Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • O liveblog do Observador fica por aqui. Obrigado por nos ter acompanhado esta noite na primeira volta das diretas do PSD. Prometemos voltar no próximo sábado, onde se ficará a saber quem será o próximo líder do PSD.

  • Pinto Luz: A crónica de uma não vitória anunciada

    Pinto Luz e a crónica de uma não vitória anunciada. Por quem? Não esclareceu

  • Rui Rio ganha a primeira volta das eleições diretas do PSD. Pela primeira vez na história do partido haverá segunda volta

    Na próxima semana há novo confronto entre Rui Rio e Luís Montenegro. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Guerra das distritais. Rio ganhou 12 distritais e Açores, Montenegro ganhou 6 distritais e Pinto Luz duas

    Rui Rio venceu em 12 das 19 distritais do continente (Aveiro, Beja, Bragança, Europa, Évora, Faro, Guarda, Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real) e também nos Açores.

    Luís Montenegro venceu em 6 das 19 distritais (Braga, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Lisboa AO, Viseu)

    Miguel Pinto Luz venceu em 2 das 19 distritais do continente (Lisboa e Setúbal) e ainda venceu na Madeira (embora os votos não contassem para a votação).

  • Rio confiante na matemática: basta apoiantes de Pinto Luz ficarem em casa

    “Matematicamente bastava até alguns votantes de Miguel Pinto Luz não votarem para eu ganhar”. É assim que Rui Rio responde à pergunta sobre o que o leva a crer que ganha na segunda volta.

    Termina assim a intervenção de Rui Rio, visivelmente bem humorado. Foi o único dos três candidatos que respondeu às perguntas dos jornalistas depois de uma intervenção inicial.

    Rui Rio recusou um debate com Luís Montenegro durante a próxima semana. O desafio foi lançado por Montenegro no seu discurso em reação aos resultados desta primeira volta. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Rio confiante: "A unidade é mais fácil em torno do mais forte"

    Rio otimista com a vitória à segunda volta: “Acho que a unidade se faz muito mais rapidamente em torno do mais forte do que do mais fraco”, diz.

  • Rio pede que voto seja livre

    “São preciso tão poucos votos que quase que dá para ir bater à porta de cada um”, brinca Rui Rio, afirmando que não é dono da consciência de ninguém, pelo que não sabe para onde vão ser transferidos os votos de Miguel Pinto Luz. “A única coisa que peço é que o voto seja livre e que as pessoas pensem pela sua cabeça”, disse.

  • Rio recusa debate com Montenegro

    Questionado sobre o desafio lançado por Luís Montenegro para um debate na próxima semana, Rui Rio diz que o último debate que os candidatos tiveram “não foi prestigiante” e não favoreceu a imagem do partido. Logo, a resposta fica implícita: é não.

    “Mantenho a mesma posição, não mudo por ir para segunda volta. Participei num debate e acho que não foi prestigiante para o PSD. Portanto, um debate para uma eleição interna corre sempre o risco de acontecer aquilo”, disse.

  • "Posso somar mais uma vitória ao meu currículo"

    Agora a fase de perguntas: a primeira pergunta é se Rio considera esta uma vitória com sabor a derrota. Ouvem-se apupos entre a plateia. “Não, obviamente que quem tem um resultado tão expressivo como este pode somar mais uma vitória ao currículo”, diz Rio.

    Rio faz as contas às suas vitórias e derrotas “desde a associação de estudantes” e conclui que só teve “uma derrota”, a das legislativas. Ou seja, Rio não contabiliza a derrota do PSD nas europeias de maio como sua, apesar de ser ele o líder do partido. Já o resultado desta noite soma-se às “n vitórias” que tem no currículo. “Quando muito para a semana somo mais outra”.

  • Em termos ideológicos, Rio reafirma que o PSD deve ser recolocado ao centro, já que a geringonça levou o PS para a esquerda. “Estou aqui por Portugal e quero fazer do PSD um instrumento eficaz para servir Portugal”, termina.

  • Rio quer PSD centrado no debate de ideias e não na luta de lugares

    Rui Rio volta agora a lembrar quais são os seus objetivos para os próximos dois anos à frente do PSD. Dar prioridade às autárquicas é “uma das bandeiras” de Rui Rio, que quer reafirmar a partir do Porto onde foi autarca durante 12 anos. A abertura do PSD à sociedade é outro dos objetivos para os próximos dois anos, com Rui Rio a sublinhar que o importante é o debate de ideias e não a conquista de lugares.

