As autoridades da Nova Área de Binhai, a zona portuária da cidade chinesa de Tianjin onde vários contentores explodiram em agosto, lançou uma série de inspeções de segurança a empresas que lidem com bens ou químicos perigosos.

Estas inspeções, que começaram no domingo e vão continuar até ao fim do ano, têm como alvo as empresas que produzem, armazenam ou usam químicos perigosos, bem como companhias que transportam bens perigosos, disse hoje um porta-voz do Governo local à agência oficial Xinhua.

Foi criado um gabinete com cerca de 100 responsáveis dos departamentos de segurança pública, planeamento e recursos terrestres, segurança laboral e do porto de Tianjin para levarem a cabo esta operação.

As empresas que continuem a “não ter condições para uma produção segura” serão encerradas e as que forem consideradas perigosas terão a sua operação suspensa até efetuarem melhoramentos.

No início do mês, as autoridades de Tianjin comprometeram-se a melhorar a gestão de locais onde químicos perigosos são armazenados através de um sistema de monitorização 24 horas por dia.

No dia 12 de agosto, duas explosões ocorreram em armazéns em Tianjin onde eram guardadas enormes quantidades de produtos químicos tóxicos, incluindo 700 toneladas de cianeto de sódio. Mais de 160 pessoas morreram.

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