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  • António Costa, Guerra dos Tronos “com esteroides” e paraísos fiscais. Os (poucos) momentos quentes de um debate morno

    A nossa cobertura sobre o debate com os candidatos à presidência da Comissão Europeia fica por aqui. O Observador fez uma análise a este debate, que, apesar de contar com seis candidatos em palco, não conseguiu aquecer. Houve frases fortes como a de uma “Guerra dos Tronos com esteroides” que é o Brexit ou a disputa entre Timmermans e Weber sobre o caso português, mas as discussões dos temas ficaram-se pela rama.

    António Costa, Guerra dos Tronos “com esteroides” e paraísos fiscais. Os (poucos) momentos quentes de um debate morno

    Este minuto-a-minuto fica por aqui. Obrigada por ter estado connosco.

  • O debate encerra com as alegações finais.

    Frans Timmermans diz que espera que o debate tenha ajudado à decisão. “Quero pedir-vos: escolham. Se não votarem, outros vão tomar a vossa voz”, diz. “Votem na pessoa ou no partido que achem que melhorará a vossa vida. Não se tornem indiferentes.”

    Manfred Weber invoca a memória do avô e diz que ele provavelmente consideraria esta a melhor Europa de sempre. “Quero começar um novo capítulo, com otimismo”, promete. “E quero fazê-lo de forma democrática. Vocês irão decidir a composição desta Câmara e os temas que serão discutidos. Quero que ela seja democrática.”

    Margrethe Vestager começa por pedir uma Comissão igualitária, com o mesmo número de homens e mulheres. “É preciso coragem para ultrapassarmos as nossas diferenças e conseguirmos soluções comuns”, resume. “O voto é poder. Votem, se não outros usá-lo-ão por vocês.”

    Jan Zahradil: “Nenhum de nós está contente com o estado da UE, mas cada um de nós tem uma receita diferente”, diz, antes de destacar que vem de um país “de uma zona diferente da Europa” onde se valoriza mais “a identidade nacional” — algo que pode não ser compreendido pelos outros países, diz.

    Ska Keller começa por falar dos jovens que têm saído à rua, “com raiva dos políticos” e que transformaram essa raiva em ação. “Temos de fazer o mesmo”, diz. “É preciso uma força forte no Parlamento Europeu que lute por uma mudança económica e ecológica.”

    Nico Cué sublinha que os líderes europeus “falam muito, mas não resolvem os problemas”. “Queremos uma UE que agarrem o touro pelos cornos e enfrentem os problemas”, afirma. “A Esquerda Europeia é o único partido que pode fazer essa mudança.”

  • Neste ponto, a comissária Vestager (ALDE) diz que é necessário “falar de forma diferente”, mas “falar a verdade”. “Temos de fazer algo para acabar com as fake news e com todo o lixo que anda por aí. Para darmos às pessoas coisas para pensarem”, remata.

  • Zahradil: "Não acho que 'mais Europa' é a resposta para todos os problemas, como o PPE e os S&D têm feito"

    Nico Cué diz que há “um risco de que a UE seja desmantelada”. E isso começa pela austeridade que foi aplicada aos países do sul. “Não admira que as pessoas se virem para os extremos”, lamenta. “Mas é preciso fazer uma escolha: ou se é submisso aos mercados ou se apoiam as pessoas. E o que tem sido feito? Corta-se-lhes as pensões, reduz-se-lhes os salários.” Deixa uma mensagem para os grandes partidos: “Vocês são responsáveis.”

    Manfred Weber (PPE) afirma que é preciso lutar contra os extremismos: “Temos de defender a UE, não há dúvida.” E o candidato também destaca o Brexit como um exemplo de que os britânicos não se sentiam europeus e de como isso não pode acontecer em mais países. “Introduzimos um mecanismo para a defesa do Estado de Direito, isso tem de ser aplicado”, pede, referindo-se a regimes como o da Hungria.

