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O resumo do jogo
O FC Porto foi sempre melhor esta noite.
Foi melhor quanto à posse de bola — chegou aos 74% contra 26% dos madeirenses –, foi melhor quanto ao número de remates com perigo à baliza — Ricardo Campos esteve inspiradíssimo na baliza e o União, em três remates que fez, marcou dois golos –, foi melhor em quase tudo. Mas como a estatística não conta para nada e o que conta são as bolas que entram baliza dentro, deu por si, o FC Porto, aos 87′ a empatar no Dragão com o União da Madeira.
Começou bem, chegou ao intervalo a vencer com um golo de Aboubakar, o seu 12.º na Liga, e o União só se viu mesmo em cima do apito final. No recomeço marcou, num golaço de Herrera que assarapantou a coruja que dorme no canto superior direito da baliza de Campos, mas o jogo estava tudo menos decidido.
Norton de Matos mexeu no jogo, fez entrar Danilo Dias e Cádiz, e foi sempre dos pés do segundo que se iniciaram as jogadas de golo do União. Danilo fez o resto e pôs o estádio do Dragão com os nervos em franja, bisando no jogo.
O FC Porto nunca baixou os braços. Insistiu, insistiu mais um pouco, esbarrou invariavelmente em Ricardo Campos ou na defesa do União, mas lá conseguiu marcar. E marcou quando muitos adeptos já deixaram, cabisbaixos, o estádio. Foi Corona, depois de tabelar na área com Aboubakar, quem fez o remate do 3-2, um remate que, provisoriamente, põe o FC Porto a três pontos do Benfica. Mais: põe-no de volta à luta pelo título.
E confesse lá, adepto do portista: uma vitória assim sofrida, volta e meia até sabe melhor, não é?
⏰ FIM | #FCPorto 3-2 #União | Final! ⭐⭐⭐⭐⭐
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GOLO! 3-2 por Corona
O estádio do Dragão respira de alívio. Foi tudo feito ao primeiro toque: Maxi entregou a bola a Corona na direita do ataque, o mexicano encontrou Suk no centro da área, este amorteceu-lhe a bola e Corona rematou-a de primeira. O remate entrou rente, rentinho ao poste direito de Ricardo Campos, sem hipótese de defesa.
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#FCPxCFU: Corona marca o seu 8.º golo na Liga esta época. Foi o seu 1.º golo na 2.ª volta. #playmaker #PrimeiraLiga
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GOLO! Empata o União da Madeira
Volta a marcar Danilo Dias. Toni Silva, desde a direita, desmarca Cádiz na área, o ponta-de-lança venezuelano desviou à saída de Casillas, mas errou a baliza. A verdade é que a bola, com Casillas por terra, ficou à mercê de Danilo Dias, que com a baliza sem ninguém rematou para o empate.
#FCPxCFU: Danilo Dias é o 1.º jogador do União a bisar fora de casa neste campeonato. #playmaker #PrimeiraLiga
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Messi, és tu? Não, era Herrera. Avançou pelo meio, tinha Aboubakar a desmarcar-se na esquerda, mas não só não passou a bola ao camaronês, como fintou um, dois defesas do União da Madeira, entrou na área e só não marcou porque Ricardo Campos defendeu o seu remate cruzando com a perna esquerda. Que jogada!
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GOLO! Reduz o União da Madeira: 2-1
É o recém-entrado Danilo Dias a marcar. Norton de Matos está com a mão quente nas substituições. Cádiz, possante e a encaminhar-se para a área, desmarcou Toni Silva à direita, este cruzou de primeira para a área e Danilo desviou ao primeiro poste. Foi mais veloz que Casillas e Layún a atacar a bola.
⏰ 62' | 2-1 | GOOLO! ⚽ do #UniãoMadeira! Danilo Dias encosta para o golo, o seu 6º na #LigaNOS, assistência ???? de Jhonder Cádiz
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GOLO! 2-0 por Herrera
Que golão do mexicano, mesmo na “gaveta! Corona, vindo da direita, assistiu Aboubakar à entrada da área, que rapidamente, qual pivô, devolveu o passe ao mexicano. Corona tentou rematar, de canhota, mas viu a tentativa ser prensada por Diego Galo. Sorte ou ou não, a verdade é que o corte foi ter com outro mexicano, Herrera, que depois de “entortar” Paulinho com uma finta, rematou em arco desde a esquerda e assarapantou a coruja que dorme no canto superior direito da baliza de Ricardo Campos. Golaço, golaço. E o FC Porto já vence por 2-0.
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#FCPxCFU: Herrera marca o 7.º golo da época, igualando assim o registo da época passada. #playmaker #PrimeiraLiga
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O resumo ao intervalo
O favorito era só um: o FC Porto. Isto na teoria, claro. Porquê?
O União da Madeira nunca venceu o FC Porto: em 13 jogos entre azuis-e-brancos e madeirenses, os primeiros somam 11 vitórias e os demais jogos resultaram em empate. Por outro lado, o União ainda só por uma vez venceu fora de casa esta época. E nem precisou de viajar até ao continente para o conseguir: essa vitória deu-se na ilha da Madeira, no estádio dos Barreiros, no dérbi regional com o Marítimo.
