Apenas 13 dos 189 concelhos classificados como sendo de alto risco de incêndio garantem que irão ter a limpeza dos terrenos concluída antes do final do prazo, a 31 de maio. A notícia está a ser avançada pelo Diário de Notícias.

Estes 13 concelhos — Arronches, Estremoz, Monção, Óbidos, Odemira, Paredes de Coura, Resende, Sabrosa, Seia, Tomar, Trofa, Valongo e Vila de Rei — referem que irão fazer a limpeza das matas que compete às autarquias, isto é, nas estradas municipais e parques industriais, em torno das vilas e nos corredores de emergência. No entanto, apenas Arronches e Óbidos dizem que estarão limpos tanto os terrenos públicos como dos particulares.

De ressalvar, contudo, que nem todos responderam às questões do jornal: dos 148 que o fizeram, 135 dizem não conseguir cumprir o prazo. Ainda assim, a maioria acredita que irá ter, até ao final do prazo, mais de metade dos terrenos limpos. Segundo o autarca de Vouzela, os meios “estão concentrados” na reconstrução de habitações que as populações perderam nos fogos do ano passado. Já o presidente da Câmara de Montalegre refere que os preços para limpar um hectare aumentaram e por isso, há pessoas a “quererem entregar os terrenos às autarquias” para não terem que os limpar.

O Ministério da Administração Interna sublinha que ainda faltam vários dias até ao final do prazo, pelo que há ainda municípios que podem cumprir o prazo para a limpeza das matas.

Um guia para perceber a lei da limpeza dos terrenos. Excesso de zelo, ou seguro contra incêndios?

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