    “Todos os que me apoiaram e agora não apoiam é por causa do lugar que não tiveram ou do lugar do seu amigo”, diz ainda numa crítica lançada aos opositores.

    Outro dos objetivos de Rio é uma oposição construtiva e credível. “Temos obrigação de criticar mas com fundamentação”, diz, afirmando que é preciso credibilizar a política e o PSD. “Temos de concordar com as propostas em função do mérito delas e não de quem as apresenta”, diz, acrescentando: “Na política não somos inimigos, somos adversários, queremos todos servir o país, mas temos óticas diferentes para o fazer”.

    Resumindo, “se aumentarmos a implantação autárquica, se abrirmos o partido à sociedade e se fizermos uma oposição construtiva, não tenho dúvidas de que conseguiremos reconquistar a confiança dos portugueses. É esta a receita de Rui Rio.

  • "Devia estar chateado com o Miguel Pinto Luz, que me obrigou a ir à segunda volta"

    Finalmente os agradecimentos aos adversários, que ambos já telefonaram a Rui Rio a felicitar pela vitória. Rio até brinca: “com Miguel Pinto Luz até devia estar chateado porque me obrigou a ir à segunda volta, mas eu perdoo e felicito-o”, disse. E sublinhou que quando ganhar na segunda volta vai “contar com Miguel Pinto Luz, com Luís Montenegro e com os respetivos apoiantes”.

  • "Todos os votos que entraram na urna a meu favor foram por convicção"

    “Não há nenhum voto que tenha entrado na urna a meu favor que não tenha sido por convicção: eu não negociei um único lugar. Não disse a ninguém para arrancar votos em troca disto ou daquilo, ninguém votou no seu interesse pessoal, todos votaram por convicção”, diz agradecendo aos militantes que votaram nele. E deixou uma promessa: “assim vai voltar a ser na segunda volta”.

  • "Isto pelas regras antigas estava arrumadíssimo, mas comigo nada é fácil"

    Rio volta a pedir “mais um bocadinho”. “É mais um bocadinho e nós chegamos lá”, diz, lembrando que faltam só seis dias (o sétimo é hoje).

    “É a primeira vez que há segunda volta, isto pelas regras antigas estava arrumadíssimo, mas comigo nada é fácil, é sempre preciso mais”, disse, desencadeando aplausos na plateia.

  • Rio faz agora um agradecimento “pouco comum”: a todos os portugueses que não são militantes do PSD mas que nos espaços públicos que percorreu o apoiaram e disseram que “queriam que eu ganhasse” e que “não podia desistir”. Apesar de ser uma eleição interna, Rio diz que o apoio dos portugueses em geral tem tanto ou mais valor do que o voto dos militantes. São 40 mil militantes nos cadernos eleitorais e 10 milhões de portugueses: Rio diz que o apoio dos não-militantes também deu “ânimo” à decisão de se voltar a recandidatar.

  • Rio fala em vitória "expressiva" e "orgulho": "Fiquei a 0,56% da maioria", diz

    Rio fala em vitória “expressiva” e “orgulho”: “Fiquei a 0,56% da maioria”, diz, criticando o facto de uma revista ter escrito ontem que uma das características de Rui Rio era ser um “perdedor”. Rio ri-se.

  • Rio pede "mais um esforço" aos militantes para voltarem a votar

    Rui Rio fala agora. Começa por dedicar as primeiras palavras aos militantes do PSD por terem “participado massivamente nestas eleições”. “Se olharmos para o caderno eleitoral, este anda muito mais perto do que é a realidade”, diz, pedindo “mais um esforço” aos militantes para votarem no próximo sábado.

  • Palmas e gritos de “PSD!” na entrada de Rui Rio na sala do hotel do Porto. “Rui vai em frente, tens aqui a tua gente!”

  • Rio prestes a entrar na sala. Espírito agridoce entre a equipa

    O espírito que reina entre a equipa que está no Porto para apoiar Rui Rio é “agridoce”. “Foi por pouco”, comenta-se na sala, onde não há grande entusiasmo apesar da vitória.

    Rio está prestes a entrar na sala.

  • #SoaresEffect2020. Depois de Pedro Pinto, Luis Menezes lembra Presidenciais de 1986

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