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Local. Mudam-se os tempos, mudam-se os chefs, a carta e muito mais

Este artigo tem mais de 5 anos

O pequeníssimo restaurante em Lisboa que se tornou conhecido com o trabalho de André Lança Cordeiro e Leonor Sobrinho mudou e agora é a vez de Manuel Lino, João Mealha e Manel Barreto brilharem.

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Há pouco mais de seis meses, estreava-se em Lisboa, na zona do Príncipe Real, um dos restaurantes mais pequenos do país. O Local, nome escolhido para este espaço, tinha como chef André Lança Cordeiro, antigo cozinheiro do Ânfora, restaurante do hotel NAU Palácio do Governador. Ao seu lado, como sous-chef, estava Leonor Sobrinho, cozinheira que o acompanhou na transição.

O tempo foi passando e a fama deste pequeno espaço onde só há uma mesa com capacidade para 10 pessoa cresceu, muito graças à forte aposta numa cozinha de fortes raízes francesas. Contudo, o ritmo dos dias de hoje fez com que surgissem mudanças. No final de 2017/início de 2018 foi anunciado o jantar de despedida de Lança Cordeiro e todos os que seguiam a evolução do restaurante ficaram surpreendidos –o espaço iria fechar, durante uns tempos, para depois reabrir com “nova gerência”. Assim nasceria o Local “2.0”.

A entrada de ervilhas com pesto de ervas, gamba curada, pinhões e queijo feta. ©Diogo Lopes/Observador

Tudo começou com um jantar de teste no início de fevereiro onde foi apresentada a nova equipa de cozinha (ou pelo menos parte dela, já que Manel Barreto, ex-Cafetaria Mensagem, só começou a trabalhar agora): Manuel Lino (Ex-Trio e Tabik) como chef principal e a dupla Barreto/João Mealha como sous-chefs. Lino, um nome já conhecido (e bem considerado) no meio, teve neste novo Local um regresso a casa, já que depois do seu anterior restaurante, o Trio, ter encerrado, o chef andou por terras espanholas a liderar a cozinha do hotel La Torre del Visco, em Espanha.

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A uma primeira vista não há grandes mudanças visíveis: o espaço e a sua decoração minimalista continuam na mesma, assim como a carta de vinhos, por exemplo. Para descobrir mudanças é preciso esperar que lhe entreguem o menu. “Quisemos fazer uma comida simples, muito focada no produto”, explicou Manuel Lino ao Observador. “Queremos que a ementa reflita bem os ingredientes de cada estação”, acrescentou. De facto, a oferta gastronómica foi o que mais mudou nesta casa, sendo posta de lado a vertente gaulesa — pratos famosos de Lança Cordeiro como o tártaro de novilho com ouriço do mar ou as bochechas de porco com puré de batata Ratte desapareceram —  em detrimento de um receituário mais mediterrâneo.

O sous-chef João Mealha a explicar um prato. No Local, o pessoal da cozinha é que serve os clientes, não há empregados de mesa. ©Diogo Lopes/Observador

Dos pratos novos que aqui vai encontrar merece destaque para a deliciosa combinação de “verdes” composta por um pesto de ervas com ervilhas, gamba do Algarve curada, pinhões e queijo feta (13€). Esta última sugestão faz parte do leque de entradas, nos pratos principais há um rabo de boi (que é estufado, desfiado e aglomerado numa espécie de barra) com vários tipos de tubérculos salteados (22€) e para sobremesa não olhe de lado para a gulosa ganache de chocolate negro com espuma de azeite e pão torrado (6€).

Para lá destes pratos há ainda os mexilhões com dashi de tomate, alho francês assado e tiras de maçã verde (11€), uma pescada  com espargos brancos, alcaparras e gel de limão (24€) ou p creme de abóbora com nougat de avelãs (6€).

No início, logo depois deste renascer do Local, o espaço abria só durante a semana. Agora acaba de esticar o período de funcionamento: das 20h às 22h e das 22h às 24h, de terça-feira a domingo.

Local
Rua O Século, 204, Lisboa. 925 675 990. De terça-feira a domingo, das 20h às 22h e das 22h às 24h. Preço médio: 25€

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