Histórico de atualizações
  • Terminamos o acompanhamento em direto de mais um dia de crise no Sporting. O dia ficou marcado pela suspensão imposta aos elementos da Direção por uma Comissão de Fiscalização nomeada pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares. Impedido de visitar as instalações do clube e de trabalhar, tal como os restantes membros do Conselho Diretivo, Bruno de Carvalho admite desafiar a decisão, cuja legitimidade rejeita.

    Uma guerra, duas versões. Afinal, quem tem razão no Sporting? Um jurista analisa os argumentos

    Esta quinta-feira, deverão surgir novidades no universo leonino: Jaime Marta Soares deverá revelar quem vai integrar a Comissão de Gestão que governará o clube enquanto o Conselho Diretivo estiver suspenso e podem chegar mais “uma ou duas rescisões” de jogadores, como previu esta quarta-feira o próprio presidente do Sporting. Além disso, saber-se-á se Bruno de Carvalho acatará a suspensão ou vai desafiá-la. A Comissão de Fiscalização prometeu utilizar a via judial ou a “remoção coerciva” dos elementos do CD nas instalações do clube, caso estes compareçam. Siga tudo em direto, no Observador. Boa noite e até amanhã.

  • Mais um dia sem AG destitutiva pedida nem rescisões de contrato, anuncia o clube

    Sporting repete comunicado de ontem à noite, assinado pelo porta-voz do Conselho Diretivo, Fernando Correia, para dizer que não deu entrada mais nenhuma rescisão de jogadores nem pedidos para uma AG destitutiva

    “Informa-se que os serviços do Sporting Clube de Portugal estiveram a funcionar, neste dia 13 de Junho, no horário normal e durante esse período receberam:
    – Requerimento para Assembleia Geral destitutiva. Pedidos entregues – 0
    – Cartas de jogadores para levar à demissão do presidente. Recebidas – 0″

  • Um plantel para a próxima temporada sem Balbuena?

    Balbuena foi o nome mais falado nos últimos dias como possível reforço do Sporting mas, olhando para a lista apresentada esta quarta-feira pelo próprio clube, o central paraguaio do Corinthians não estará a ser equacionado por haver Coates, Mathieu, Marcelo e André Pinto no plantel (a não ser que algum possa sair). Assim, e entre as três contratações agendadas, é no avançado que reacem todas as atenções, após a saída de Bas Dost

  • Realização da Assembleia Geral no dia 17 continua de pé

    De acordo com informações recolhidas pelo Observador, e podendo ser ou não mais tarde declarada nula ou ilegal por um tribunal, a Assembleia Geral de dia 17 vai ter todas as condições reunidas para a sua realização, com o cumprimento dos pressupostos previstos nos estatutos para as reuniões magnas. O encontro será realizado no Pavilhão João Rocha a partir das 14 horas (primeira chamada, com a segunda meia hora depois), caso não surja qualquer impedimento via providência cautelar (como até agora não surgiu). No clube, ninguém recebeu qualquer informação contrária ao que estava planeado

  • Rafael Leão também pode avançar com rescisão de contrato

    Bruno de Carvalho admitiu a possibilidade de mais um ou dois jogadores poderem rescindir, falando claramente de Acuña e, eventualmente, Battaglia. O jornal Record avançou esta quarta-feira que Rafael Leão também pode avançar para a revogação do vínculo, informação que já tinha começado a circular esta terça-feira de manhã ainda sem qualquer confirmação ou comentário do jogador ou do pai

  • Eduardo Barroso foi convidado (e recusou) para a Comissão de Gestão

    O ambiente está quente em Sochi, com uma temperatura que faz lembrar aquelas noites mais abafadas nas Caraíbas (nada a ver com Kratovo, onde na noite passada choveu de forma copiosa durante a noite). Mas vamos agora deixar o Campeonato do Mundo e a estreia de Portugal nesta cidade com a Espanha de lado (até amanhã, onde faremos toda a cobertura da antecâmara do duelo ibérico) e falar um pouco de Sporting, que continua a escaldar: de acordo com informações recolhidas pelo Observador, Eduardo Barroso foi um dos nomes convidados por Jaime Marta Soares para a Comissão de Gestão mas recusou a hipótese

  • Bruno de Carvalho levanta suspeitas sobre uma providência cautelar que terá sido recusada pelo tribunal

    Num texto acabado de publicar no Facebook, o presidente do Sporting Clube de Portugal insinua — através de uma série de cenários hipotéticos — que os tribunais poderão já ter recusado uma providência cautelar interposta por “um sócio”, com um pedido de suspensão semelhante à suspensão que foi agora imposta à direção. Ainda no campo das hipóteses, o pedido em questão requeria que o Conselho Diretivo do Sporting ficasse suspenso preventivamente sem que este pudesse ser ouvido. Marta Soares seria a única testemunha.

