Uma sondagem Expresso/SIC relativa às intenções de voto dos portugueses nas próximas eleições legislativas, feita entre 9 e 21 de fevereiro em colaboração com o ISC/ISCTE, projeta o PS como o partido mais votado nas eleições de 6 de outubro. O partido de António Costa, que é atualmente Governo, soma 37% das intenções de voto dos portugueses, um valor insuficiente para obter maioria absoluta. Em segundo lugar surge o PSD, com 25% dos votos.
Seguem-se CDS, CDU e Bloco de Esquerda, todos eles com 8%. Com 3%, o PAN é o partido que mais cresce proporcionalmente em relação às últimas eleições legislativas de 2015. À época, obteve 1,39% dos votos e elegeu pela primeira vez um deputado, André Silva. O Aliança de Pedro Santana Lopes surge com 2% das intenções de voto nesta sondagem e os restantes partidos juntos somam 3% das preferências.
- PS 37%
- PSD 25%
- CDS 8%
- CDU 8%
- BE 8%
- PAN 3%
- Aliança 2%
- Outros partidos 3%
Face às eleições de 2015, o Partido Socialista sobe perto de 5% nesta sondagem da SIC/Expresso. Tornar-se-ia o partido mais votado, porém continuaria a necessitar de apoio parlamentar para aprovar Orçamentos do Estado e governar. PSD e CDS, que em 2015 concorreram coligados e obtiveram 38,5% dos votos, somariam agora 33% juntos.
O Bloco de Esquerda, que em 2015 teve 10,19% dos votos, cai nas intenções de votos dos portugueses para as legislativas, de acordo com esta sondagem: soma agora 8% de intenções de voto. O PAN — Pessoas-Animais-Natureza mais do que duplicaria os votos obtidos em 2015, caso a sondagem se confirmasse. Já o Aliança de Pedro Santana Lopes entraria no parlamento com 2%. Os valores acima apresentados foram calculados excluindo a abstenção e distribuindo proporcionalmente os votos dos indecisos.
O mais popular é Marcelo, a menos popular é Cristas
A sondagem SIC/Expresso calcula ainda o índice de popularidade dos líderes partidários e políticos do país. O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa é o político mais popular: tem um índice de popularidade de 8.1, numa tabela de zero a dez. Seguem-se António Costa com 5,8, Catarina Martins com 4,9, Jerónimo de Sousa e Rui Rio com 4,7 cada um, André Silva com 4,3 e Assunção Cristas com 4,0.
Para esta sondagem, foram “contactados 2541 lares elegíveis”, tendo sido realizadas “801 entrevistas válidas”. A taxa de resposta foi de 32% e a “margem de erros máxima associada a uma amostra aleatória simples de 801 inquiridos é de mais ou menos 3,5, com um nível de confiança de 95%”. O número de indecisos, contudo, continua alto: 17% dos inquiridos “não sabe” em quem votaria, caso as eleições legislativas fossem agora. Há ainda 9% de pessoas que afirmaram não tencionar votar nas próximas legislativas.