    O candidato do ACRE faz a defesa das “pessoas comuns” que sentem “a sua forma de vida tradicional ameaçada” pela UE. “Sou a favor da integração europeia, mas quero uma UE que faça menos, mas melhor. Não acho que ‘mais Europa’ é a resposta para todos os problemas, como o PPE e os S&D têm feito.” Timmermans responde-lhe com a chegada do PiS na Polónia, que faz parte no ACRE, ao poder. “Como explica que naquele país, mesmo com um partido como o PiS no poder, as pessoas continuam a dizer que querem pertencer à UE?”, questiona-o. “75% dos meus cidadãos não querem aderir ao Euro”, relembra-lhe Zahradil na resposta, dizendo que “ser a favor da Europa não significa estar a favor de tudo o que vem da Europa”.

  • Timmermans sobre o Brexit: "É a Guerra dos Tronos com esteróides"

    O último tema deste debate é o euroceticismo. “Como explica o crescimento do euroceticismo e qual é o seu grau de responsabilidade?”, questiona a moderadora.

    A candidata dos Verdes diz que o problema está no nacionalismo. “Uma coisa que podemos fazer é não lhes dar demasiado espaço”, diz, referindo-se aos nacionalistas. “Como partidos europeus temos de tomar uma decisão: colaboramos com as forças extremistas? Infelizmente o EPP decidiu fazê-lo, na Áustria e com Órban”, diz.

    Frans Timmermans reconhece responsabilidades: “Muita gente que votava no meu partido agora vota nestas forças. Isso é culpa nossa. Não acreditam em nós”, afirma. “Olhem para o Reino Unido: agora parece a Guerra dos Tronos com esteróides.” As soluções, diz, foram faladas esta noite. “Temos de nos unir nesta ideia em torno da UE para resolver os nossos problemas no futuro.”

  • Weber defende fim do sistema de unanimidade para a política externa: “Demorámos quatro semanas a tomar uma posição contra o regime de Maduro por causa de membros como os italianos e os gregos. Não pode ser”

    Weber começa por responder a Timmermans: “Temos muitos amigos na América”, relembra. “É por isso que não sou contra o povo americano. Eu ofereceria ao Presidente dos EUA uma parceria comercial, mas apenas em troco de uma parceria.” O facto de o mecanismo de decisão ser de unanimidade entre Estados-membros, diz, enfraquece a UE na rapidez da sua decisão. “Vimos isso na Venezuela, por exemplo. Temos de passar para um sistema de maioria.”

    “36 milhões de empregos na UE estão dependentes de acordos comerciais”, relembra Weber. “Não entendo como os partidos da esquerda não defendem claramente isto.”

    Nico Cué pede para responder: “Mais uma vez, isso são palavras bonitas, mas a verdade é que as questões sociais e ambientais estão a ser destruídas com esses acordos”, diz. “Os europeus não conseguem manter a qualidade de vida.” Os acordos de livre comércio, diz Cué, “estão a destrui-la”. Já Ska Keller diz que os acordos são “o instrumento e não o objetivo”: “Temos de ter cuidado e perceber que tipo de comércio fazemos e que objetivo tem esse comércio”.

    Já Jan Zahradil pede para responder à afirmação de Weber de há pouco, sobre a possibilidade de a política externa passar a ser decidida por voto maioritário e não unânime. Dando o exemplo da Líbia, onde Estados-membros como Itália e França apoiam forças diferentes, Zahradil pergunta: “Como pode defender isto?”. Weber responde que é precisamente no caso da Líbia ou da Venezuela que isto é importante: “Demorámos quatro semanas a tomar uma posição contra o regime de Maduro por causa de membros como os italianos e os gregos. Não pode ser”, afirma.

  • Timmermans: "É a primeira vez que temos um Presidente dos EUA que quer uma Europa fraca e dividida"

    Passando agora para a política externa, a pergunta dos moderadores é a seguinte: “Está disponível a abrir os mercados europeus a produtos agrícolas norte-americanos, mesmo que transgénicos, como Trump defende?”