    De acordo com as hipóteses levantadas por Bruno de Carvalho no Facebook, o tribunal terá recusado esta providência cautelar e a direção de Bruno de Carvalho terá sido notificada para se defender em dez dias. A comissão de fiscalização nomeada por Marta Soares terá decidido, então, decretar a suspensão preventiva da direção sem “procedimento prévio de inquérito”.

    E se (…) uma putativa Comissão de Fiscalização se tivesse substituído à justiça e pedido hoje essa suspensão?”, pergunta o presidente do Sporting.

    No seu “jogo de ses”, Bruno de Carvalho levanta ainda uma possibilidade: “E se a ex-MAG [de Marta Soares] tivesse interposto uma Providência Cautelar para declarar a Comissão Transitória da MAG [nomeada pela direção] (…) ilegal e tivesse obtido como resposta um indeferimento liminar?”

  • O que ainda acontecerá hoje?

    Continuamos à espera que Jaime Marta Soares anuncie o nome dos membros da comissão de gestão que irá gerir o clube enquanto o Conselho Diretivo (CD) estiver suspenso preventivamente (isto se o CD de Bruno de Carvalho acatar a decisão). O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting anunciou ao início da tarde que a revelação seria feita “nas próximas horas.”

  • “Atuação belicista” de Bruno de Carvalho entre fundamentos para destituição

    A “atuação belicista” do presidente do Sporting para com a equipa de futebol, os órgãos sociais e os sócios está na base do pedido de revogação de mandato com justa causa a apresentar na Assembleia Geral de 23 de junho.

    Numa anexo à convocatória da Assembleia Geral (AG) de 23 de junho, a Mesa da AG, presidida por Jaime Marta Soares, elenca atuações que considera que “têm vindo a delapidar de forma insustentável, e teme-se que irreversível, o património material e imaterial do clube”.

    De acordo com o documento, que a MAG quer ver entregue aos associados, Bruno de Carvalho é acusado de ter uma “atuação belicista”, numa lista com 70 pontos, ordenada cronologicamente e com início em 05 de abril, dia em que os ‘leões’ perderam em Madrid, com o Atlético por 2-0, em jogo da Liga Europa.

    Na lista são referidas as críticas de Bruno de Carvalho aos jogadores e é apontada a inércia do Conselho Diretivo após a invasão de cerca de 40 elementos das claques à Academia do clube, em Alcochete.

    “Tanto a atuação belicista do presidente do Conselho Diretivo, como a ausência de qualquer reparo, crítica ou condenação veementes às atuações das claques manteve um nível de ameaça sobre os jogadores e de impunidade de atos de violência inaceitáveis num clube com os princípios e valores do Sporting”, refere o documento.

    As rescisões de seis jogadores, alegando justa causa, estão também entre os pontos para a revogação do mandato com justa causa, com a MAG a considerar o clube não receberá os “montantes de eventuais transferências que pudessem vir a ser acordadas”.

    A lista elenca também conflitos de Bruno de Carvalho com os órgãos sociais e terceiros, referindo que, “em vez de se esforçar no sentido de unir”, o presidente “tem vindo a criar autênticas guerras contra todos os sócios que, simplesmente, não partilham das suas ideias ou visões”.

    “Sportingados”, “ratos” ou “ovelhas” são expressões usadas por Bruno de Carvalho, que a MAG considera insultuosas, às quais se juntam “uma postura agressiva perante as diversas entidades do mundo do futebol”, e “conflitos com quase todos os agentes de comunicação social”.

    O documento refere que o Conselho Diretivo nomeou de “forma ilegítima, ilegal e em violação dos estatutos do Sporting uma Comissão Transitória da MAG” e duas Assembleias Gerais, uma ordinária e outra eleitoral.

