Stephen Paddock é responsável (os números são ainda provisórios e podem vir a aumentar nas próximas horas) pela morte de 59 pessoas em Las Vegas. Feriu mais de 500 na madrugada desta segunda-feira. No quarto de hotel de Paddock as autoridades encontraram dezanove espingardas e centenas de munições. Foi uma carnificina que só terminou com o suicídio do atirador, um contabilista de 64 anos sem cadastro criminal.

O irmão de Stephen Paddock, Eric, explicou horas depois do tiroteio que este “não sofria de qualquer problema de saúde mental”. “Vivíamos longe um do outro, falávamos um pouco por telefone sobre a minha mãe, mas não éramos próximos. Espero que alguém descubra o que se passou”, disse, visivelmente incomodado e embaraçado.

As autoridades norte-americanas, nomeadamente o FBI, continuam a tentar descobrir quais as motivações de Stephen Paddock, tendo entretanto negado qualquer ligação ao Estado Islâmico — o grupo terrorista chegou a reivindicar a autoria do tiroteio. Mas a CNN noticia que o pai de Stephen, Benjamin Hoskins Paddock, foi um dos criminosos mais procurados pelo FBI durante as décadas de sessenta e setenta. Mais concretamente, entre junho de 1969 e maio de 1977.

Benjamin foi condenado em 1968 a vinte anos de prisão por ser assaltante de bancos e ladrão de automóveis. As autoridades tinham-no como “psicopata”, tendo Benjamin como alcunha “Big Daddy”. O pai do atirador de Las Vegas seria capturado em 1978 no estado de Oregon, onde era proprietário de um bingo. O filho Stephen, confirmaria o irmão Eric, além de contabilista era igualmente jogador de póquer online.

À data da detenção, Benjamin adotara outra identidade e era conhecido como Bruce Ericksen. Morreu em 1998.

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