    Ska Keller responde prontamente que não, mas acrescenta que é necessário destacar que a UE tem de defender os direitos humanos. “Não somos coerentes. Ao mesmo tempo que somos os maiores doadores monetários nesta área, andamos a enviar armamento para zonas de conflito”, lamenta.

    Timmermans defende “a união”. “Mas se temos líderes na UE que são melhores amigos com Putin e que vão a audiências com Trump, que quer enfraquecer a UE, como podemos ter união?”, questiona-se. “É a primeira vez que temos um Presidente dos EUA que quer uma Europa fraca e dividida”, avisa, antes de nomear de novo Vladimir Putin e acrescentar Nigel Farage e Matteo Salvini como adversários nesta questão.

  • Weber quer impostos para a área digital

    “Fiquei orgulhoso quando a Comissão decidiu agir contra a Irlanda”, diz Weber, referindo-se à questão dos paraísos fiscais. Os impostos sobre a área digital são uma solução. “Acredito na liberdade do mercado, mas em áreas específicas, como a digital, precisamos de uma política comum”, defende o candidato do EPP.

  • Evasão fiscal: "É tempo de passarmos das palavras bonitas às ações duras", pede Cué

    Timmermans começa com uma sugestão: 18% como uma taxa mínima de imposto que deveria ser aplicada em todos os Estados-membros. E recorre também ao humor: “Alexa, quando é que a Amazon vai começar a pagar os seus impostos?”, diz, como se perguntasse à assistente virtual da própria Amazon.

    Jan Zahradil opõe-se por completo à proposta de Timmermans, dizendo que “a UE não é um Estado” e, portanto, não pode definir política tributária. “Acredito, contudo, que a fuga aos impostos deve ser proibida”, diz. “Como?”, pergunta o socialista. “Através de troca de informações sobre com lucros superiores a 750 milhões”, propõe.

    Já Nico Cué sublinha que “há áreas na Europa onde os serviços públicos estão esgotados” e a “harmonização dos impostos ao nível europeu” poderia ajudar a combater isso. “É tempo de passarmos das palavras bonitas às ações duras”, pede.

  • "Para mim, paraísos fiscais são países onde toda a gente paga aos seus impostos", diz Margrethe Vestager

    Sobre a fuga aos impostos, sobretudo de grandes empresas, a comissária Margrethe Vestager começa por atacar de imediato a Apple. “É muito generoso quando diz que alguns só pagam 5%, quando há alguns que só pagam 0,5%, como a Apple”, diz para o moderador.

    “Os Estados-membros alteraram os impostos na Irlanda, no Luxemburgo, nos Países Baixos, em Malta, no Chipre, porque a mudança está a caminho”, garante. “A maioria das empresas paga os seus impostos, portanto isto é injusto e tem de mudar.” Questionada sobre se os países que mencionou são “paraísos fiscais”, Vestager fugiu com humor à questão e pegou na expressão à letra para responder: “Para mim, paraísos fiscais são países onde toda a gente paga aos seus impostos.”

    Ska Keller também defende uma taxa mínima de impostos, sobretudo para as empresas de tecnologia. “Não deve haver exceções à transparência, a transparência tem de ser para todos.”

  • Clima. Weber, debaixo de fogo, riposta: "Tenho-me reunido com sindicatos que me dizem 'se aprovar as medidas dos Verdes, vamos ficar sem empregos'"

    Ainda sobre o clima, Jan Zahradil fala na necessidade de introduzir “mudanças graduais” e de forma “socialmente sustentável”. “Os fundos da PAC deveriam ser mais orientados para questões ambientais e não só de produção, favorecendo por exemplo as produções biológicas”, exemplifica.

    Nico Cué, por seu turno, pede uma “iniciativa pública”. “Não podemos dizer que não há dinheiro, utilizámos 3 mil milhões para salvar os bancos”, diz.