    A Mesa da AG, presidida por Jaime Marta Soares, convocou para 23 de junho uma reunião magna destitutiva, que o Conselho Diretivo contesta, por considerar que a MAG não está em funções.

    *Lusa

  • Suspensão do Conselho Diretivo do Sporting não invalida AG de 23 de junho, garante Marta Soares

    O presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, Jaime Marta Soares, garantiu que a suspensão preventiva do Conselho Diretivo não prejudica a realização da reunião magna agendada para 23 de junho.

    “Os procedimentos disciplinares e as suspensões preventivas decretadas pelo órgão competente para o efeito não prejudicam, de forma alguma, a realização da Assembleia Geral já agendada e legitimamente convocada para o próximo dia 23 de junho de 2018, pelas 14:00 horas, no Altice Arena”, refere Jaime Marta Soares, em comunicado.

    O presidente demissionário da MAG lembra que a reunião de 23 de junho “visa dar a palavra aos sócios sobre a deliberação com justa causa da revogação dos mandatos dos membros ainda em exercício do Conselho Diretivo do Sporting Clube de Portugal, em plena consciência e liberdade democrática”.

    O documento reitera que a referida reunião magna “é a única legítima, legal e estatutariamente convocada e que permite dar a palavra aos sócios do clube em sede e local próprios”.

    A Comissão de Fiscalização (CF) designada pela MAG do Sporting, anunciou ter suspendido preventivamente e com efeitos imediatos o Conselho Diretivo do Sporting, liderado por Bruno de Carvalho.

    Em conferência de imprensa, três dos cinco elementos da CF, explicaram que a nota de culpa, que suspende as funções e impede os membros do CD do Sporting de entrarem nas instalações do clube, já seguiu para os visados, que têm agora 10 dias úteis para o contraditório.

    Segundo a CF, “compete agora à mesa da Assembleia Geral, liderada por Jaime Marta Soares, nomear uma comissão de gestão para o clube e, até essa nomeação, cabe-lhe a ele próprio tomar decisões”.

    No comunicado, Jaime Marta Soares informa, sem precisar datas, “que será designada a competente Comissão de Gestão estatutariamente prevista”.

    O presidente demissionário da MAG, anexa ao comunicado os três documentos já enviados para os competentes órgãos do clube, a fim de serem publicados, para conhecimento, e esclarecimento de todos os sócios sobre a justa causa de revogação dos mandatos dos membros ainda em exercício do Conselho Diretivo.

    A crise no Sporting desencadeou-se após as agressões sofridas por vários elementos do plantel e da equipa técnica em 15 de maio, na Academia do Sporting, em Alcochete, levadas a cabo por cerca de 40 pessoas encapuzadas. Destes atacantes foram detidos 27, que ficaram em prisão preventiva.

    Depois destes acontecimentos, a maioria dos membros da Mesa da Assembleia Geral (MAG) e do Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) e parte da Direção apresentaram a sua demissão, defendendo que o presidente Bruno de Carvalho não tinha condições para permanecer no cargo.

    Após duas reuniões dos órgãos sociais, o presidente demissionário da MAG, Jaime Marta Soares, marcou uma Assembleia Geral para votar a destituição do Conselho Diretivo (CD), para 23 de junho — sobre a qual foi interposta uma providência cautelar para a sua realização pela MAG que foi indeferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa – e criou uma comissão de fiscalização para evitar o vazio provocado pela demissão da maioria dos elementos do CFD.

    O CD, que não reconhece legitimidade a esta decisão, criou uma comissão transitória da MAG, que, por sua vez, convocou uma AG ordinária para o dia 17 de junho, para aprovação do Orçamento da época 2018/19, análise da situação do clube e para esclarecimento aos sócios, e marcou uma AG eleitoral para a MAG e para o CFD para o dia 21 de julho.

    Lusa

  • Bruno de Carvalho diz que decisões do CD estão "apoiadas na lei". E fala em "mais uma ou duas rescisões" amanhã

    “Amanhã estarão preparadas mais uma ou duas rescisões para o ramalhete ficar completo.” Quem o disse foi Bruno de Carvalho. Em declarações à RTP3, o presidente do Sporting Clube de Portugal voltou a pôr em causa a legalidade da suspensão decretada pela comissão de fiscalização nomeada por Jaime Marta Soares, que descreve como um pelotão de fuzilamento.

