação social, inclui três comícios de rua, em Vila Real, no Porto, e em Lisboa, círculo pelo qual o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, é cabeça de lista, e Paulo Portas é o número dois.

    Segundo o diretor de campanha da coligação Portugal à Frente, José Matos Rosa, do PSD, em regra, haverá diariamente almoços e jantares com intervenções de Passos Coelho e de Portas, e serão frequentes os encontros com associações, jovens, mulheres, sindicalistas e autarcas.

    Em declarações aos jornalistas, na sede de campanha da coligação Portugal à Frente, em Lisboa, Matos Rosa afirmou que PSD e CDS-PP vão fazer “uma campanha de olhos nos olhos”, com “presenças regulares dos dois líderes nas redes sociais”, a começar por uma declaração de Passos Coelho gravada em vídeo, a divulgar esta sexta-feira, que “marca o arranque da campanha”.

    Questionado sobre como é que a coligação Portugal à Frente lidará com eventuais protestos e manifestações, por exemplo, de pessoas que se consideram lesadas pelo Banco Espírito Santo (BES), Matos Correia respondeu: “Respeitamos todas as pessoas. Esperamos que as pessoas nos respeitem também e nos deixem cumprir o jogo democrático”.

    Quanto à propaganda de campanha, disse que foram enviadas cartas aos eleitores residentes no estrangeiro, para as moradas cedidas pelo Ministério da Administração Interna, e que os residentes em Portugal também receberão panfletos desdobráveis no correio. Nas ações de rua, serão distribuídas canetas, bandeiras, leques e cachecóis.

    O plano que apresentado esta quinta-feira abrange 21 dias, oito a mais do que os treze do período oficial, que começa a 20 de setembro, e termina a 2 de outubro.

    No período oficial, a caravana da coligação PSD/CDS-PP vai percorrer os distritos de Lisboa, Beja, Faro, Setúbal, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Porto, regressando depois a Braga, prosseguindo para Leiria, Coimbra e Viseu, e depois voltando ao Porto e a Lisboa, onde será feito o comício de encerramento.

  • Joana Amaral Dias: Debate foi uma "espécie de luta de galos"

    Debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa foi uma “espécie de luta de galos”. É o que diz Joana Amaral Dias, cabeça de lista da coligação Agir em Lisboa.

    “Só vi Pedro Passos Coelho a falar do passado, neste caso o passado que se chamava José Sócrates, e vi António Costa a falar do passado, e neste caso o passado chamava-se Pedro Passos Coelho”, afirmou a candidata em declarações à Lusa.

    Para Joana Amaral Dias, Passos Coelho e Costa estiveram “muito pouco preocupados com os verdadeiros problemas do país”, antes ” centrados numa espécie de luta de galos” que não trouxe “clareza” aos portugueses.

    “Quem devia ganhar alguma coisa com estes debates são os espectadores”, prosseguiu a antiga deputada do Bloco de Esquerda.

  • Campanha eleitoral: Passos e Portas separados em cinco ocasiões

    O líder do CDS-PP terá uma “agenda paralela” à do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, em cinco ocasiões durante os 21 dias do plano de campanha da coligação divulgado esta quinta-feira, revela a Lusa.

    A “agenda paralela” do também vice-primeiro-ministro foi justificada aos jornalistas pelo diretor de campanha, Matos Rosa (PSD), como uma forma de haver “ganhos de escala”, aproveitando “dois líderes com grande notoriedade e grande conhecimento do terreno”.

    Numa apresentação aos jornalistas da ‘volta’ da campanha da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS), a começar no próximo sábado (o período oficial começa dia 20), a diretora-adjunta de campanha, Cecília Meireles (CDS), afirmou que serão “momentos pontuais”, de manhã ou de tarde, em que haverá “um desdobramento”.

    Paulo Portas estará na próxima terça-feira, dia 15, de manhã, nos distritos da Guarda e de Castelo Branco, ao mesmo tempo que Passos Coelho estará no distrito de Portalegre, juntando-se mais tarde em Évora.