    Já Manfred Weber (PPE) quer uma UE que tenha “neutralidade carbónica” e diz que o seu partido está “totalmente determinado” em consegui-lo. Mas há preocupações: “Os trabalhadores industriais podem não conseguir fazer esta transição, os habitantes das zonas rurais também não”, diz. “O EPP continuará a ouvir as suas vozes”, promete.

    Timmermans pede para responder. “Detesto a conversa de que isto vai doer aos mais pobres e aos pensionistas. Sabe como é que vai doer? Se não fizermos nada, sobretudo aos mais pobres”, afirma. Ska Keller junta-se ao ataque e questiona Weber porque razão não votou a favor de medidas como a imposição de limites às emissões de gases em Estrasburgo. “Porque o meu partido está a tentar unir as coisas”, responder o candidato do EPP. “Tenho-me reunido com sindicatos que me dizem ‘se aprovar as medidas dos Verdes, vamos ficar sem empregos'”. Para o candidato, é necessário equilibrar todos estes pontos.

    Mas agora é a vez de Margrethe Vestager (ALDE) se atirar a Weber, relembrando-lhe que os membros do EPP na Comissão não defenderam medidas relacionadas com o clima na Comissão Europeia por serem daquele partido: “Nós agimos como uma equipa e as preocupações com o clima estão acima dos partidos”, avisa-o a comissária. Também Cué ataca Weber: “Vocês deixaram que viesse aço de fora da Europa, que irá poluir duas vezes mais”, atira.

  • Uma aliança "de Tsipras a Macron" pelo ambiente?

    O tema passa agora para o ambiente e o clima.

    Margrethe Vestager (ALDE): “Enquanto fazemos algo sistémico, cada um de nós pode contribuir com as nossas escolhas pessoais”, sugere a comissária europeia. Já Ska Keller, candidata dos Verdes, é confrontada com a possível perda de empregos que a transição para uma economia verde poderia trazer. “Seriam criados empregos com a economia verde, mas neste momento estamos a dá-los à China”, lamenta-se a candidata, culpando os restantes partidos pelas medidas que se recusam a aprovar.

    Timmermans apoia Keller e pede uma aliança entre os dois, juntamente com Cué, pedindo o apoio do ALDE. “Vamos trabalhar juntos nos próximos cinco anos para que a crise climática esteja no topo da nossa agenda”, com “uma aliança de Tsipras a Macron”. Então poderiam ser aplicadas medidas como impostos sobre o combustível utilizado nos aviões ou um imposto sobre o CO2. “Porque não estamos ainda a aplicar estas medidas?”, questiona-se.

  • Jan Zahradil dirige agora uma pergunta a Timmermans: “Concorda que há níveis de desemprego muito variados nos diferentes países da Europa e que isto é prova de que os governos nacionais são mais capazes de arranjar soluções para os seus próprios mercados laborais do que a Comissão?”

    Timmermans responde com os fundos europeus: “Se aplicássemos o mesmo princípio aos fundos, a República Checa hoje não seria tão rica como é, não concorda?”, diz referindo-se ao partido do candidato do ACRE.

  • “Se um jovem está desempregado, terá um salário mais baixo no futuro, por isso combater o desemprego jovem é fulcral”, resume a candidata dos Verdes, Ska Keller. De seguida, pede para que se invista na economia verde, que ajudará a criar empregos e sustentará a transição energética.

  • Timmermans: "Quando António Costa apresentou programas para criar mais emprego, o senhor Weber sempre disse 'castigue-se Portugal!'"

    Frans Timmermans também arranca com Portugal: “Quando António Costa apresentou programas para criar mais emprego e a Comissão Europeia disse que sim, o senhor Weber sempre disse ‘castigue-se Portugal!'”, ataca o representante dos socialistas.

    Em termos concretos, pede a expansão do programa Erasmus para toda a gente, estando na escola ou não; pede também um salário mínimo que seja em média 60% do salário médio. “Baixem a idade de voto para os 16 anos, para que os jovens tenham uma palavra a dizer”, pede ainda.