    “Isto é um putativo conselho de fiscalização, não existe”, disse Bruno de Carvalho, afirmando que “o Sporting só tem duas Mesas da Assembleia Geral (MAG) e duas comissões fiscais porque continua a existir uma pessoa que se chama Jaime Marta Soares, que continua a ter palco na Comunicação Social e que continua a insistir numa mentira.”

    Existe um Conselho Direto legitimamente eleito para exercer o seu cargo, existiu uma MAG que se demitiu publicamente e que foi substituída por uma comissão transitória.”

    “Não há nenhuns estatutos no mundo que se sobreponham à lei. O que fizemos está apoiado na lei, nos regulamentos e nos estatutos”, garante o presidente do Sporting. Bruno de Carvalho diz que a comissão transitória por si nomeada nasce de haver “uma MAG que se demitiu e que não marcou eleições para haver uma nova MAG e de um Conselho Fiscal que se demitiu e para o qual a ex-MAG não marcou eleições para a substituição.” O presidente não tem ainda “dúvidas nenhumas” de que “vai ser dada razão ao Sporting”no diferendo que oporá o clube aos jogadores que rescindiram alegando justa causa.

  • Conselho Diretivo ataca ex-vogal que se demitiu depois do ataque a Alcochete

    Bruno Mascarenhas, antigo vogal do Conselho Diretivo de Bruno Carvalho, terá enviado “a todos, ou a quase todos” os presidentes de Núcleos das capitais de distrito do Sporting mensagens de apelo a uma revolta contra a Direção. Quem o afirma é o Conselho Diretivo do Clube, no site oficial do Sporting.

    “Entendemos ser este o momento de os Núcleos tomarem posição em uníssono quanto ao momento do Clube”, escreveu Bruno Mascarenhas, numa mensagem enviada a um “Caro Presidente e Amigo” cujo nome é omitido na imagem partilhada na página do clube.

    “Entendem os Núcleos (…) que a Assembleia Geral da destituição do dia 23 de Junho presidida pelo comendador Jaime Marta Soartes é determinante no sentido da clarificação e dos superiores interesses do Sporting Clube de Portugal.”

    O comunicado repudia o apelo de Bruno Mascarenhas aos núcleos. “O Conselho Diretivo (…) lamenta este tipo de atitudes que em nada salvaguardam os superiores interesses do Clube e apela aos Núcleos para que não se deixem influenciar por mais esta manobra política que visa apenas desestabilizar e aumentar o ruído em torno do Sporting CP.”

  • Abrantes Mendes apoia suspensão e avisa: "Com os tribunais não se brinca"

    O antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting e ex-candidato à presidência do clube, Sérgio Abrantes Mendes, já reagiu à suspensão do Conselho Diretivo (CD) de Bruno de Carvalho decretada pela Comissão Fiscalizadora nomeada por Jaime Marta Soares.

    Em declarações ao jornal A Bola, o juiz desembargador jubilado lembra que “o próprio tribunal já reconheceu que Jaime Marta Soares está em funções e é autoridade legítima do clube”, pelo que mantém os poderes que lhe permitem suspender o CD.

    Seria bom que o Conselho Diretivo não entrasse na resistência à lei e à ordem. Com os tribunais não se brinca.”

    O antigo juiz, há muito crítico da liderança de Bruno de Carvalho, fala numa “violação reiterada dos estatutos pelo Conselho Diretivo”, que em sua opinião legitima a suspensão. “Apenas foi dado cumprimento ao que diz a Constituição do Sporting.” Recorde-se que o CD de Bruno de Carvalho tomou uma decisão que não se encontra prevista nos estatutos do clube: substituiu a Mesa de Assembleia Geral (MAG) demissionária por uma comissão nomeada por si mesmo e agendou uma Assembleia Geral para eleger os novos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar e Mesa da Assembleia Geral.

    A reunião de sócios estava (ainda está?) marcada para dia 21 de julho. E até já existiram candidaturas. Já este domingo, 17 de junho, havia outra Assembleia Geral, em que o Conselho Diretivo de Bruno de Carvalho submeteria à aprovação dos sócios o próximo Orçamento do clube.

