O principal líder religioso xiita do Iraque, ayatollah Ali al-Sistani, considerou a execução do religioso xiita Nimr Baqir al-Nimr como uma agressão.

“Recebemos com profunda tristeza e lamentamos a notícia do martírio de um grupo de nossos irmãos na região (…) O derramamento do seu sangue puro é uma injustiça e uma agressão”, afirmou al-Sistini, este domingo.

No sábado, 47 pessoas, incluindo o religioso xiita al-Nimr, foram executadas por acusação de terrorismo, levando a vários protestos no Médio Oriente.

O dirigente religioso xiita Nimr Bager al-Nimr, um acérrimo crítico do regime saudita, foi condenado à morte em outubro de 2014 por rebelião, “desobediência ao soberano” e “porte de armas”.

Esteve na liderança dos protestos da população xiita em 2011 e 2012 no leste da Arábia Saudita, onde são maioritários, num país em que predomina o islamismo sunita, praticado por 85% dos 30 milhões de habitantes.

A Amnistia Internacional também já veio condenar estas execuções.

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