“Podemos afirmar inequivocamente que foi um ato terrorista”. Foi isto que, há quase um mês, se leu na página oficial do Kremlin. Na altura, um relatório do FSB, os serviços secretos russos, atribuía a terroristas a autoria do ataque que, a 31 de outubro, fez cair um avião em Sharm el-Sheikh, no Egito. Agora, contudo, o governo egípcio afirma que “ainda não encontrou nada que indique uma intervenção ilegal ou uma ação terrorista” no desastre aéreo que matou as 224 pessoas que seguiam a bordo do Airbus A321, da Metrojet.
A informação foi esta segunda-feira divulgada pelo ministério dos Transportes do país, que se baseou num relatório preliminar de um “comité de investigação técnica”, escreve a agência Reuters. No início de novembro, os serviços secretos russos avançaram o desastre teria sido causado por uma explosão ocorrida no avião e provocada pela detonação de cerca de um quilo de dinamite a bordo.
Na altura, e após os serviços secretos da Rússia avançarem com a autoria terrorista do ataque, Vladimir Putin, presidente do país, ordenou a intensificação de ataques contra o Daesh, na Síria.