Dias depois de a Tesla ter admitido que o futuro imediato passa pela produção de uma bicicleta eléctrica, eis que também a General Motors (GM) adere às duas rodas, apresentando um velocípede eléctrico, como forma de mobilidade sustentável para curtas distâncias, idealmente fora dos dias de chuva.

Esta decisão do gigante americano vem no seguimento de uma série de apostas neste domínio e não apenas por fabricantes tradicionais de automóveis. A Uber adquiriu a Jump, um empresa de bike sharing e depois introduziu o seu próprio serviço de scooter sharing, com o CEO a prever que “dentro de uma década a Uber oferecerá mais deslocações em bicicletas eléctricas e scooters do que em automóvel”. A Lyft, a maior concorrente da Uber, alinha pelo mesmo diapasão.

A GM, que já tem no mercado o Chevrolet Bolt, o automóvel eléctrico que vendeu na Europa como Opel Ampera-E, prepara-se para criar uma nova área de negócios com as e-bikes. Para tal concebeu não um, mas dois modelos, sendo que um é convencional e o outro dobrável, para permitir a sua arrumação na bagageira de um veículo. O motor eléctrico não acciona a roda, mas sim a pedaleira, tendo a bateria posicionada imediatamente por cima. Contudo, ao assumir-se como bicicletas Class 1 e-bike, os veículos de duas rodas da GM não possuem acelerador, com o motor eléctrico a facilitar apenas o trabalho do ciclista, aliviando-lhe o esforço.

Se as bicicletas foram apresentadas, falta ainda atribuir-lhes um nome. Para tal, a GM lançou um concurso, que pode ver em www.ebikebrandchallenge.com, desafiando os interessados a proporem o nome mais giro até 26 de Novembro. O autor da denominação vencedora receberá 10.000 dólares, cerca de 8.900€, com os nove classificados seguintes a ganharem 1.000 dólares cada.

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