    Já no período oficial de campanha, no dia 21 de setembro, o presidente do CDS começa o dia no distrito de Setúbal e o líder social-democrata no distrito de Beja, enquanto que no dia 25 de setembro, à tarde, Portas está no distrito de Braga e Passos no de Viana do Castelo.

    O “desdobramento” dos líderes vai acontecer ainda no dia 25 de setembro, à tarde, colocando Portas no distrito do Porto e Passos no distrito de Aveiro.

  • O Observador explica

    A análise que faltava. No duelo de quarta-feira foram muitos os temas que estiveram a ser discutidos e ficaram muitas questões por responder. O Observador foi esmiuçar as declarações mais polémicas do duelo. Veja como, aqui.

  • Freitas do Amaral defende voto no PS e ataca a coligação

    “Se houvesse uma verdadeira AD, de caráter vincadamente social e progressista – como a que fizemos em 1980 -, não seria com certeza necessário que tantos sociais-democratas e democratas cristãos (como eu) tivessem de votar nos socialistas. Mas há que ser pragmático: justiça social em democracia e na Europa, hoje, só com o PS. Como disse Churchill, ‘às vezes é necessário mudar de voto ou de partido, para não ter de mudar de princípios'”.

    É desta forma que Freitas do Amaral justifica o seu voto no Partido Socialista. Num artigo publicado na revista Visão, o fundador e ex-líder do CDS começa por reconhecer que “Passos Coelho conseguiu, é verdade, alguns resultados económicos positivos”, mas não sem antes perguntar: “A que preço?

    A partir daí, Freitas lança-se aos últimos quatro anos de governação de Passos e Portas. “Cortou salários e pensões. Levou inúmeras empresas à falência ou a grandes despedimentos. “Cortou no acesso à saúde e às prestações sociais. Aumentou muito mais do que o previsto o flagelo do desemprego. E, mesmo assim, não conseguiu atingir, em maio de 2014, os principais objetivos iniciais do “Memorando” de 2011 – nem na dívida pública, nem no défice orçamental, nem no crescimento económico, nem na descida do desemprego…”.

    Freitas continua: “Será verdadeiro o argumento de Passos, segundo o qual, se o PS for agora para o Governo, voltaremos, dada a tradição despesista dos socialistas, ao desgoverno de 2011?”, questiona. A resposta? Não, “não é”.

    “Primeiro, porque a verdadeira tradição do PS tem sido a de corrigir os excessos de outros que ocuparam o poder antes dele: foi assim duas vezes com Mário Soares (1976-78 e 1983-85) e foi assim nos primeiros tempos de José Sócrates, que entre 2005 e 2008 fez baixar o enorme défice orçamental de Santana Lopes, de quase 7% do PIB para menos de 3%!”.

    E mais: o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates defende que a “principal causa do nosso trambolhão em 2011 foi a crise económica mundial”; critica “o estilo neoautoritário do primeiro-ministro, que aos poucos foi conseguindo controlar quase todos os órgãos de comunicação social”; a “falta de sensibilidade social” do primeiro-ministro; a tese da “estabilidade governativa” – Gaspar, Relvas, Álvaro Santos Pereira e Miguel Macedo deixaram o Governo, recorda Freitas; a alienação de “quase todas as melhores empresas portuguesas” sob a batuta do Governo e o “desprezo público de Passos Coelho pelo CDS”.

    São críticas duras de Freitas que deposita no “experiente, sério e democrata António Costa” a missão de, entre outras coisas, conduzir o “crescimento económico pelo aumento da procura interna” e garantir “o respeito pelos direitos adquiridos dos reformados”.

    Pode ler o artigo de opinião de Freitas do Amaral na íntegra, aqui.

  • Pós-debate: PS celebra com humor

    Antes, durante e (sobretudo) depois do debate, os socialistas divertiram-se a comentar o debate. Veja como, aqui.