Mas como não há duas sem três, outro fator dava um favoritismo evidente (mesmo tendo perdido com o Braga na última jornada e estando a seis pontos do Benfica e, provisoriamente, sete do Sporting) ao FC Porto: é que o União de Norton de Matos, sempre que defrontou algum dos “grandes” — e mesmo tendo empatado com o Benfica e vencido o Sporting na Choupana –, deixou uma pálida imagem de si. Quase só se via a defender, em molhada, com todos os seus recuados na área ou à entrada dela, o que é manifestamente pouco para quem quer permanecer na Primeira Liga — é hoje 15.º classificado, a somente três pontos da zona de rebaixamento.
E o FC Porto entrou mandão, com a bola no pé, uma bola saída quase sempre das botas de Layún, que hoje voltou a ser central, ou de Sérgio Oliveira, que se estreia a titular na Liga.
E marcou relativamente cedo, ao segundo remate que fez — a posse era quase toda longe da área e as desmarcações longas nem sempre tinham o destino pretendido. Aos 24′ Aboubakar fez o seu 12.º golo na Liga. Sérgio Oliveira – quem mais? — levantou a cabeça, viu Maxi a esgueirar-se nas costas de Joãozinho, colocou lá milimetricamente a bola, e o uruguaio assistiu de primeira Aboubakar. Ao camaronês restou-lhe desviar para o 1-0 com a baliza escancarada.
O que se viu até final não foi de encher o olho. Mas uma coisa é evidente: há mão de Peseiro na forma de jogar do FC Porto. Antes, mesmo que a vencer por 1-0 — ou até num nulo que teimava em não se desatar –, o FC Porto de Lopetegui circularia a bola, demoradamente, de flanco a flanco, do meio-campo para a defesa, da defesa para o ataque, e voltava o carrossel à casa de partida se preciso fosse. Adeptos houve que adormeceram no Dragão. Dizem.
Com Peseiro acabaram-se as voltinhas a nenhures. Há posse de bola, sim, mas o destino é só, seja com passes curtos ou longos: chegar à área e rematar, dentro ou fora dela.Mas faça-se um elogio ao União da Madeira. Hoje, ao contrário de noutros jogos contra “grandes”, não foi defensivo. Não o foi excessivamente. Tiago Ferreira é um exterminador implacável (de bolas) no centro do meio-campo, Shehu idem, mas os demais, sobretudo Toni Silva – tem nome de artista da cassete pirada, mas até já jogou nas camadas jovens do Liverpool –, reagiram ao golo do FC Porto e, sempre que podiam, punham o pé em ramo verde.
Não conseguiram empatar. Só por duas vezes andaram lá perto, mas ao tal “schwarzenegger” da Madeira (leia-se: Tiago Ferreira) faltou-lhe um bocadinho assim para desviar na área um cruzamento de Gian. Na outra ocasião, Amilton ziguezagueou da esquerda para o centro, tirou as medidas à baliza de Casillas, rematou em arco, um remate que só não deu em golo porque o guarda-redes espanhol se esticou todo e defendeu para canto, com a sua luva esquerda a tocar a bola rente à barra.
E não é que o União acabou o jogo como o começou, a ver o FC Porto jogar, mas até foi mais perigoso em cima do intervalo?
⏰ ITV | #FCPorto 1-0 #CFUnião | Os números da 1ª parte!#LigaNOS #GoalPoint #SomosPorto pic.twitter.com/yzcQCfCK1a
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Que defesa! Que tiraço de Amilton! O extremo brasileiro do União da Madeira veio a ziguezaguear da esquerda para o centro, tirou as medidas à baliza de Casillas, rematou em arco, um remate que só não deu em golo porque o guarda-redes espanhol se esticou todo e defendeu para canto, com a sua luva esquerda a tocar a bola rente à barra. O União não se dá por derrotado com tanto ainda por jogar.
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GOLO! 1-0 para o FC Porto
Marca Aboubakar o seu 12.º golo na Liga. Sérgio Oliveira levantou a cabeça, viu Maxi a esgueirar-se nas costas de Joãozinho, colocou lá milimetricamente a bola, e o uruguaio assistiu de primeira Aboubakar. Ao camaronês restou-lhe desviar para o 1-0 com a baliza escancarada.
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#FCPxCFU: Aboubakar regressa aos golos: tinha marcado o último golo há precisamente um mês, frente ao @SLBenfica. #playmaker #PrimeiraLiga
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Faltou-lhe um bocadinho assim. O livre era longe da área, ligeiramente descaído para a esquerda. Gian dos Santos aproximou-se da bola, mas rematar diretamente dali nem Roberto Carlos o faria. Então, cruzou. Um cruzamento a fugir aos defesas do FC Porto, só o médio-defensivo Tiago Ferreira saltou para cabecear, mas falhou o desvio. Casillas, que nem saltou, estava batido.