    Orçamento do Sporting para a próxima época prevê aumento de sócios, bilhética, patrocínios e investimento

  • Ações sobem quase 30% na bolsa de Lisboa

    A “suspensão preventiva e com efeitos imediatos” da direção liderada por Bruno de Carvalho foi bem recebida pelos investidores em ações do Sporting. A cotação da SAD disparou 29,5% para 79 cêntimos por ação, na cotação divulgada pela Euronext nesta tarde de quarta-feira.

  • Conferência terminou. O essencial do que foi dito

    1. Fernando Correia disse que a “Comissão de Fiscalização não tem qualquer legitimidade”. O porta-voz afirmou que “Bruno de Carvalho continua a ser sócio e presidente do Conselho Diretivo do Sporting Clube de Portugal” e que pode entrar nas instalações do clube “quando entender”.

    2. A presidente da Comissão Transitória da Mesa da Mesa da Assembleia Geral, Elsa Judas reforçou que a Comissão de Fiscalização “é ilegítima” e que a assembleia geral convocada pela Jaime Marte Soares para dia 23 de junho “está ferida de ilegalidades”. Elsa Judas afirmou ainda que a nomeação da Comissão Transitória “respeita a lei geral da República, de acordo com a qual os estatutos têm de estar em obediência”.

    3. O vice-presidente do órgão, Bernardo Trindade Barros disse que a Mesa da Assembleia Geral “está focada na demissão dos membros do Conselho Diretivo” e não no “normal funcionamento do Sporting Clube de Portugal”. Afirmou também que “como a MAG demissionária não convocou eleições restou ao Conselho Diretivo a nomeação de uma Comissão Transitória” e que “é o Supremo Tribunal de Justiça que diz que é o Conselho Diretivo que pede para fazer as convocatórias das assembleias”.

  • Fernando Correia: Bruno de Carvalho "vem às instalações quando entender"

    Fernando Correia: “O presidente do Conselho Diretivo vem às instalações quando entender que deve vir”

  • Bernardo Trindade Barros: "Quem convoca [a assembleia] é o Conselho Diretivo. É o que diz o Supremo Tribunal de Justiça"

    Bernardo Trindade Barros: “É o Supremo Tribunal de Justiça que diz que é o Conselho Diretivo que pede à MAG para fazer as convocatórias. Mas quem convoca é o Conselho Diretivo. É o que diz o Supremo Tribunal de Justiça. é o que diz a lei e é o que decorre dos estatutos”.

  • Elsa Judas: "A nomeação desta comissão respeita a lei geral da República"

    Elsa Judas: “Os estatutos não são a única lei que se aplica ao Sporting. Os estatutos têm que obedecer estritamente à lei geral da República, nomeadamente ao Código Civil. A nomeação desta comissão respeita a lei geral da República, de acordo com a qual os estatutos têm de estar em obediência”.

  • Bernardo Trindade Barros: "Restou ao Conselho Diretivo a nomeação de uma Comissão Transitória"

    Bernardo Trindade Barros: “O que dizem os estatutos? Havendo demissão de um órgão este pode ser substituído em duas situações. Ou através de uma assembleia eleitoral ou substituído por uma Comissão Transitória. Como a MAG demissionária não convocou eleições restou ao Conselho Diretivo a nomeação de uma Comissão Transitória que assegure o normal funcionamento daquele órgão até que haja eleições. E isso foi feito. Qual foi o primeiro ato da Comissão Transitório? Dar a palavra aos sócios para escolher a Mesa”.

  • A presidente da Comissão Transitória, Elsa Tiago Judas, voltou a reforçar que as decisões da Mesa da Assembleia demissionária são ilegais. No entanto, já no início do mês, Dias Ferreira, antigo presidente da Mesa da Assembleia, dizia que a própria Comissão Transitória era ilegal, porque não constava nos estatutos do clube.

    “Desde já cabe perguntar ao abrigo de que artigo dos estatutos em vigor foi constituída a comissão a que V.Exa diz presidir?”, perguntou Dias Ferreira, em carta, a Elsa Judas. “Não estando prevista nas competências da Assembleia Geral, do Conselho Diretivo, nem do Conselho Fiscal, nem do Conselho Leonino, tenho que concluir que V.Exa, em cumplicidade com o Conselho Diretivo, alterou os estatutos, criando um órgão à medida das suas legitimas ambições, mas de forma ilegítima.”

    A Mesa do Sporting, por um ex-presidente, um presidente demissionário, uma presidente de transição e um não presidente

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