O Supremo Tribunal de Gibraltar autorizou esta sexta-feira o prolongamento por 14 dias do arresto do petroleiro iraniano intercetado na quinta-feira, até 19 de julho, anunciou o procurador-geral do território britânico no extremo sul de Espanha.

O navio, “Grace 1”, é suspeito de transportar petróleo para a Síria, violando as sanções internacionais impostas a Damasco.

As autoridades de Gibraltar estão a investigar a origem e destino do petroleiro e enviaram inspetores a bordo, sem que até ao momento tenha havido qualquer detenção.

Os 28 tripulantes do navio, maioritariamente indianos, paquistaneses e ucranianos, permanecem a bordo e estão a ser interrogados como testemunhas, segundo fonte do governo local.

O Irão criticou o apresamento do petroleiro e instou o Reino Unido a libertá-lo imediatamente.

Espanha disse na quinta-feira que a decisão de travar o navio foi realizada a pedido dos Estados Unidos, mas Gibraltar negou hoje essa informação, afirmando que agiu por decisão própria “baseada na violação de leis existentes e não em considerações políticas estrangeiras”.

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