  • Financial Times elogia Costa

    O jornal económico Financial Times escreve que o debate serviu para dar uma nova energia ao líder da oposição em Portugal. António Costa mostrou “um novo vigor” e teve “um desempenho assertivo” contra a austeridade, escreve o jornalista, considerando que a corrida eleitoral “está ainda muito em aberto”.

  • João Proença: "Nenhum português ficará descansado com o que ouviu"

    O antigo secretário-geral da UGT não ficou agradado com o que viu no debate de ontem. O frente a frente entre Passos e António Costa acabou por ser pouco esclarecedor e deixou de fora temas estruturais como a criação de emprego e a Segurança Social. “O fundamental não foi dito”. E quem perdeu foram os portugueses, considera João Proença. “Nenhum português ficará descansado com o que ouviu. Nem de uma parte nem da outra”, acrescentou.

    Em declarações à Rádio Renascença, o socialista reconheceu a ligeira vantagem de António Costa no debate. Mas o desempenho no duelo pode não ser suficiente para a vitória do PS nas próximas legislativas. Está “tudo em aberto”, mas este debate “abre o apetite para a campanha eleitoral que se aproxima”, acredita.

    Sobre as recentes sondagens – que mostram o PS em queda nas intenções de voto -, o antigo líder da UGT prefere cautela. Os resultados das sondagens não são tudo e o mais importante é a “credibilidade das políticas”. Agora, “o problema não está nas promessas, mas na credibilidade e na confiança gerada entre os portugueses sobre questões sociais”, avisou João Proença.

  • Rui Tavares, em entrevista. "Dar a mão à direita está completamente fora de questão"

    (Outra pausa na análise ao debate entre Passos e Costa – o tema inevitável do dia. Rui Tavares, fundador do Livre, em entrevista à Agência Lusa).

    “Dar a mão à direita está completamente fora de questão”, afirma Rui Tavares. Aquele que é um dos rostos da candidatura Livre/Tempo de Avançar vai mais longe e garante que a missão da esquerda é “pôr a direita na oposição”. E “ela que lá fique muito tempo”, acrescenta.

    Na primeira corrida do partido a São Bento, Rui Tavares considera que existem apenas duas alternativas que podem manter a direita no Governo: por “ação”, se o Partido Socialista alinhar à direita; ou, então, por “inação”, se o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista não apoiarem um governo de esquerda, ou seja, se “atirarem a governação para os braços da direita”. Da parte do Livre/Tempo de Avançar, “nem por ação, nem por inação, alguma vez dará a mão à direita”.

    O objetivo para dia 4 de outubro é conseguir obter representação parlamentar e que essa representação seja o mais relevante possível. Estratégia? “Acrescentar votos à esquerda”, “roubar votos à direita” e ir buscar votos à abstenção e aos votos em branco. O Livre/Tempo de Avançar oferece uma alternativa a “muita gente que já não tinha em quem votar”.

    Na mesma entrevista, Rui Tavares elege como prioridades o combate à precariedade e às desigualdades, sem esquecer a reestruturação da dívida, um ponto essencial para a candidatura. Neste ponto, Rui Tavares deixa claro: “Qualquer Governo que conte com o nosso apoio, qualquer Governo de que nós façamos parte, que esteja sustentado nos nossos votos e nos nossos mandatos, será um Governo que terá de se comprometer por uma visão abrangente da questão da reestruturação”.

    O fundador do Livre/Tempo de Avançar diz que vão lutar contra o sobre-endividamento das famílias e das pequenas e médias empresas. Quer fazer isto através de um pacote de medidas denominado ‘Recomeçar’ que pretende resolver dívidas e fazer alterações à lei das insolvências, que considera “injusta”.

    Mas a corrida para São Bento não será fácil, reconhece. O principal obstáculo, avança, é o facto de se tratar de uma candidatura nova, sendo preciso dá-la a conhecer a mais pessoas. Com isto em mente, diz que vão apostar numa campanha “muito diversa e plural”.

    E faz uma promessa: a sua primeira iniciativa irá focar-se na reinstalação e integração de refugiados.

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