A marca de refrigerantes Coca-Cola está ser acusada, por um grupo ativista, de transmitir publicidade enganosa. O motivo: o açúcar usado nas bebidas. Os impactos na saúde são apontadas, pela organização, como a principal consequência da estratégia publicitária da marca, comparando, inclusive, este caso com uma publicidade antiga em que as empresas de tabaco desvalorizavam os efeitos nocivos para a saúde, para atrair consumidores cada vez mais jovens.
Na sua página oficial, a organização Praxis Project acusa a gigante de refrigerantes de induzir em erro os consumidores com as suas campanhas publicitárias no que diz respeito às quantidades de açúcar que estão presentes na bebida. Perante estas acusações, a Coca-Cola reagiu, desmentido as declarações da organização. Segundo o El País, a Coca-Cola adjetivou como infundadas as declarações da Praxis Project, afirmando que “a saúde dos nossos clientes é algo muito sério”. A empresa diz ainda que mantêm “o compromisso em ter um papel significativo na luta contra a obesidade”. Por outro lado a Associação Americana de Bebidas, também incluída na acusação da organização diz não ter recebido qualquer denúncia.
No artigo publicado no site oficial da organização, a Praxis Project afirma que a Coca-cola e a Associação Americana de Bebidas “há muito tempo que enganam os consumidores sobre o impacto que o consumo de coca-cola assim como outras bebidas açucaradas têm na saúde”. A questão da energia que uma bebida do género pode dar, e que está presente na maioria das campanhas publicitárias, é também referido e apelidado de “particularmente desonesto”. Obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares ou as cáries dentárias são as principais doenças que a organização teme que possam resultar do consumo excessivo de bebidas açucaradas.