    Manfred Weber pede para responder a Timmermans e destaca que os socialistas Moscovici e Djisselbloem estiveram em lugar de destaque nos últimos cinco anos. “E hoje em dia é o ministro das Finanças socialista de Portugal que está à frente do Eurogrupo! Os socialistas não devem atacar as suas próprias políticas.”

    Timmermans responde, dizendo que Juncker tinha aprovado os planos para Portugal e Weber foi contra. “Portugal está a crescer porque eles puseram um travão à austeridade e é o que outros governos deviam estar a fazer”, sentencia.

  • Nico Cué: "Um salário mínimo europeu que faça valer a pena acordar de manhã, é isso que os jovens querem"

    O candidato da Esquerda Europeia, Nico Cué, defende a necessidade de acabar com a precariedade e os contratos de zero horas. “Um salário mínimo europeu que faça valer a pena acordar de manhã, é isso que os jovens querem”, declara.

    Margrethe Vestager, representante do ALDE, sublinha a necessidade de haver formação específica. “Temos de promover uma economia que dê uma qualidade de vida aceitável”, declara. “Os parceiros sociais têm de nos ajudar.”

  • Weber: "No Porto conheci um estudante que me falou não do salário mínimo, mas sim de empregos"

    O tema agora é o da austeridade, com destaque para os programas que foram aplicados em programas como a Grécia e Portugal, e o seu impacto no emprego.

    Jan Zahradil (ACRE) diz que são necessárias “soluções à medida para cada país”, porque há economias diferentes consoante os diferentes países.

    O candidato do PPE, Manfred Weber, recorda quando esteve no Porto: “Conheci um estudante que me falou não do salário mínimo, que foi aumentado pelo Governo socialista, mas sim por empregos, empregos bem-pagos. É nisso que temos de nos focar.”

  • Timmermans: "Cada vez que alguém morre no Mediterrâneo, a Europa perde parte da sua alma"

    “Cada vez que alguém morre no Mediterrâneo, a Europa perde parte da sua alma”, sentencia o socialista Frans Timmermans.

    Critica as multas para aqueles que resgatem os barcos à deriva, como propôs o Governo italiano e concorda com Weber na ideia de um “Plano Marshall para África”. “Precisamos de solidariedade”, sublinha.

    Ska Keller, dos Verdes, utiliza também a palavra “solidariedade”, várias vezes. “O que é totalmente inaceitável é o que está a acontecer no Mediterrâneo, as pessoas estão a morrer afogadas. Os italianos dizem-lhes para telefonar à Líbia, na Líbia ninguém atende o telefone, há uma guerra civil a decorrer lá.”

  • "As palavras do senhor Weber são escandalosas", diz o candidato da Esquerda Europeia

    Nico Cué relembra que ele mesmo é filho de um migrante, classifica a imigração como uma “oportunidade” para a Europa, que pode “rejuvenescer”. “Estamos a falar de 0,5% da população europeia”, relembra. “As palavras do senhor Weber, a falar numa solução final para as migrações, são escandalosas”, acusa.

    Margrethe Vestager, por seu turno, diz que “as migrações estão aqui para ficar” e, por isso, é necessário lidar com elas. “Os europeus têm o coração aberto para os refugiados”, declara, dizendo que o que falta é uma solução comum. “Temos de fazer isso juntos, caso contrário falharemos.”

  • Weber reforça necessidade de "recuperar o controlo das fronteiras"

    “O que temos de fazer é combater os traficantes, temos de estabelecer postos nos países terceiros”, propõe Jan Zahradil como solução, sublinhando ainda que é necessário “estabilizar a situação em África”.

    Manfred Weber, por seu turno, reforça que é necessário “recuperar o controlo das nossas fronteiras”, pedindo por isso mais 10 mil efetivos para o programa Frontex. No entanto, destaca que aquilo que se vê em Lampedusa não pode ser aceite. “É preciso um Plano Marshall para África”, diz. “Controlo apertado das fronteiras e responsabilidade humanitária”, resume, é o seu programa. Algo que tem sido feito já por Angela Merkel e Juncker, diz Weber.

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